Em crônica intitulada “Expediente desonesto e
injusto”, tive clara intenção de alertar as pessoas para a necessidade de maior
cuidado no compartilhamento, via internet, especialmente pelo Facebook, de
matéria versando sobre o envolvimento de pessoas, em razão de a sua fonte não
ser verdadeira e ainda ter reflexo bastante prejudicial para elas.
Nesse contexto, recentemente, tive o cuidado de verificar
a veracidade de notícia recebida no WhatsApp e constatei que já havia a
confirmação, por entidades especializadas, sobre a falsificação da matéria.
Apesar disso, a sua divulgação vem sendo feita por
meu de compartilhamento, sem o menor cuidado por parte dos envolvidos, que
diretamente passam a ser cúmplices com o crime de disseminação de textos
infundados e que não deveriam circular exatamente por serem fruto de inverdade
e até de má intenção, por não corresponderem à realidade, cujos reflexos são
notadamente prejudiciais à imagem e à honra de quem é alvo da fraude em
divulgação.
Diante disso, um atento seguidor, o senhor Ditinho
Minervino, fez importante comentário sobre o texto em referência, resumindo seu
lúcido pensamento sobre as minhas crônicas, nos seguintes termos: “(...) acho
que já falei: gosto de ver suas crônicas, porque não vejo partidarismo. Suas crônicas
são ótimas e em cima dos acontecimentos. Quem achar ruim é porque a
"CARAPUÇA" serviu, mas, repito, não vejo você fazer partidarismo. Critica
ou elogia conforme o ato, independentemente do autor. PARABÉNS!”.
Como
não poderia ser diferente, a resposta à aludida mensagem foi imediatamente,
quando eu disse que tinha ficado feliz e agradecido por sua avaliação sobre o
meu trabalho literário, que, com toda sinceridade, não faria sentido se eu
tivesse o propósito de aproveitá-lo para satisfazer meu ego que não o da
retidão, da honestidade, do respeito aos princípios humanitários, democráticos
e cristãos, em estrita harmonia com a conduta retilínea de cidadania,
brasilidade e humanitária.
É
exatamente assim que imagino que as pessoas de bem precisam se conduzir na vida
pública, agindo com simplicidade como qualquer pessoa de bem, procurando
demonstrar imparcialidade e sentimento de amor ao próximo.
Não
pode existir nada pior nesta vida do que a pessoa ser lembrada como indivíduo
sem personalidade e ainda mais se aproveitando de momentos e episódios para
demonstrar protagonismo do que, na verdade, não passa de demagogia e
hipocrisia, como muitos fazem em nome da ideologia, que nada mais é do que
ausência de personalidade, por defenderem algo que não representa a realidade
dos fatos.
As
pessoas normais e com o mínimo de racionalidade, isentas de pensamentos dominados
por paixão doentia, sabem perfeitamente distinguir o certo do errado, a
honestidade da desonestidade, o justo do injusto etc.
Asseguro,
com a paz dos anjos no coração, que eu sou pessoa realizada na vida e feliz, em
todos os sentidos como ser humano, justamente porque procuro fazer tudo com a
consciência tranquila, no âmbito dos limites dos meus direitos e na certeza de
que minhas obrigações como cidadão e cristão estão sendo observadas de acordo
com a cartilha prudencial, ditada pela sabedoria da natureza, que tem como
princípio fundamental assentado no desejo de que o homem precisa respeitar e
acolher os sentimentos de seu próximo, para que a sua consciência permaneça
serena e tranquila, na certeza de que a construção do bem é algo que depende
muito de cada um de nós.
É
preciso que haja conscientização, cada vez mais, no sentido de que a agressão,
a incompreensão, os maus-tratos e outras maneiras deprimentes, em todas as suas
formas, são instrumentos perniciosos que andam na contramão do bem e do amor,
quando estes precisam ser disseminados em todos os atos de nossa vida.
Peço
a Deus a inspiração e a graça da inteligência de continuar pensando grandemente
e de nunca me desviar desse meu pensamento de retidão e de amor ao próximo,
porque foi sempre assim que tenho procurado proceder em toda minha vida.
Não
quero dizer com isso que eu não seja pecador, mas procuro me corrigir, me
policiar para que meus pecados sejam avaliados como veniais, sem o peso de
prejudicar o meu próximo, na certeza de que, se isso vier a acontecer, é sinal
de que o momento recomenda que eu deva parar de escrever, para que eu não tenha
a infelicidade de desrespeitar o meu semelhante, que é sempre digno do meu
melhor sentimento de consideração e amor.
Agradeço
por sua generosidade, senhor Ditinho Minervino, na avaliação sobre as minhas
crônicas, pedindo a Deus que lhe retribua com muita sabedoria, para puder
continuar prestando importante contribuição ao meu trabalho literário e à minha
pessoa.
Muito
obrigado e um beijo no seu coração bondoso.
Brasília, em 9 de junho de 2019
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