terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Combate à criminalidade

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, é mostrada a situação demandada pelo governo do Equador, no sentido de promoção da limpeza moral daquele país, em que as forças policiais, inclusive com a ajuda das Forças Armadas, estão empenhadas em permanente e intensa mobilização contra as organizações criminosas, desde o sistema judiciário, que dava apoio à criminalidade, e as organizações do crime, tendo por objetivo salvá-lo do domínio completo da corrupção, da bandidagem e da criminalidade generalizadas.   

A situação de explosividade da violência que predomina no Equador sinaliza sobre a necessidade de ações similares, no Brasil, como forma de intenso combate contra as organizações criminosas ligadas, em especial, ao narcotráfico e às facções que atuam nessa área cancerosa da sociedade.

É preciso e urgente priorizar o emprego intensivo de inteligência policial e das melhores ferramentas tecnológicas, na tentativa de combater e exterminar as organizações criminosas que atuam com o tráfico de drogas, o roubo de cargas, a pirataria e, muitas vezes, atuam como verdadeiras máfias, em claro terror contra a população de bem, que vive sem sossego, evidentemente sem as liberdades normais de cidadania.

Convém que as fronteiras sejam fiscalizadas e controladas, quanto à entrada de drogas e armas, embora isso seja tarefa as mais difíceis e inglórias, em se tratando do Brasil, ante a sua extensão astronômica, fato este que exige competência para a execução de ações estratégicas suficiente para impedir o normal desempenho da criminalidade, que vem se agigantando diante da facilidade de acesso ao interior do país, pelas extensas e inóspitas fronteiras nacionais.

O combate à violência no Equador, que envolve a participação das Forças Armadas e da sociedade se fez necessário, a partir do evidente poderio das organizações criminosas ligadas ao narcotráfico, à vista da aproximação daquele país com a Colômbia e o Peru, os maiores produtores de drogas do planeta, com destaque para a desgraçada cocaína.

Como se sabe, o Brasil vem sendo abastecido de drogas vindas, em especial, da Colômbia, da Bolívia e da Venezuela, ante a facilidade do acesso do material pelas fronteiras e também pela inexistência de políticas de combate ao crime organizado, que até tem livre acesso aos órgãos governamentais, conforme mostram os fatos.

No Brasil, há facções criminosas com ramificação de operações já internacionalizadas, que precisam ser combatidas com intenso rigor, por meio de operações de guerra, tal qual o Equador vem fazendo, com firme decisão daquele país de exterminar pela raiz os grupos criminosos do narcotráfico, tirando de ação as lideranças, com asfixiação do financeiramente de suas atividades ilícitas e impedindo o funcionamento de todas as atividades ilícitas sob o seu comando.

Para tanto, são necessários urgência na adoção de medidas pertinentes, coragem por parte das forças de segurança pública e o fortalecimento à altura dos embates contra o crime organizado, que medidas inexistentes no país tupiniquim.

Com esse propósito, há necessidade de maciços investimentos em equipamentos, tecnologias e garantias legais para a atuação das forças imprescindíveis ao combate à criminalidade dentro dos limites constitucionais e legais, tanto nas cidades como no campo e especialmente nas fronteiras brasileiras.

Nessa linha de enfrentamento de qualidade das organizações organizadas, as forças de segurança precisam de vencimentos dignos e compatíveis com a importância que representa o enfrentamento do jogo pesado da criminalidade.

Convém que a legislação penal e penitenciária seja imediatamente revisada, com a finalidade de aumentar substancialmente o rigor na execução das penalidades impostas aos criminosos do narcotráfico.

O certo é que a situação atual da predominância do crime organizado, em especial no que se refere ao tráfico de drogas e às atividades conexas a elas já passou dos limites de tolerância, para um país minimamente civilizado e evoluído, que precisa urgentemente ficar livre da poderosa criminalidade internacional.

Enfim, urge que seja priorizado pelo poder público o combate, com eficiência e efetividade, ao crime organizado, com destaque para a erradicação, na origem, das quadrilhas do narcotráfico nacional e internacional que atuam no Brasil.

Brasília, em 30 de janeiro de 2024

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