domingo, 2 de junho de 2019

A tragédia sem fim


O G1, site de notícia do jornal O Globo, fez abrangente reportagem sobre a terrível e calamitosa situação pela qual vem passando os cubanos, por força dos maus-tratos impingidos pelo regime comunista, dando conta de que “Desde o fim de 2018, Cuba, que ao longo da história sofreu uma série de crises econômicas, enfrenta uma escassez generalizada de alimentos e produtos de higiene (como sabonete e pasta de dente), que se agravou nos últimos meses.”. 
As autoridades cubanas, de forma leviana, simplesmente procuram atribuir essa tragédia de desabastecimento ao embargo e às medidas adotadas pelos Estados Unidos da América contra a ilha caribenha, em especial às novas sanções do presidente republicano.
Consta da reportagem que o presidente cubano disse, sem assumir nenhuma culpa pela incompetência dos líderes do fracassado regime comunista, que "Esta situação tem entre suas causas o recrudescimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos e o aumento das perseguições financeiras. Além da quebra de equipamentos e outros problemas internos, a falta de alguns produtos nos mercados se deve a essas medidas unilaterais promovidas pelo governo dos EUA, o que também provocou a redução de crédito de financiamento".
Diante dessa tragédia, o governo cubano implantou plano de racionamento, que considerou "temporário", com a finalidade de "conseguir maior equidade na distribuição de alguns produtos e evitar a acumulação compulsiva".
A partir disso, a compra de alimentos, como salsicha, frango, arroz, ervilha, feijão, ovo ou óleo, tornou-se verdadeiro permanente desafio para a população, evidentemente para aquela mais pobre, em clima de ambientadas filas, empurra-empurra, discussões e pancadarias, levando o povo ao desespero.
Uma cubana de 32 anos disse, por telefone, à BBC News Mundo, que toda manhã, ao acordar, só tem um pensamento, qual seja: "O que vou dar de comer ao meu filho hoje? É uma situação muito desesperadora, você se sente muito impotente porque nem com dinheiro consegue as mercadorias".
Outro cubano afirmou que "Eu tenho pesadelo com as filas. Há fila para tudo. Você perde a vida nas filas".
Uma senhora de 86 anos, demonstrando perplexidade diante da terrível situação, disse que "Outro dia eu estava na fila porque conseguiram cabeça, pata e língua de porco, e dois homens começaram a se agredir. A polícia teve que intervir. É incrível que depois de 60 anos da revolução, as pessoas quase se matem para comprar uma língua de porco".
Um pai de família, em tom de revolta, disse que "Você vê as pessoas na frente das lojas, esperando os estabelecimentos abrirem. Ontem a fila dava a volta no quarteirão. As coisas mais básicas voltaram a ser um luxo. Basta imaginar que as pessoas ficam felizes quando conseguem comprar um pedaço de frango".  
O quadro é realmente desesperador, conforme tem sido mostrado, nas redes sociais, por meio de fotografias, evidenciando que frigoríficos e mercados estão vazios e o povo procuram se organizar em filas imensas, muito bem vigiadas por policiais e agentes de segurança, sendo que alguns estão portando armas modernas e de alto calibre, havendo confrontos entre cubanos para comprar produtos de primeira necessidade, quando eles aparecem, por milagre.
Uma autoridade cubana, na tentativa de atribuir o estrondoso fracasso do regime comunista, disse que "O impacto do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a Cuba por mais de 60 anos sempre foi um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento econômico e social do país", tendo reconhecido que, "Sem dúvida, há um recrudescimento palpável".
A ministra de Comércio de Cuba reconheceu que, além das sanções dos EUA, o racionamento se devia aos problemas financeiros do governo (que é o único que pode importar alimentos), tendo afirmado, in verbis: "Por causa das restrições financeiras internas, do bloqueio e das medidas dos EUA contra a nossa economia, começamos a ter problemas com fornecedores e instituições financeiras que não queriam negociar conosco".
Sabe-se que a população de Cuba tem o contingente de mais de 11 milhões de habitantes, que depende da importação entre 60% e 70% dos alimentos consumidos na ilha, segundo dados oficiais, ou seja, a produção interna e insuficiente para suprir as necessidades dos cubanos.
Não obstante, ao que tudo indica, a generalizada falta de pagamento das dívidas junto aos importadores, exatamente por falta de recursos, contribuiu para o desinteresse de muitos fornecedores de alimentos àquela ilha, que trancaram suas portas aos pedidos de produtos para Cuba.
