sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Armas de fogo

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, é mostrada imagem de bandidos desfilando em avenida pública, expondo, de forma provocativa, o seu arsenal de armas de fogo, inclusive de metralhadoras, em verdadeira afronta ao sistema de segurança pública, que nada faz contra tamanho atrevimento.

É muito estranho, impressionando muito, em se saber que criminosos usam armas de fogo, livre e normalmente, sem necessidade de autorização da Polícia Federal, em claro desprezo à legislação vigente no país.

Não obstante, as pessoas de bem precisam ficar se arrastando aos pés daquela corporação, implorando pela licença individual, mesmo estando sob forte ameaça à própria vida, conforme aconteceu com um parlamentar, a quem a Polícia Federal negou o porte de arma.

Está corretíssimo se denunciar essa explícita forma de perseguição política, mas, independentemente das restrições, o político denunciante precisa usar arma, para se defender, visto que a sua vida está em jogo e ele corre enorme risco de morte, caso ele não possa usar arma de fogo para se defender à altura de possível agressão.

Acredita-se que os bandidos estão caindo os queixos, de tanto rirem, em saberem que eles não sofrem qualquer restrição por porte da Polícia Federal nem de ninguém, quanto ao uso de armas, inclusive de grande calibre, enquanto as pessoas honradas se debatem em limites absurdos e injustificáveis.

Isso só confirma o estado compressor dos direitos humanos, em visível inversão de valores, em que as pessoas de bem sofrem restrições, mas os criminosos estão livremente no seu mundo, protegidos e distantes de qualquer forma de controle ou restrição.

Cada vez mais, há o convencimento sobre as monstruosidades e maldades causadas aos brasileiros, em razão da falta da imprescindível intervenção militar, que teria poder para a verificação de muitas medidas abusivas, em especiais sobre as decisões arbitrárias e inconstitucionais, a exemplo dessa, em que pessoa de bem não ter o direito de defender a própria vida.

Brasília, em 4 de janeiro de 2024

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