domingo, 9 de junho de 2019

A distinção do bem


Em crônica intitulada “Expediente desonesto e injusto”, tive clara intenção de alertar as pessoas para a necessidade de maior cuidado no compartilhamento, via internet, especialmente pelo Facebook, de matéria versando sobre o envolvimento de pessoas, em razão de a sua fonte não ser verdadeira e ainda ter reflexo bastante prejudicial para elas.
Nesse contexto, recentemente, tive o cuidado de verificar a veracidade de notícia recebida no WhatsApp e constatei que já havia a confirmação, por entidades especializadas, sobre a falsificação da matéria.
Apesar disso, a sua divulgação vem sendo feita por meu de compartilhamento, sem o menor cuidado por parte dos envolvidos, que diretamente passam a ser cúmplices com o crime de disseminação de textos infundados e que não deveriam circular exatamente por serem fruto de inverdade e até de má intenção, por não corresponderem à realidade, cujos reflexos são notadamente prejudiciais à imagem e à honra de quem é alvo da fraude em divulgação.
Diante disso, um atento seguidor, o senhor Ditinho Minervino, fez importante comentário sobre o texto em referência, resumindo seu lúcido pensamento sobre as minhas crônicas, nos seguintes termos: “(...) acho que já falei: gosto de ver suas crônicas, porque não vejo partidarismo. Suas crônicas são ótimas e em cima dos acontecimentos. Quem achar ruim é porque a "CARAPUÇA" serviu, mas, repito, não vejo você fazer partidarismo. Critica ou elogia conforme o ato, independentemente do autor. PARABÉNS!”.
Como não poderia ser diferente, a resposta à aludida mensagem foi imediatamente, quando eu disse que tinha ficado feliz e agradecido por sua avaliação sobre o meu trabalho literário, que, com toda sinceridade, não faria sentido se eu tivesse o propósito de aproveitá-lo para satisfazer meu ego que não o da retidão, da honestidade, do respeito aos princípios humanitários, democráticos e cristãos, em estrita harmonia com a conduta retilínea de cidadania, brasilidade e humanitária.
É exatamente assim que imagino que as pessoas de bem precisam se conduzir na vida pública, agindo com simplicidade como qualquer pessoa de bem, procurando demonstrar imparcialidade e sentimento de amor ao próximo.
Não pode existir nada pior nesta vida do que a pessoa ser lembrada como indivíduo sem personalidade e ainda mais se aproveitando de momentos e episódios para demonstrar protagonismo do que, na verdade, não passa de demagogia e hipocrisia, como muitos fazem em nome da ideologia, que nada mais é do que ausência de personalidade, por defenderem algo que não representa a realidade dos fatos.
As pessoas normais e com o mínimo de racionalidade, isentas de pensamentos dominados por paixão doentia, sabem perfeitamente distinguir o certo do errado, a honestidade da desonestidade, o justo do injusto etc.
Asseguro, com a paz dos anjos no coração, que eu sou pessoa realizada na vida e feliz, em todos os sentidos como ser humano, justamente porque procuro fazer tudo com a consciência tranquila, no âmbito dos limites dos meus direitos e na certeza de que minhas obrigações como cidadão e cristão estão sendo observadas de acordo com a cartilha prudencial, ditada pela sabedoria da natureza, que tem como princípio fundamental assentado no desejo de que o homem precisa respeitar e acolher os sentimentos de seu próximo, para que a sua consciência permaneça serena e tranquila, na certeza de que a construção do bem é algo que depende muito de cada um de nós.
É preciso que haja conscientização, cada vez mais, no sentido de que a agressão, a incompreensão, os maus-tratos e outras maneiras deprimentes, em todas as suas formas, são instrumentos perniciosos que andam na contramão do bem e do amor, quando estes precisam ser disseminados em todos os atos de nossa vida.
Peço a Deus a inspiração e a graça da inteligência de continuar pensando grandemente e de nunca me desviar desse meu pensamento de retidão e de amor ao próximo, porque foi sempre assim que tenho procurado proceder em toda minha vida.
          Não quero dizer com isso que eu não seja pecador, mas procuro me corrigir, me policiar para que meus pecados sejam avaliados como veniais, sem o peso de prejudicar o meu próximo, na certeza de que, se isso vier a acontecer, é sinal de que o momento recomenda que eu deva parar de escrever, para que eu não tenha a infelicidade de desrespeitar o meu semelhante, que é sempre digno do meu melhor sentimento de consideração e amor.
Agradeço por sua generosidade, senhor Ditinho Minervino, na avaliação sobre as minhas crônicas, pedindo a Deus que lhe retribua com muita sabedoria, para puder continuar prestando importante contribuição ao meu trabalho literário e à minha pessoa.
Muito obrigado e um beijo no seu coração bondoso.
Brasília, em 9 de junho de 2019

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