quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Nobel da Paz?

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, noticia-se que o médico criou o protocolo de tratamento precoce para a Covid-19, incluindo hidroxicloroquina, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz.

Ele declarou que “Possa dar razões pelais quais há resistência. É muito simples. Chama-se política, lucro, arrogância e medo.”.

O médico também foi categórico ao chamar os negadores da eficácia da hidroxicloroquina/zinco de “culpados de assassinato em massa“.  

É muito provável que a indicação do médico autor do protocolo destinado ao tratamento da Covid-19 para o Prêmio Nobel da Paz tenha por base avaliação em algo que comprove a efetiva eficácia da medicação objeto do referido protocolo da autoria dele, fazendo justiça ao verdadeiro mérito, certamente pela comprovação de muitas vidas salvas pela eficácia do trabalho executado por ele.

Estranha-se que o mencionado médico não tenha sido indicado para o Prêmio Nobel da Saúde, que parece muito mais compatível com o importante trabalho realizado por ele, voltado, como se percebe, para o bem da saúde pública.

Por seu turno, é bastante curioso o choramingo até agora das pessoas que acham que um presidente de país, sem nenhuma base científica e, o pior ainda, sem o mínimo conhecimento de medicina nem de sanitarismo, tenha condições de defender o diagnóstico da hidroxicloroquina aos pacientes acometidos da Covid-19.

É preciso que as pessoas entendam que o então presidente brasileiro era exatamente a única pessoa completamente incapaz de se pronunciar acerca da orientação atinente à medicação contra a Covid-19, uma vez que ele era leigo na área médica, foi eterno e radical negacionista sobre a existência da doença, tendo chamado as pessoas de maricas, por terem ficado em casa, em prevenção contra a doença, além de ter sido contrário às orientações governamentais em combate à Covid-19, a exemplo de não tomar vacina, não usar máscara nem evitar aglomerações, tudo em dissonância com as regras fundamentais que o estadista jamais poderia menosprezar, como ele fez normalmente, sem o menor escrúpulo.

À toda evidência, o exemplo do mencionado médico não se aplica às irresponsáveis indicações do uso de medicação por pessoa leiga, que insistia loucamente sobre a necessidade do uso do hidroxicloroquina, sem base em estudo algum, senão na vontade de interferir indevidamente onde ele não tinha competência para atuar, a despeito da existência do Ministério da Saúde, principal órgão do governo que tinha a incumbência legal para cuidar dos assuntos relacionados com o combate à Covid-19.

Importa citar que esse importante órgão foi entregue à direção de militar do Exército, especialista em suprimento das guarnições militares, sem nenhuma experiência em saúde pública, o que bem demonstrou a total falta de sensatez e responsabilidade pela vida dos brasileiros.

Não à toa que é absolutamente inexplicável a monstruosa quantidade de mortes pela Covid-19, precisamente em razão do descaso na condução das políticas inerentes à saúde pública à altura da gravidade da pandemia do coronavírus, para quem apenas foi feito o absurdamente necessário, quando se exigiam medidas revolucionárias para o necessário combate, que nunca apareceram.

Enfim, faltou experiência e bom senso para que a hidroxicloroquina fosse normalmente recomendado para a população, com absoluta segurança, bastando que se determinasse estudos sobre a eficácia dela contra a Covid-19, cujas medidas deveriam ficar sob a incumbência do Ministério da Saúde, sem qualquer palpite nem interferência indevidos de ninguém, muito menos de quem nada entendia de medicina nem de sanitarismo.

Na verdade, o protagonismo errático do ex-presidente somente contribuiu para elevar a quantidade de mortes, que poderiam ter sido minimizadas caso se promovesse o devido estudos sobre a eficácia da hidroxicloroquina, com base nos quais a população poderia se encorajar à aceitação normal desse remédio.

A verdade é que, caso o então presidente do país tivesse atuado ao contrário do que agiu, certamente que ele teria sido reeleito com os pés nas costas, porque ele teria se tornado verdadeiro herói, mesmo a despeito do maldoso sistema dominante, responsável pelo afastamento dele do poder.

Infelizmente, a ignorância, a incompetência, a insensibilidade, a irresponsabilidade e especialmente a falta de assessoramento à altura contribuíram, de forma decisiva, para a alarmante quantidade de mais de 700 mil mortes, que poderia ter sido bem menos caso o combate à Covid-19 tivesse sido com eficiência, competência, sensibilidade e responsabilidade, em razão da valorização da vida humana, que não mereceu os cuidados especiais à altura da sua importância.

Brasília, em 24 de janeiro de 2024

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