Diante do meu sentimento humano de pedir desculpas
por possível interpretação de que eu teria sido acusador de tristeza a pessoa
querida da sociedade, conforme deixei assente por meio de nova e seguinte crônica,
apenas porque achei que aplausos não eram adequados para quem merecia
homenagens de verdadeiros heróis, em razão da importância da sua obra, o nobre doutor
Augusto César Moreno, chamado carinhosamente por Moreno, socorreu-me em gesto
muito especial de solidariedade, tendo a bondade de ressaltar qualidades sobre
a minha pessoa que extrapolaram exageradamente o meu merecimento, mas é sabido
que o papel sempre aceita até mesmo tudo aquilo que se diz sobre os outros,
quando se queria mesmo era dizer sobre si,
como parece ser o caso aqui, por ser mais apropriado (brincadeira, valendo até
merecimento).
Na sua especial mensagem de apoio e incentivo ao
meu trabalho de avaliação sobre os fatos da vida, o respeitável amigo Moreno enalteceu
sentimentos saudáveis que teriam sido enxergados por ele, conforme o seguinte texto: “Amigo Adalmir, apesar de
não conhecer as pessoas envolvidas nessa questão, pois não sou conterrâneo de
nenhuma delas, vi sua primeira postagem homenageando a pessoa de um senhor de
nome Casemiro Gomes de Galiza, o qual você não mediu palavras e sentimentos
para externar à referida pessoa toda sorte de merecidos elogios que ao seu ver
fazia jus às mais efusivas e ricas homenagens por parte de seus conterrâneos.
Vi, igualmente, e perplexo, o surreal e infeliz questionamento de outro
conterrâneo seu, que, lamentavelmente, fez do PRETO, BRANCO, e do QUADRADO,
REDONDO ! Despiciendo dizer da dor que isso lhe causou, como causaria a
qualquer pessoa que estivesse em seu lugar. Mesmo assim, a sua atitude, como não
poderia deixar de ser, foi de uma dignidade e humildade à toda prova, o que não
surpreende a quem lhe conhece e quem tem o prazer de conviver com você.
Associando-me integralmente às lúcidas palavras do seu conterrâneo Ubiracy
Vieira Veloso, não tenho a menor ponta de dívida em afirmar que quem deveria,
sim, receber pedido de desculpas, essa pessoa seria você, amigo. Concluindo,
Adalmir, você não deve se sentir triste com a infeliz interpretação das suas
palavras na homenagem que prestou à figura do herói de sua cidade natal! Deus,
no alto de sua sabedoria, sabe distinguir joio de trigo. Finalizo externando o
meu elevado orgulho de tê-lo no seleto rol de meus amigos! Parabéns pela sua
humildade, dignidade e compreensão.”.
Caramba,
o querido irmão Moreno não somente “arrebentou a boca do balão”, mas conseguiu “explodir
o quarteirão inteiro”, fazendo aqui, se me permitem, o uso de ricas gírias
populares, por ele ter exprimido, com muitas sapiência e propriedade que lhe
são peculiares, o sentimento que parece representar, de forma primorosa e
pertinente, a verdade real sobre os fatos abordados nas mensagens tratando da
matéria em discussão.
Não
sabe você, amigo de longa jornada, desde os idos da década de setenta, nas
lides do querido Tribunal de Contas do Distrito Federal, a satisfação com que
li sábias palavras de apoio emanadas por quem tem experiência de vida de
extremos equilíbrio e ponderação, que se associam a outras manifestações igualmente
de carinho e apoio à minha pessoa, todas mostrando o meu acerto da adequada sociabilidade
na condução desse episódio, que, como você ressaltou, simplesmente me tirou da
linha, a ponto de, no primeiro momento, ter me arrependido de escrever a
primeira crônica, dizendo ali que o legado de heróis se aplaudem sim, mas é
muito pouco quando se pode e deve homenageá-los com algo à altura da sua
personalidade, do seu sacrifício e, enfim, do gigantismo da sua dedicação,
quando não mediram esforços e empenhos para praticarem o bem, até mesmo
sacrificando-se para o atingimento de algo em benefício de um povo, povo este
que é unânime, agora, em reconhecer os notáveis serviços propiciados por eles,
diante da sua importância como algo valoroso para o ser humano.
Não
obstante, o tombo foi rapidamente refeito, sem trauma, depois do reconforto
recebido de pessoas, como você, Moreno, por meio de mensagens poderosas de
apoio, que perceberam que eu precisava continuar seguindo a trilha retilínea escolhida
por mim, opinando sempre com vistas à construção do bem e do amor ao próximo,
como assim deve ser a missão.
É
evidente, querido amigo Moreno, que você, nas suas preciosas avaliações sobre
mim, foi muito além do devido, com o que seus apoio e incentivo podem ser
interpretados por mim sob duplo sentido de ensinamentos para a minha vida: o de
que o seu carinho me fortalece quanto ao acerto das minhas ponderações alinhavadas
no texto inicial e o de que a minha responsabilidade passa a ser cada vez mais
elastecida, no sentido de mais ainda ter a obrigação de me policiar para
continuar merecendo a gentileza, o carinho e a atenção não tanto com tamanha
ênfase, mas, pelo menos, no nível da normalidade humana, porque só assim eu
serei obrigado a me esmerar para corresponder à confiança e ao carinho seus e
dos demais amigos, embora o meu sentimento por todos vocês seja exatamente no
mesmo nível ou ainda muito mais elevado como o que ficou assente na sua
expressiva e contundente mensagem.
Fico
feliz e agradecido pelo carinho, querido amigo Moreno, pedindo desculpas, aqui
também, por não dispor de palavras tão sábias e poderosas como as que você se
expressou, com generosidade, com relação a mim.
Muito
obrigado e que Deus continue abençoando e iluminado a sua vida.
Brasília, em 18 de junho de 2019
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