terça-feira, 18 de junho de 2019

O peso da solidariedade


Diante do meu sentimento humano de pedir desculpas por possível interpretação de que eu teria sido acusador de tristeza a pessoa querida da sociedade, conforme deixei assente por meio de nova e seguinte crônica, apenas porque achei que aplausos não eram adequados para quem merecia homenagens de verdadeiros heróis, em razão da importância da sua obra, o nobre doutor Augusto César Moreno, chamado carinhosamente por Moreno, socorreu-me em gesto muito especial de solidariedade, tendo a bondade de ressaltar qualidades sobre a minha pessoa que extrapolaram exageradamente o meu merecimento, mas é sabido que o papel sempre aceita até mesmo tudo aquilo que se diz sobre os outros, quando se queria mesmo era dizer sobre  si, como parece ser o caso aqui, por ser mais apropriado (brincadeira, valendo até merecimento).
Na sua especial mensagem de apoio e incentivo ao meu trabalho de avaliação sobre os fatos da vida, o respeitável amigo Moreno enalteceu sentimentos saudáveis que teriam sido enxergados por ele, conforme o seguinte  texto: “Amigo Adalmir, apesar de não conhecer as pessoas envolvidas nessa questão, pois não sou conterrâneo de nenhuma delas, vi sua primeira postagem homenageando a pessoa de um senhor de nome Casemiro Gomes de Galiza, o qual você não mediu palavras e sentimentos para externar à referida pessoa toda sorte de merecidos elogios que ao seu ver fazia jus às mais efusivas e ricas homenagens por parte de seus conterrâneos. Vi, igualmente, e perplexo, o surreal e infeliz questionamento de outro conterrâneo seu, que, lamentavelmente, fez do PRETO, BRANCO, e do QUADRADO, REDONDO ! Despiciendo dizer da dor que isso lhe causou, como causaria a qualquer pessoa que estivesse em seu lugar. Mesmo assim, a sua atitude, como não poderia deixar de ser, foi de uma dignidade e humildade à toda prova, o que não surpreende a quem lhe conhece e quem tem o prazer de conviver com você. Associando-me integralmente às lúcidas palavras do seu conterrâneo Ubiracy Vieira Veloso, não tenho a menor ponta de dívida em afirmar que quem deveria, sim, receber pedido de desculpas, essa pessoa seria você, amigo. Concluindo, Adalmir, você não deve se sentir triste com a infeliz interpretação das suas palavras na homenagem que prestou à figura do herói de sua cidade natal! Deus, no alto de sua sabedoria, sabe distinguir joio de trigo. Finalizo externando o meu elevado orgulho de tê-lo no seleto rol de meus amigos! Parabéns pela sua humildade, dignidade e compreensão.”.
Caramba, o querido irmão Moreno não somente “arrebentou a boca do balão”, mas conseguiu “explodir o quarteirão inteiro”, fazendo aqui, se me permitem, o uso de ricas gírias populares, por ele ter exprimido, com muitas sapiência e propriedade que lhe são peculiares, o sentimento que parece representar, de forma primorosa e pertinente, a verdade real sobre os fatos abordados nas mensagens tratando da matéria em discussão.
Não sabe você, amigo de longa jornada, desde os idos da década de setenta, nas lides do querido Tribunal de Contas do Distrito Federal, a satisfação com que li sábias palavras de apoio emanadas por quem tem experiência de vida de extremos equilíbrio e ponderação, que se associam a outras manifestações igualmente de carinho e apoio à minha pessoa, todas mostrando o meu acerto da adequada sociabilidade na condução desse episódio, que, como você ressaltou, simplesmente me tirou da linha, a ponto de, no primeiro momento, ter me arrependido de escrever a primeira crônica, dizendo ali que o legado de heróis se aplaudem sim, mas é muito pouco quando se pode e deve homenageá-los com algo à altura da sua personalidade, do seu sacrifício e, enfim, do gigantismo da sua dedicação, quando não mediram esforços e empenhos para praticarem o bem, até mesmo sacrificando-se para o atingimento de algo em benefício de um povo, povo este que é unânime, agora, em reconhecer os notáveis serviços propiciados por eles, diante da sua importância como algo valoroso para o ser humano.
Não obstante, o tombo foi rapidamente refeito, sem trauma, depois do reconforto recebido de pessoas, como você, Moreno, por meio de mensagens poderosas de apoio, que perceberam que eu precisava continuar seguindo a trilha retilínea escolhida por mim, opinando sempre com vistas à construção do bem e do amor ao próximo, como assim deve ser a missão.
É evidente, querido amigo Moreno, que você, nas suas preciosas avaliações sobre mim, foi muito além do devido, com o que seus apoio e incentivo podem ser interpretados por mim sob duplo sentido de ensinamentos para a minha vida: o de que o seu carinho me fortalece quanto ao acerto das minhas ponderações alinhavadas no texto inicial e o de que a minha responsabilidade passa a ser cada vez mais elastecida, no sentido de mais ainda ter a obrigação de me policiar para continuar merecendo a gentileza, o carinho e a atenção não tanto com tamanha ênfase, mas, pelo menos, no nível da normalidade humana, porque só assim eu serei obrigado a me esmerar para corresponder à confiança e ao carinho seus e dos demais amigos, embora o meu sentimento por todos vocês seja exatamente no mesmo nível ou ainda muito mais elevado como o que ficou assente na sua expressiva e contundente mensagem.
Fico feliz e agradecido pelo carinho, querido amigo Moreno, pedindo desculpas, aqui também, por não dispor de palavras tão sábias e poderosas como as que você se expressou, com generosidade, com relação a mim.
Muito obrigado e que Deus continue abençoando e iluminado a sua vida.
Brasília, em 18 de junho de 2019

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