Em
vídeo que circula nas redes sociais, é mostrada imagem de bandidos desfilando
em avenida pública, expondo, de forma provocativa, o seu arsenal de armas de
fogo, inclusive de metralhadoras, em verdadeira afronta ao sistema de segurança
pública, que nada faz contra tamanho atrevimento.
É
muito estranho, impressionando muito, em se saber que criminosos usam armas de
fogo, livre e normalmente, sem necessidade de autorização da Polícia Federal, em
claro desprezo à legislação vigente no país.
Não
obstante, as pessoas de bem precisam ficar se arrastando aos pés daquela
corporação, implorando pela licença individual, mesmo estando sob forte ameaça
à própria vida, conforme aconteceu com um parlamentar, a quem a Polícia Federal
negou o porte de arma.
Está
corretíssimo se denunciar essa explícita forma de perseguição política, mas,
independentemente das restrições, o político denunciante precisa usar arma,
para se defender, visto que a sua vida está em jogo e ele corre enorme risco de
morte, caso ele não possa usar arma de fogo para se defender à altura de
possível agressão.
Acredita-se
que os bandidos estão caindo os queixos, de tanto rirem, em saberem que eles
não sofrem qualquer restrição por porte da Polícia Federal nem de ninguém,
quanto ao uso de armas, inclusive de grande calibre, enquanto as pessoas
honradas se debatem em limites absurdos e injustificáveis.
Isso
só confirma o estado compressor dos direitos humanos, em visível inversão de
valores, em que as pessoas de bem sofrem restrições, mas os criminosos estão
livremente no seu mundo, protegidos e distantes de qualquer forma de controle
ou restrição.
Cada
vez mais, há o convencimento sobre as monstruosidades e maldades causadas aos
brasileiros, em razão da falta da imprescindível intervenção militar, que teria
poder para a verificação de muitas medidas abusivas, em especiais sobre as
decisões arbitrárias e inconstitucionais, a exemplo dessa, em que pessoa de bem
não ter o direito de defender a própria vida.
Brasília, em 4 de janeiro
de 2024
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