O
G1, site de notícia do jornal O Globo,
fez abrangente reportagem sobre a terrível e calamitosa situação pela qual vem
passando os cubanos, por força dos maus-tratos impingidos pelo regime comunista,
dando conta de que “Desde o fim de 2018,
Cuba, que ao longo da história sofreu uma série de crises econômicas, enfrenta
uma escassez generalizada de alimentos e produtos de higiene (como sabonete e
pasta de dente), que se agravou nos últimos meses.”.
As autoridades cubanas,
de forma leviana, simplesmente procuram atribuir essa tragédia de desabastecimento
ao embargo e às medidas adotadas pelos Estados Unidos da América contra a ilha
caribenha, em especial às novas sanções do presidente republicano.
Consta
da reportagem que o presidente cubano disse, sem assumir nenhuma culpa pela
incompetência dos líderes do fracassado regime comunista, que "Esta situação tem entre suas causas o
recrudescimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos
Estados Unidos e o aumento das perseguições financeiras. Além da quebra de equipamentos e outros
problemas internos, a falta de alguns produtos nos mercados se deve a essas
medidas unilaterais promovidas pelo governo dos EUA, o que também provocou a
redução de crédito de financiamento".
Diante
dessa tragédia, o governo cubano implantou plano de racionamento, que
considerou "temporário",
com a finalidade de "conseguir maior
equidade na distribuição de alguns produtos e evitar a acumulação compulsiva".
A
partir disso, a compra de alimentos, como salsicha, frango, arroz, ervilha,
feijão, ovo ou óleo, tornou-se verdadeiro permanente desafio para a população,
evidentemente para aquela mais pobre, em clima de ambientadas filas, empurra-empurra,
discussões e pancadarias, levando o povo ao desespero.
Uma
cubana de 32 anos disse, por telefone, à BBC News Mundo, que toda manhã, ao acordar,
só tem um pensamento, qual seja: "O
que vou dar de comer ao meu filho hoje? É
uma situação muito desesperadora, você se sente muito impotente porque nem com
dinheiro consegue as mercadorias".
Outro
cubano afirmou que "Eu tenho
pesadelo com as filas. Há fila para tudo. Você perde a vida nas filas".
Uma
senhora de 86 anos, demonstrando perplexidade diante da terrível situação,
disse que "Outro dia eu estava na
fila porque conseguiram cabeça, pata e língua de porco, e dois homens começaram
a se agredir. A polícia teve que intervir. É incrível que depois de 60 anos da
revolução, as pessoas quase se matem para comprar uma língua de porco".
Um
pai de família, em tom de revolta, disse que "Você vê as pessoas na frente das lojas, esperando os estabelecimentos
abrirem. Ontem a fila dava a volta no quarteirão. As coisas mais básicas
voltaram a ser um luxo. Basta imaginar que as pessoas ficam felizes quando
conseguem comprar um pedaço de frango".
O
quadro é realmente desesperador, conforme tem sido mostrado, nas redes sociais,
por meio de fotografias, evidenciando que frigoríficos e mercados estão vazios
e o povo procuram se organizar em filas imensas, muito bem vigiadas por
policiais e agentes de segurança, sendo que alguns estão portando armas modernas
e de alto calibre, havendo confrontos entre cubanos para comprar produtos de
primeira necessidade, quando eles aparecem, por milagre.
Uma
autoridade cubana, na tentativa de atribuir o estrondoso fracasso do regime
comunista, disse que "O impacto do
bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a Cuba por mais de
60 anos sempre foi um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento econômico e
social do país", tendo reconhecido que, "Sem dúvida, há um recrudescimento palpável".
A
ministra de Comércio de Cuba reconheceu que, além das sanções dos EUA, o
racionamento se devia aos problemas financeiros do governo (que é o único que
pode importar alimentos), tendo afirmado, in
verbis: "Por causa das
restrições financeiras internas, do bloqueio e das medidas dos EUA contra a
nossa economia, começamos a ter problemas com fornecedores e instituições
financeiras que não queriam negociar conosco".
Sabe-se
que a população de Cuba tem o contingente de mais de 11 milhões de habitantes, que
depende da importação entre 60% e 70% dos alimentos consumidos na ilha, segundo
dados oficiais, ou seja, a produção interna e insuficiente para suprir as
necessidades dos cubanos.
Não
obstante, ao que tudo indica, a generalizada falta de pagamento das dívidas junto
aos importadores, exatamente por falta de recursos, contribuiu para o desinteresse
de muitos fornecedores de alimentos àquela ilha, que trancaram suas portas aos
pedidos de produtos para Cuba.