Uma autoridade cubana disse que, "À medida que Cuba não pode pagar seus fornecedores, em determinado momento, os fornecedores param de enviar os itens porque não podem mais acumular dívidas".
Segundo pesquisa feita pela BBC News Mundo, uma das maiores preocupações dos cubanos é o temor de que o desabastecimento se torne crônico, de modo que Cuba volte a ser obrigada a implantar o horroroso "Período Especial", que, segundo eles, significa nada mais nada menos passar fome, como se o país estivesse em plena situação de guerra, em tempos de paz.
Ao meio à calamidade pública, o governo cubano vem negando que a ilha esteja à beira de novo "Período Especial", tendo garantido que o desabastecimento será apenas temporário, a exemplo do que declarou o presidente anterior, nestes termos: "Não é uma questão de voltar à fase aguda do Período Especial (...) Mas temos que estar preparados para a pior variante, precisamos estar alertas e conscientes de que estamos enfrentando problemas adicionais e que a situação poderia piorar no futuro, em alguns meses".
Essa tragédia em Cuba tem o condão de mostrar que a tristeza do modelo socialista somente se aplica ao povo, ao tempo que há clara extensão das benesses do capitalismo para seus líderes, o que vale se afirmar que o desabastecimento e as filas desumanos e cruéis se destinam exclusivamente à população, o que dizer que o poder se beneficia da desgraça dos outros, não tendo que enfrentar qualquer sacrifício, mesmo com a falta de recursos do país.
Como se vê, na desgraça do socialismo/comunismo, não há espaço para se admitir fracasso na gestão pública, que é sempre e normalmente atribuído a outrem, como as trapalhadas e os absurdos cometidas por seus líderes, que permanecem à frente do governo, se achando os donos da verdade e quem não tem nada com isso leva a culpa, como no caso dos norte-americanos, que apenas têm o direito de boicotar as nações que eles não simpatizem, porque isso faz parte das políticas diplomáticas e de governo contra quem eles acharem conveniente em manter livre comércio ou outras formas de relações bilaterais.
Tanto esse entendimento é correto que, da parte de Cuba, a recíproca e verdadeira, em ser da sua conveniência as relações diplomática e comercial com os países que quiser, porque isso faz parte dos interesses dos governos, ou seja, não passa de pura idiotice se reclamar que país tal boicote quem bem entenda, porque isso apenas do jogo de interesses entre as nações.   
Ou seja, se os EUA são declaradamente antagônicos ao governo cubano, não adiante reclamar, porque isso faz da diplomacia mundial, cabendo à Cuba procurar outros países que queiram aceitar a forma de governo comunista, absolutamente na contramão dos princípios humanitários e democráticos, onde o ser humano é tratado com civilidade, sobretudo levando-se em conta a essencialidade da sua dignidade como pessoa racional e especial, em que o seu respeito e a sua  valorização apenas fazem parte da vida tal qual ela é e deve ser respeitada em igualdades de condições.
A verdade é que Cuba tem plenas liberdades para manter relações e negócios com os país que bem entender, bastando para tanto que encontre algum que aceite se relacionar com país que desrespeita os princípios humanitários e que não consegue honrar seus compromissos comerciais, quanto ao pagamento dos produtos importados, não tendo o menor cabimento que o boicote norte-americano possa ser, mesmo que minimamente, responsabilizado pelo debacle socioeconômico cubano, principalmente porque o país do Tio Sam não tem ingerência na gestão horrorosa da ilha, com as tragédias que são próprias da incompetência e da ineficiência dos regimes socialista-comunistas.
Ou seja, Cuba pode negociar livremente com quem bem entender, desde que a praga do regime comunista não seja empecilho para a conclusão dos entendimentos, não importando aí o sistema capitalista ou comunista, desde que ele seja capaz de pagar os produtos pertinentes às importações, que são possíveis somente mediante o pagamento, não importando a ideologia de direita ou de esquerda.
Convém se perceber que, se a desgraça do socialismo/comunismo fosse tão bom como muitos esquerdistas, inclusive com origem tupiniquim, apregoam, não precisaria que ele fosse implantada sempre por meio de ditaduras sanguinárias, violentas e cruéis como a cubana, que mantém seu povo em verdadeiro estado de escravidão e quem se opor a ele só resta o caminho do paredão ou das prisões de trabalhos forçados, em clara sintonia com a escuridão, a negritude, contrária à civilidade e ao humanismo.
