O presidente da República descartou demitir o
ministro da Justiça, diante do vazamento de conversas que supostamente ele
teria mantido com procuradores, na qualidade de juiz da Operação da Lava-Jato.
O mandatário brasileiro disse que se trata de "Possibilidade
zero. Acredito nele. E o Brasil deve muito a Moro".
O presidente declarou que a revelação dos diálogos
não compromete o ministro da Justiça, diante da certeza de que “o ministro
seria o primeiro a lhe dizer que fez algo errado.”.
O presidente afirmou que "Ele (o
ministro da Justiça) não inventou nada. Não inventou provas. Ele não precisa
inventar provas. Ele trocou diálogos com algumas pessoas".
O presidente disse que o país tem dívida com o
ex-juiz da Lava-Jato, por "prender corruptos" e "buscar
um ponto de inflexão" no combate à corrupção, que é "o câncer
do País".
O presidente disse que o ministro da Justiça segue
como um bom nome para a próxima vaga do Supremo Tribunal Federal, tendo
afirmado que "É uma possibilidade muito grande".
O ministro da Justiça e Segurança Pública afirmou,
diante dos vazamentos de conversas pela mídia, que pode ter cometido "descuido"
ao repassar informação para procuradores da Lava-Jato, por meio de aplicativo
de celular, quando foi juiz da citada operação.
Ele repetiu, como fez em entrevista ao jornal O
Estado de S. Paulo, que não fez nada ilegal na condução dos processos e que
os responsáveis pela invasão de celulares serão punidos.
Conforme mensagens publicadas pelo site The
Intercept Brasil, o então juiz da Lava-Jato teria repassado, informalmente,
pista sobre o caso do ex-presidente da República petista, para que o Ministério
Público a investigasse.
O ministro alegou que a troca de informações entre as partes é uma
rotina comum de juízes, promotores e advogados e concluiu: "Eu recebi
aquela informação, e aí sim, vamos dizer, foi até um descuido meu, apenas
passei pelo aplicativo. Mas não tem nenhuma anormalidade nisso. Não havia uma
ação penal sequer em curso. O que havia é: é possível que tenha um crime de
lavagem e eu passei ao Ministério Público".
Ele afirmou que somente se afastaria do cargo no
governo se houvesse "comportamento impróprio".
Ao ser perguntado nesta sexta sobre quem apontaria
uma conduta ilegal, o ministro reforçou que cometeu "descuido
formal", mas nada "ilícito. Eu acho que simplesmente receber uma
notícia-crime e repassar a informação não pode ser classificado como uma
conduta imprópria. Eventualmente pode ter tido havido algum descuido
formal, mas enfim, nisso não há nenhum ilícito se a indagação é nesse sentido.
Eu não cometi nenhum ilícito, estou absolutamente tranquilo com relação a todos
os atos que cometi enquanto juiz da Operação Lava-Jato.".
O ministro da Justiça repetiu que o caso está sendo
investigado e que há informações de invasão a celulares de jornalistas e
parlamentares, tendo dito, além disso, não acreditar na ação de uma pessoa
sozinha, mas de "grupo criminoso" para atacar as instituições
brasileiras e concluiu: "As instituições brasileiras estão sob ataque:
são pessoas ousadas".
Seria
interessante que esse imbróglio referente ao vazamento de conversas entre
integrantes da força-tarefa da Lava-Jato fosse discutido imune às ideologias,
em que não houvesse o mínimo de sensacionalismo e que se levasse em conta tão
somente os interesses da nacionalidade e o bem comum do povo, de modo que
estivesse em jogo a pura liberdade de manifestação do cidadão, imbuído apenas
do sentimento autenticamente de brasilidade, sem qualquer ranço ideológico,
paixão, fanatismo ou cegueira, prevalecendo exclusivamente a verdade pura e
limpa para que se pudesse tratar da cura dos cânceres da corrupção e da
impunidade, com vistas a possibilitar que o Brasil pudesse ficar completamente
livre dos maus políticos, aproveitadores, traidores da pátria, corruptos e
outros vermes poluidores da vida pública que se beneficiaram ilicitamente de
recursos públicos.
O
que se percebe, até o momento, é que todo portador de cegueira crônica,
imunizado pelo vírus do fanatismo e da paixão, condena com veemência a forma
como as tratativas que aconteceram para se chegar à conclusão de que a podridão
da corrupção havia tomado conta do Brasil e que era preciso colocar na cadeia,
pelo menos os principais próceres da organização criminosa, como forma de
cortar o mal pela raiz.
Não
se viu até o momento nada de suprema importância que tivesse o condão de forjar
algo para prejudicar os envolvidos, como manipulação de dados, informações ou
outra medida capaz de interferir no objeto das denúncias sobre os réus.
Ou
seja, quem tinha sido acusado de criminoso continuava sendo tratado e
qualificado como delinquente exatamente na extensão da denúncia integral, sem
qualquer alteração para mais ou para menos, em termos dos atos irregulares
praticados pelos denunciados e os que foram presos na Operação Lava-Jato é
porque não conseguiram provar a sua inculpabilidade quanto aos atos irregulares
de que se tratam.
O
que aconteceu foi apenas troca de informações entre integrantes de força-tarefa
para cuidar especificamente de caso especial, na extensão da sua capacidade
operativa, em termos de pessoal e mecanismos para se alcançar os objetivos de
investigação e julgamento de centenas de criminosos que sugaram, por meios
ilícitos recursos públicos.
Esse
objetivo foi devidamente alcançado e o resultado é que já houve centenas de
prisões de corruptos e a devolução aos cofres púbicos de milhões de reais, no
caso do petrolão, o que não teria sido possível se não fossem os esforços, as
estratégias e a determinação dos abnegados componentes da competente Operação
Lava-Jato comandada por ex-juiz que se encontra, agora, sendo massacrado por
pessoas com mentalidade exclusivamente contrária aos sentimentos de
brasilidade, limpeza moral da administração pública e licitude na gestão dos
recursos públicos, preferindo que o Brasil volte à bagunça da incompetência e à
esculhambação na aplicação dos recursos públicos, exatamente como vinha
acontecendo na gestão de governos recentes, à luz do que significa
exemplarmente negativo o escândalo do petrolão, cujos detalhamentos foram
devidamente esmiuçados pelas investigações promovidas pela força-tarefa da
Operação Lava-Jato.
Os
brasileiros precisam se conscientizar, em termos de verdade, integridade e
moralidade, para o fim de distinguir o que seja realmente prejudicial ao Brasil
e o que foi feito em benefício dos brasileiros, notadamente na extraordinária e
importante operação referente à apuração e à limpeza moral realizada por
notáveis brasileiros, mesmo que tivessem acontecido falhas formais, porque o
que interessa mesmo é o expressivo resultado em benefício para o Brasil, que
não tinha condições de continuar sendo dominado por quadrilhas e esquemas de
criminosos que saqueavam cofres públicos, fato a demonstrar que é inconcebível a
existência de muitos antibrasileiros que insistem em relutar pela volta dessa
triste realidade, muito bem simbolizada pelo escandaloso petrolão, que é prova
vida dessa perversidade perpetrada contra o Brasil e os brasileiros.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 15 de junho de 2019
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