Mais uma vez, digo que me sinto muito feliz diante do anúncio da conclusão
de mais um livro meu, aproveitando o ensejo para agradecer a magnanimidade de Deus,
que me deu a vocação para elaborar importantes crônicas, evidentemente sob a
minha visão de ser extremamente generoso comigo mesmo, de modo que meu coração possa
se sentir lisonjeado com o que gosto de fazer na vida, fato que se traduz em
estímulo à continuidade do meu trabalho literário.
Trata-se do meu 39º livro, intitulado “A EXUBERÂNCIA DE FATOS”, que
versa, como de costume, sobre a análise de fatos da vida, na forma como gosto
de interpretá-los, com destaque para as matérias mais importantes do quotidiano,
obviamente sob a minha ótica de avaliação.
Importa se enfatizar que a análise do noticiário político continua sendo
destaque nas minhas crônicas, por também merecer o holofote da mídia, diante da
acalorada discussão, em nível nacional, sobre a reforma da Previdência, em que,
até o momento, não se conseguiu atrair a convergência do pensamento da classe
política, para a sua aprovação, algo que precisa ser resolvido o quanto antes
possível, como forma da importante obtenção da retomada do crescimento
econômico.
Nessa mesma linha de análise dos fatos, despontam, nas minhas crônicas,
matérias relacionadas com a administração do país, entre outros assuntos que
são modelados e analisados diariamente, versando, em especial, sobre a
abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre enfocados com minúcia,
envolvendo temas da atualidade, com a devida relevância para a sociedade.
Como já houve a institucionalização, como praxe, nos meus livros, sempre
renovo o prazer de se prestar carinhosa e merecida homenagem, em forma de
dedicatória, a uma figura considerada importante na minha vida, que é digna da
sua lembrança, nestes momento e local especiais.
Desta feita, como não poderia ser diferente, eu quis que essa importante
e muito valiosa homenagem, especialmente para mim, recaísse na pessoa maravilhosa
de meu querido e inesquecível irmão Francisco Cláudio Fernandes, que foi
chamado, de forma bastante prematura, para a companhia mais próxima de Deus, cujas
qualidades como pessoa procuro descrever na forma do texto a seguir,
sobressaindo o seu transparente amor ao próximo, porque era exatamente dessa
maneira que ele gostava de viver, em permanente estado de felicidade,
praticando o bem, sem olhar a quem...
A fotografia da capa do livro em referência mostra lindo e encantador
céu de Brasília, onde se percebe duplo arco-íris, em tarde ensolarada, que eu quis
que isso combinasse com a lembrança especial da nova casa de meu querido
Cláudio.
Eis a seguir a citada dedicatória:
“DEDICATÓRIA
Embora com muita tristeza no coração, diante do amargurado
acontecimento, presto homenagem ao querido e amado irmão Francisco Cláudio
Fernandes, ao dedicar (in memoriam) este
livro. A
vida nada mais é do que passagem por este planeta Terra e a do meu querido
irmão Cláudio foi muito especial, tão marcante que será inesquecível, pela
simplicidade de pessoa que sabia dignificar seu próximo, com seu jeito
camarada, alegre e cativante, não importando a sua origem, porque a sua
sensibilidade humanista corria lépida nas suas veias, em sintonia com os
sublimes ensinamentos de Deus, que lhe deu o coração com total capacidade para
compreender as vicissitudes de seu próximo, em fiel harmonia com um dos
princípios bíblicos, segundo o qual é preciso "amar o próximo como a si
mesmo". Foi exatamente isso que ele fez por toda a sua vida, em gesto
espontâneo e natural, como a se mostrar que o valor da vida se encerra
precisamente nesse lindo e maravilho contexto, de que a vida não tem sentido se
não houver amor para com as pessoas. Certamente que Deus quis que Cláudio fosse
essa pessoa com atributos especiais, notáveis e diferenciados da maioria dos
seres humanos, no sentido de ter a compreensão própria e na forma do amor que
era peculiar no seu coração, por sempre encontrar algum jeito de agradar o seu
semelhante com bondade e carinho que somente ele conseguia fazer, com muita
sabedoria e humildade, sem precisar ser notado que aquilo era seu estilo mais
natural, que agradava e reconfortava o seu coração cheio de ternura e amor. O
certo é que Deus fez tudo conforme a sua sábia vontade, de delegar a Cláudio
esse destino marcante de pessoa simples e humilde, mas que tinha enorme
inteligência para captar o sentimento das pessoas e agir, na medida do
possível, em benefício delas, porque a sua índole sempre foi dessa maneira:
ansiosa em querer ajudar naquilo que estivesse ao seu alcance. O sentimento que
se tem é o de que Deus fez Cláudio justamente assim para que a sua partida
precoce fosse tão sentida quanto dolorosa, ficando a lacuna absolutamente
notada pelo resto de nossas vidas, porque a sua passagem na Terra foi realmente
dádiva do Criador: como marcante exemplo de vida. Alegramo-nos todos, em agradecimento a Deus, pela oportunidade especial
de termos tido o Cláudio em nossa família, a quem ele foi sempre atencioso e
amoroso, tendo participação voluntariosa, ativa, alegre, altivo e generosa.
Nutrimos a esperança de que a importante obra de magnanimidade realizada por
Cláudio tenha desdobramento maravilhoso em outras paragens, onde a sua luz
cristã possa ter continuidade como fonte inspiradora de amor para quem tiver a
oportunidade do convívio com ele. A sua ausência definitiva tem o condão de nos
lembrarmos de suas preciosas lições de amor ao próximo, que foi a sua marca
indelével de vida. Firma-nos nossos aplausos a Deus, em agradecimento pela
pessoa de nosso querido Cláudio, que nos cativou com o seu dom de simplicidade,
bondade, presteza, amabilidade e sobretudo dignidade como modelo de cidadania e
cristandade.”.
Com o meu muito obrigado.
Brasília, em 27 de junho de 2019
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