A propósito, muitos ainda se espantam como as ditaduras conseguem manter tanta monstruosidade contra o povo, que poderia se rebelar contra os trogloditas e afastá-los do governo, mas a questão não é tão fácil assim como se possa pensar, porque a máquina repressora é extremamente atuante, eficiente e cumpridora desse mister, ante a composição de alarmante e exorbitante quantidade de agentes da segurança pública, que são milhões para o controle rígido e eficiente, onde a única liberdade que ainda se tem é a de respirar, porque, até o momento, não foi possível a instituição de mecanismo capaz de controlar a emissão do ar, de tão degradante é o sistema socialista que muitos brasileiros adoram, por certo porque ainda não tiveram a oportunidade de experimentá-lo, na prática, como fazem, de forma inevitável, os cubanos e os venezuelanos e outros povos sob o julgo da mesma sina infeliz.    
À toda evidência, o mundo civilizado já demonstrou que é impotente para se opor à insensibilidade e à truculência dos regimes socialista-comunistas, cabendo tão somente às entidades de direitos humanos e outros organismos internacionais pressionar em vão contra a insensatez dos governos desumanos e truculentos, diante da consolidação dessa monstruosidade nos corações e nas mentes doentias, deformadas ideologicamente e, acima de tudo, oportunistas e aproveitadoras no âmbito da sanha pelo poder, onde o povo constitui massa de manobra para os objetivos políticos de brutamontes e monstros políticos, que estão simplesmente destruindo e deformando gerações, transformando-as em seres sem a mínima importância.
A verdade é que o regime comunista ou socialista, depois de implantado, nunca mais será revertido, ante o interesse político de poder e dominação absoluta das classes política e social, a exemplo do que ocorre também na China, onde há o capitalismo de mercado, estimulado pela instalação de multinacionais com incentivos fiscais e mão de obra barata, a par dos rigorosos controle político pelo partido único, social com repressão absoluta e de preços, salários e sindicatos.
A injustificável choradeira de Cuba tem tudo como se os demais países fossem obrigados a seguir a cartilha com as regras impostas pela ditadura cubana ao seu povo, o que significa dizer que se o mandatário cubano quisesse impor às nações a aceitação da truculência reinante na ilha, seria caso de  clara demonstração de afronta aos princípios da independência e da autonomia estabelecidos no Direito Internacional de respeito à soberania dos estados, de tal modo decidido por Cuba, por ter adotado o regime comunista de explícita degeneração dos princípios humanitários, que levou à conscientização dos países civilizados a discordarem dele e decidirem a impor legítimas sanções contra esse estado de aberração social, sem ferimento da autonomia de Cuba de permanecer igualmente independente, na forma como ele entender que deva tratar seu povo, nas condições visível e absolutamente desumanas, inclusive submetendo-o ao mais vil castigo da fome e dos maus-tratos.
O que mais impressiona é se perceber que os brutamontes que mantém em plena vigência o monstruoso, temível e prejudicial regime comunista em Cuba, têm absoluta consciência sobre a ruindade de algo que somente causa muitíssimos sofrimento, martírio e crueldade ao seu semelhante, o ser humano igualzinho a eles, mas a sua sensibilidade continua a mesmíssima de vermes, que não enxergam que esse estado de lamúria não condiz com a dignidade das pessoas que são obrigadas a suportarem os maus-tratos exclusivamente pelo desejo de  permanência no poder de verdadeiros animais irracionais, que não chegam nem perto de perceberem que o povo está sendo condenado à morte, se definhando lentamente, em razão da mentalidade atrofiada, mesquinha e extremamente constituída dos piores sentimentos inerentes à criatura humana.
A verdadeira compreensão que se tem é que essa gravíssima situação que vem ocorrendo em Cuba e em outras países socialistas, que somente causa piedade e horror, apresenta-se, sob o prisma desses ditadores facínoras e desumanos, como sendo algo normal, banal e natural, diante da passividade de apenas entenderem que tudo será passageiro, como tão somente ao meio da compreensão de que o povo tem obrigação de passar por martírio em nome da revolução, que somente tem causado as piores tragédias, como no caso daquele país, com a certeza de que essa lástima não terá fim, enquanto existirem essas mentes daninhas e perversas, além dos seguidores desses trastes destruidores de seres humanos.
Apela-se para a conscientização das mentes humanas, inclusive de quem é simpatizante da ideologia socialista/comunista, para veemente manifestação de repúdio contra os ditadores das nações praticantes desse regime nefasto, desumano e absolutamente dissonante à dignidade dos princípios humanitários, de modo que seja permitida que as pessoas possam ter o direito de viver normalmente, em respeito às condições de civilidade e liberdade, assegurados a elas os meios normais de sobrevivência.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 2 de junho de 2019

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