terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Horrível

 

Conforme vídeo que circula na mídia, o último ex-presidente do país fez severa crítica ao seu principal adversário político, tendo afirmado que ele é “péssimo”, fazendo alusão à situação econômica, que, segundo ele, terá um rombo de R$ 200 bilhões a serem pagos pela população.

O ex-presidente afirmou que não existe comparação entre os dois governos, porque “Eu posso ser horrível, mas o outro cara é péssimo”, em alusão à situação que se encontra a administração brasileira, à vista do rombo causado às contas públicas.

Ele conclui o seu pensamento, dizendo que “O mundo não perdoa, a economia não perdoa”, em referência às dificuldades dos comerciantes e da economia em geral.

Ao se permitir fazer comparação entre os dois principais políticos brasileiros, o ex-presidente do país denota que ele ainda se encontra em plena campanha eleitoral, na tentativa de mostrar quem é o melhor entre ambos os candidatos.

Agora, a verdade é que salta aos olhos a absurda afirmação sobre o reconhecimento do próprio político no sentido de que ele é realmente “horrível”, ainda que seus fanáticos não consigam enxergar essa triste e inarredável qualidade negativa dele, posto que muito impressiona por ele ser visto pelos idolatras dele como o melhor presidente do Brasil, sem ter nenhuma mácula nem defeito.

Na verdade, é preciso ser realista para se perceberem entre tantas qualidades horríveis possíveis do ex-presidente a principal delas, sem margem de dúvidas, que é a culpa pela atual predominância da incompetência e dos abusos de autoridades impingida ao Brasil e aos brasileiros.

Como foi extremamente horrível o então presidente do país ter abdicado, sem justificativa plausível, do imperativo dever constitucional de salvar o Brasil do domínio da nefasta banda decomposta da política brasileira, ante todas as evidências das maldades, desonestidades, incompetências e irresponsabilidades diante da coisa pública, conforme atestavam os fatos históricos, de conhecimento público.

O ex-presidente do país poderia ter decretado a garantia da lei e da ordem, com base no artigo 142 da Constituição, tendo como a principal finalidade a verificação da legitimidade do resultado da última eleição presidencial e as decisões consideradas abusivas, sob viés antidemocráticos e inconstitucionais, conforme mostram os fatos, tudo em nome da defesa da grandeza do Brasil, que foi horrivelmente desprezado por quem tinha o dever constitucional de evitar a desgraça que atualmente  predomina na administração pública, conforme ele próprio reconhece.

Caso os brasileiros de verdade tivessem o mínimo de dignidade, consciência cívica e amor à pátria, essa horrorosa omissão presidencial, até hoje sem qualquer justificativa, que foi de cristalino desprezo à grandeza do Brasil, esse cidadão já teria sido execrado da vida pública, como forma de lição de como o país precisa ser tratado em defesa da sua dignidade como nação, além de responsabilização por enormes danos causados aos brasileiros e ao Brasil.

Sim, é muito importante que o próprio ex-presidente diga que ele é realmente “horrível”, para que seus eternos súditos compreendam que o Brasil se encontra atolado na desgraça social, econômica e administrativa graças à incompetência e a insensatez da parte de quem tinha a obrigação de observar as regras constitucionais, em nome da defesa do Brasil, mas, de maneira absolutamente inexplicável, preferível se omitir, permitindo o domínio do poder nas piores condições de governabilidade como ele próprio reconhece.

Apelam-se para que os verdadeiros brasileiros também reconheçam a qualidade de político horrível do último ex-presidente do país, para o fim da urgente conscientização de que o Brasil estaria em situação completamente diferente do caos atual, caso tivesse sido implantada a garantia da lei e da ordem, na forma do artigo 142 da Constituição, para a verificação da regularidade sobre o que de pior estava acontecendo contra as instituições do país.        

Brasília, em 16 de janeiro de 2024

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