Uma
autoridade cubana disse que, "À
medida que Cuba não pode pagar seus fornecedores, em determinado momento, os
fornecedores param de enviar os itens porque não podem mais acumular dívidas".
Segundo
pesquisa feita pela BBC News Mundo, uma das maiores preocupações dos cubanos é o
temor de que o desabastecimento se torne crônico, de modo que Cuba volte a ser obrigada
a implantar o horroroso "Período
Especial", que, segundo eles, significa nada mais nada menos passar
fome, como se o país estivesse em plena situação de guerra, em tempos de paz.
Ao
meio à calamidade pública, o governo cubano vem negando que a ilha esteja à
beira de novo "Período Especial",
tendo garantido que o desabastecimento será apenas temporário, a exemplo do que
declarou o presidente anterior, nestes termos: "Não é uma questão de voltar à fase aguda do Período Especial (...) Mas temos que estar preparados para a pior
variante, precisamos estar alertas e conscientes de que estamos enfrentando
problemas adicionais e que a situação poderia piorar no futuro, em alguns meses".
Essa
tragédia em Cuba tem o condão de mostrar que a tristeza do modelo socialista
somente se aplica ao povo, ao tempo que há clara extensão das benesses do capitalismo
para seus líderes, o que vale se afirmar que o desabastecimento e as filas desumanos
e cruéis se destinam exclusivamente à população, o que dizer que o poder se
beneficia da desgraça dos outros, não tendo que enfrentar qualquer sacrifício,
mesmo com a falta de recursos do país.
Como
se vê, na desgraça do socialismo/comunismo, não há espaço para se admitir fracasso
na gestão pública, que é sempre e normalmente atribuído a outrem, como as
trapalhadas e os absurdos cometidas por seus líderes, que permanecem à frente
do governo, se achando os donos da verdade e quem não tem nada com isso leva a
culpa, como no caso dos norte-americanos, que apenas têm o direito de boicotar as
nações que eles não simpatizem, porque isso faz parte das políticas diplomáticas
e de governo contra quem eles acharem conveniente em manter livre comércio ou outras
formas de relações bilaterais.
Tanto
esse entendimento é correto que, da parte de Cuba, a recíproca e verdadeira, em
ser da sua conveniência as relações diplomática e comercial com os países que
quiser, porque isso faz parte dos interesses dos governos, ou seja, não passa
de pura idiotice se reclamar que país tal boicote quem bem entenda, porque isso
apenas do jogo de interesses entre as nações.
Ou
seja, se os EUA são declaradamente antagônicos ao governo cubano, não adiante reclamar,
porque isso faz da diplomacia mundial, cabendo à Cuba procurar outros países
que queiram aceitar a forma de governo comunista, absolutamente na contramão
dos princípios humanitários e democráticos, onde o ser humano é tratado com civilidade,
sobretudo levando-se em conta a essencialidade da sua dignidade como pessoa
racional e especial, em que o seu respeito e a sua valorização apenas fazem parte da vida tal qual
ela é e deve ser respeitada em igualdades de condições.
A
verdade é que Cuba tem plenas liberdades para manter relações e negócios com os
país que bem entender, bastando para tanto que encontre algum que aceite se
relacionar com país que desrespeita os princípios humanitários e que não
consegue honrar seus compromissos comerciais, quanto ao pagamento dos produtos importados,
não tendo o menor cabimento que o boicote norte-americano possa ser, mesmo que
minimamente, responsabilizado pelo debacle socioeconômico cubano,
principalmente porque o país do Tio Sam não tem ingerência na gestão horrorosa da
ilha, com as tragédias que são próprias da incompetência e da ineficiência dos
regimes socialista-comunistas.
Ou
seja, Cuba pode negociar livremente com quem bem entender, desde que a praga do
regime comunista não seja empecilho para a conclusão dos entendimentos, não
importando aí o sistema capitalista ou comunista, desde que ele seja capaz de
pagar os produtos pertinentes às importações, que são possíveis somente mediante
o pagamento, não importando a ideologia de direita ou de esquerda.
Convém
se perceber que, se a desgraça do socialismo/comunismo fosse tão bom como
muitos esquerdistas, inclusive com origem tupiniquim, apregoam, não precisaria que
ele fosse implantada sempre por meio de ditaduras sanguinárias, violentas e
cruéis como a cubana, que mantém seu povo em verdadeiro estado de escravidão e
quem se opor a ele só resta o caminho do paredão ou das prisões de trabalhos
forçados, em clara sintonia com a escuridão, a negritude, contrária à civilidade
e ao humanismo.
