Na sua maravilhosa mensagem de estímulo, a estimada amiga Ubaldina
ressaltou seu sentimento com brilhante texto, que é transcrito a seguir: “Caro Antonio Adalmir Fernandes,
sua mensagem, na forma ‘original’ está irreprochável, irretocável. Para
entender seu alcance, não são necessários maiores esforços de lógica e de
análise contextual. Está claro, como água cristalina, que você disse que os
aplausos, dada sua efemeridade e pouca consistência, são uma homenagem pequena,
diante do grande contributo dado por Seu Cassimiro à cidade de Uiraúna, verdadeiro
e querido herói que foi para nossa terra. E isso é verdade. Não entendi, até
agora, o porquê desse imbróglio... Parabéns sempre!! Você tem a clarividência e
o talento inigualáveis para fazer tantas homenagens a pessoas que plantaram a
história de nossa terra!”.
É mais do que evidente que a
emoção tomou conta de mim e eu confessei que chorei ao ler a aludida mensagem,
revestida dos sentimentos comovedores, consoladores e amáveis, sob a forma de
apoio e muita lucidez na explanação, que não poderia proporcionar tanta alegria
para quem momentos antes se sentiu tão arrasado por ter imaginado que pudesse
ter contribuído para a tristeza de outrem, tão somente por ter tentado
demonstrar o sentimento do meu coração em querer que os fatos sejam vistos
apenas na extensão da sua realidade irretocável.
Na verdade, o seu espanto sobre o
episódio coincide com o meu pensamento acerca da mesma matéria, ficando
evidente que a minha intenção foi exatamente a de dizer, com palavras objetivas
e diretas, que é preciso se homenagear nossos heróis por meio de atos da
expressividade de seus valor e merecimento, conquanto os aplausos sejam também
forma de reconhecimento por algo realizado de saudável, eles não passam de mera
fantasia, efemeridade, em termos objetivamente do significado da gratidão
merecida pelo agraciado.
Ou seja, seria o mesmo que se
dizer: já que não tem algo que melhor simbolize o seu verdadeiro valor, vão aí
os nossos aplausos e se conformem com eles, porque é precisamente o que existe
para prestigiar nada mais, nada menos alguém que foi ou é herói, por natureza,
de uma comunidade, por seus preciosos atos, que certamente faz jus à honraria
muito acima disso, para que os nomes dos bravos heróis constem permanentemente
no Panteão da história dos grandes homens da cidade, exatamente por terem se
destacado entre seus conterrâneos.
Reitero aqui o que acabei de
dizer em relação a outra mensagem sua, prezada amiga Ubaldina, que é sempre
motivo de prazer o seu comentário em estímulo ao meu trabalho literário, diante
do seu sentimento de vivos apoio e incentivo às minhas ponderações, como no
presente caso, em que eu realmente me senti culpado por algo que tive senão o
desejo de prestigiar, por meio de gesto mais adequadamente possível ao
merecimento do homenageado, em reconhecimento ao legado de quem se tornou
célebre pelo expressivo exemplo de humanismo e amor ao próximo.
A sua solidariedade a mim tem o
condão de trazer o brilho da esperança e da vontade de continuar escrevendo
exclusivamente com a finalidade de se alcançar alegrias e nunca se pensar em
tristeza, porque o mundo fica cada vez melhor quando a gente busca a construção
apenas da felicidade.
Muito obrigado nobre doutora
Ubaldina Fernandes, rogando aos céus que as graças divinas estejam sempre na
sua companhia.
Brasília, em 18 de junho de 2019
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