Conforme
vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa vibra em anunciar que a União
Europeia teria decidido pedir explicações ao governo brasileiro sobre a
regularidade da operacionalização das urnas eletrônicas, à vista de denúncia
falando sobre possíveis irregularidades no sistema eleitoral brasileiro, em que
aquela entidade teria decidido em conhecer detalhes sobre os meandros do
resultado da última eleição presidencial.
É
até provável que a União Europeia possa ter examinado e decidido sobre denúncia
de possíveis irregularidades na operacionalização das urnas eletrônicas
brasileiras, por questão sabe-se qual, mas é certo que ela não tem qualquer
ingerência nos negócios do Brasil, salvo os interesses comerciais bilaterais,
que não têm qualquer vinculação ou influência nos atos da administração
brasileira e mais especificamente no que tange ao processo eleitoral, por se
tratar de assunto privado do Brasil, completamente protegido pelas leis
internacionais.
Melhor
dizendo, para o Brasil, pouco ou nada importa que aquela federação de países
decida sobre assuntos relacionados com os interesses brasileiros, porque este
país não tem nenhuma obrigação legal de responder a qualquer espécie de
questionamento, por mais relevante que ele seja, como nesse caso do precário
sistema eleitoral.
O
fato é que o Brasil está respaldado pelas leis internacionais, que reconhecem a
autonomia e a independência dos países, em que é assegurada a integridade dos
atos da administração pública, independentemente das suas qualidade e lisura.
Na
verdade, tudo não passa de pura precipitação, em forma de mera especulação, em
se antecipar qualquer comemoração sobre vitória, nesse caso, tendo a convicção
de que o questionamento da União Europeia, se realmente existente, jamais será
respondido, embora aquela importante entidade até possa imaginar alguma forma
de boicote, que é tudo que se encontra ao alcance dela, mas ela jamais terá
acesso à caixa preta das urnas eletrônicas brasileiras, mantida sob sete chaves
e guarnecida ao largo do salutar princípio constitucional da transparência.
A
propósito, possivelmente por meio de medida excepcional seja viabilizado o
conhecimento do verdadeiro resultado das urnas eletrônicas, uma vez que os
caminhos normais estão severamente vigiados e impedidos de acesso aos segredos
das últimas eleições, infelizmente.
Brasília, em 26 de janeiro de 2024
Nenhum comentário:
Postar um comentário