sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Decisão da União Europeia?

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa vibra em anunciar que a União Europeia teria decidido pedir explicações ao governo brasileiro sobre a regularidade da operacionalização das urnas eletrônicas, à vista de denúncia falando sobre possíveis irregularidades no sistema eleitoral brasileiro, em que aquela entidade teria decidido em conhecer detalhes sobre os meandros do resultado da última eleição presidencial.  

É até provável que a União Europeia possa ter examinado e decidido sobre denúncia de possíveis irregularidades na operacionalização das urnas eletrônicas brasileiras, por questão sabe-se qual, mas é certo que ela não tem qualquer ingerência nos negócios do Brasil, salvo os interesses comerciais bilaterais, que não têm qualquer vinculação ou influência nos atos da administração brasileira e mais especificamente no que tange ao processo eleitoral, por se tratar de assunto privado do Brasil, completamente protegido pelas leis internacionais.

Melhor dizendo, para o Brasil, pouco ou nada importa que aquela federação de países decida sobre assuntos relacionados com os interesses brasileiros, porque este país não tem nenhuma obrigação legal de responder a qualquer espécie de questionamento, por mais relevante que ele seja, como nesse caso do precário sistema eleitoral.

O fato é que o Brasil está respaldado pelas leis internacionais, que reconhecem a autonomia e a independência dos países, em que é assegurada a integridade dos atos da administração pública, independentemente das suas qualidade e lisura.

Na verdade, tudo não passa de pura precipitação, em forma de mera especulação, em se antecipar qualquer comemoração sobre vitória, nesse caso, tendo a convicção de que o questionamento da União Europeia, se realmente existente, jamais será respondido, embora aquela importante entidade até possa imaginar alguma forma de boicote, que é tudo que se encontra ao alcance dela, mas ela jamais terá acesso à caixa preta das urnas eletrônicas brasileiras, mantida sob sete chaves e guarnecida ao largo do salutar princípio constitucional da transparência.

A propósito, possivelmente por meio de medida excepcional seja viabilizado o conhecimento do verdadeiro resultado das urnas eletrônicas, uma vez que os caminhos normais estão severamente vigiados e impedidos de acesso aos segredos das últimas eleições, infelizmente.

Brasília, em 26 de janeiro de 2024

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