Conforme
vídeo que circula nas redes sociais, noticia-se que o médico criou o protocolo
de tratamento precoce para a Covid-19, incluindo hidroxicloroquina, foi
indicado ao Prêmio Nobel da Paz.
Ele
declarou que “Possa dar razões pelais quais há resistência. É muito simples.
Chama-se política, lucro, arrogância e medo.”.
O
médico também foi categórico ao chamar os negadores da eficácia da
hidroxicloroquina/zinco de “culpados de assassinato em massa“.
É
muito provável que a indicação do médico autor do protocolo destinado ao
tratamento da Covid-19 para o Prêmio Nobel da Paz tenha por base avaliação em algo
que comprove a efetiva eficácia da medicação objeto do referido protocolo da
autoria dele, fazendo justiça ao verdadeiro mérito, certamente pela comprovação
de muitas vidas salvas pela eficácia do trabalho executado por ele.
Estranha-se
que o mencionado médico não tenha sido indicado para o Prêmio Nobel da Saúde,
que parece muito mais compatível com o importante trabalho realizado por ele,
voltado, como se percebe, para o bem da saúde pública.
Por
seu turno, é bastante curioso o choramingo até agora das pessoas que acham que
um presidente de país, sem nenhuma base científica e, o pior ainda, sem o
mínimo conhecimento de medicina nem de sanitarismo, tenha condições de defender
o diagnóstico da hidroxicloroquina aos pacientes acometidos da Covid-19.
É
preciso que as pessoas entendam que o então presidente brasileiro era
exatamente a única pessoa completamente incapaz de se pronunciar acerca da
orientação atinente à medicação contra a Covid-19, uma vez que ele era leigo na
área médica, foi eterno e radical negacionista sobre a existência da doença,
tendo chamado as pessoas de maricas, por terem ficado em casa, em prevenção
contra a doença, além de ter sido contrário às orientações governamentais em
combate à Covid-19, a exemplo de não tomar vacina, não usar máscara nem evitar
aglomerações, tudo em dissonância com as regras fundamentais que o estadista
jamais poderia menosprezar, como ele fez normalmente, sem o menor escrúpulo.
À
toda evidência, o exemplo do mencionado médico não se aplica às irresponsáveis
indicações do uso de medicação por pessoa leiga, que insistia loucamente sobre
a necessidade do uso do hidroxicloroquina, sem base em estudo algum, senão na
vontade de interferir indevidamente onde ele não tinha competência para atuar,
a despeito da existência do Ministério da Saúde, principal órgão do governo que
tinha a incumbência legal para cuidar dos assuntos relacionados com o combate à
Covid-19.
Importa
citar que esse importante órgão foi entregue à direção de militar do Exército,
especialista em suprimento das guarnições militares, sem nenhuma experiência em
saúde pública, o que bem demonstrou a total falta de sensatez e
responsabilidade pela vida dos brasileiros.
Não
à toa que é absolutamente inexplicável a monstruosa quantidade de mortes pela
Covid-19, precisamente em razão do descaso na condução das políticas inerentes
à saúde pública à altura da gravidade da pandemia do coronavírus, para quem
apenas foi feito o absurdamente necessário, quando se exigiam medidas
revolucionárias para o necessário combate, que nunca apareceram.
Enfim,
faltou experiência e bom senso para que a hidroxicloroquina fosse normalmente
recomendado para a população, com absoluta segurança, bastando que se
determinasse estudos sobre a eficácia dela contra a Covid-19, cujas medidas
deveriam ficar sob a incumbência do Ministério da Saúde, sem qualquer palpite
nem interferência indevidos de ninguém, muito menos de quem nada entendia de
medicina nem de sanitarismo.
Na
verdade, o protagonismo errático do ex-presidente somente contribuiu para elevar
a quantidade de mortes, que poderiam ter sido minimizadas caso se promovesse o
devido estudos sobre a eficácia da hidroxicloroquina, com base nos quais a população
poderia se encorajar à aceitação normal desse remédio.
A
verdade é que, caso o então presidente do país tivesse atuado ao contrário do
que agiu, certamente que ele teria sido reeleito com os pés nas costas, porque
ele teria se tornado verdadeiro herói, mesmo a despeito do maldoso sistema
dominante, responsável pelo afastamento dele do poder.
Infelizmente,
a ignorância, a incompetência, a insensibilidade, a irresponsabilidade e especialmente
a falta de assessoramento à altura contribuíram, de forma decisiva, para a
alarmante quantidade de mais de 700 mil mortes, que poderia ter sido bem menos
caso o combate à Covid-19 tivesse sido com eficiência, competência,
sensibilidade e responsabilidade, em razão da valorização da vida humana, que
não mereceu os cuidados especiais à altura da sua importância.
Brasília, em 24 de janeiro de 2024
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