A
propósito, muitos ainda se espantam como as ditaduras conseguem manter tanta monstruosidade
contra o povo, que poderia se rebelar contra os trogloditas e afastá-los do governo,
mas a questão não é tão fácil assim como se possa pensar, porque a máquina
repressora é extremamente atuante, eficiente e cumpridora desse mister, ante a
composição de alarmante e exorbitante quantidade de agentes da segurança
pública, que são milhões para o controle rígido e eficiente, onde a única liberdade
que ainda se tem é a de respirar, porque, até o momento, não foi possível a
instituição de mecanismo capaz de controlar a emissão do ar, de tão degradante
é o sistema socialista que muitos brasileiros adoram, por certo porque ainda
não tiveram a oportunidade de experimentá-lo, na prática, como fazem, de forma
inevitável, os cubanos e os venezuelanos e outros povos sob o julgo da mesma
sina infeliz.
À
toda evidência, o mundo civilizado já demonstrou que é impotente para se opor à
insensibilidade e à truculência dos regimes socialista-comunistas, cabendo tão
somente às entidades de direitos humanos e outros organismos internacionais pressionar
em vão contra a insensatez dos governos desumanos e truculentos, diante da
consolidação dessa monstruosidade nos corações e nas mentes doentias,
deformadas ideologicamente e, acima de tudo, oportunistas e aproveitadoras no
âmbito da sanha pelo poder, onde o povo constitui massa de manobra para os
objetivos políticos de brutamontes e monstros políticos, que estão simplesmente
destruindo e deformando gerações, transformando-as em seres sem a mínima importância.
A
verdade é que o regime comunista ou socialista, depois de implantado, nunca
mais será revertido, ante o interesse político de poder e dominação absoluta das
classes política e social, a exemplo do que ocorre também na China, onde há o
capitalismo de mercado, estimulado pela instalação de multinacionais com
incentivos fiscais e mão de obra barata, a par dos rigorosos controle político pelo
partido único, social com repressão absoluta e de preços, salários e sindicatos.
A
injustificável choradeira de Cuba tem tudo como se os demais países fossem
obrigados a seguir a cartilha com as regras impostas pela ditadura cubana ao
seu povo, o que significa dizer que se o mandatário cubano quisesse impor às nações
a aceitação da truculência reinante na ilha, seria caso de clara demonstração de afronta aos princípios
da independência e da autonomia estabelecidos no Direito Internacional de
respeito à soberania dos estados, de tal modo decidido por Cuba, por ter
adotado o regime comunista de explícita degeneração dos princípios
humanitários, que levou à conscientização dos países civilizados a discordarem
dele e decidirem a impor legítimas sanções contra esse estado de aberração
social, sem ferimento da autonomia de Cuba de permanecer igualmente independente,
na forma como ele entender que deva tratar seu povo, nas condições visível e absolutamente
desumanas, inclusive submetendo-o ao mais vil castigo da fome e dos maus-tratos.
O
que mais impressiona é se perceber que os brutamontes que mantém em plena vigência
o monstruoso, temível e prejudicial regime comunista em Cuba, têm absoluta consciência
sobre a ruindade de algo que somente causa muitíssimos sofrimento, martírio e
crueldade ao seu semelhante, o ser humano igualzinho a eles, mas a sua sensibilidade
continua a mesmíssima de vermes, que não enxergam que esse estado de lamúria
não condiz com a dignidade das pessoas que são obrigadas a suportarem os
maus-tratos exclusivamente pelo desejo de permanência no poder de verdadeiros animais irracionais,
que não chegam nem perto de perceberem que o povo está sendo condenado à morte,
se definhando lentamente, em razão da mentalidade atrofiada, mesquinha e
extremamente constituída dos piores sentimentos inerentes à criatura humana.
A
verdadeira compreensão que se tem é que essa gravíssima situação que vem
ocorrendo em Cuba e em outras países socialistas, que somente causa piedade e
horror, apresenta-se, sob o prisma desses ditadores facínoras e desumanos, como
sendo algo normal, banal e natural, diante da passividade de apenas entenderem
que tudo será passageiro, como tão somente ao meio da compreensão de que o povo
tem obrigação de passar por martírio em nome da revolução, que somente tem
causado as piores tragédias, como no caso daquele país, com a certeza de que essa
lástima não terá fim, enquanto existirem essas mentes daninhas e perversas,
além dos seguidores desses trastes destruidores de seres humanos.
Apela-se
para a conscientização das mentes humanas, inclusive de quem é simpatizante da
ideologia socialista/comunista, para veemente manifestação de repúdio contra os
ditadores das nações praticantes desse regime nefasto, desumano e absolutamente
dissonante à dignidade dos princípios humanitários, de modo que seja permitida
que as pessoas possam ter o direito de viver normalmente, em respeito às
condições de civilidade e liberdade, assegurados a elas os meios normais de sobrevivência.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 2 de junho de 2019
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