Conforme
mensagem divulgada em vídeo que circula nas redes sociais, o último
ex-presidente do país faz duras críticas ao sistema que comanda o Brasil,
alegando que o governo despreza o povo e os princípios republicanos e democráticos,
afirmando que ele vive para defender o povo e o Brasil.
Como
se pode sentir, trata-se de discurso bastante realista, que mostra as abissais
anomalias quanto aos ideais democráticos, em que os objetivos perseguidos pelos
opositores do último ex-presidente do país somente condizem com a conveniência
e os interesses ideológicos e partidários deles, em detrimento das causas
nacionais, econômicas e sociais.
São
visíveis a lucidez e a inteligência do ex-presidente em enxergar, somente
agora, algo que já prevalecia na época do seu governo, o que vale se dizer que
toda empolgação de argumentos acusatórios tem apenas o condão de mostrar o
quanto de prejudicial ao Brasil foi a omissão dele de não ter decretado a
intervenção militar, nos moldes previstos no artigo 142 da Constituição
Federal.
Naquele
dispositivo prevê a possibilidade dessa importante medida, exatamente para a
garantia da lei e da ordem, a despeito da afronta ao disposto no artigo 37 da
Carta Magna, por conta, especial, da falta de transparência imposta, sem o
devido respaldo legal, pelo órgão incumbido constitucionalmente de cuidar do
sistema eleitoral.
Ou
seja, caso o ex-presidente do país tivesse o mínimo de sensibilidade e
competência político-administrativas, certamente que teria implantado a
garantia da lei e da ordem, precisamente para se verificar a regularidade da
operacionalização das urnas eletrônicas, além de outros abusos de autoridade,
arbitrariedades e inconstitucionalidades patentes à luz solar, que ele não teve
capacidade nem inteligência suficientes para vislumbrar, salvo somente agora,
quando predominam os imensuráveis prejuízos causados ao Brasil e aos princípios
republicanos e democráticos.
Além
disso, o discurso do ex-presidente contribui, em afirmativa, para agravar a sua
condição de incapacidade para exercer o relevante cargo de comandante do
Brasil, justamente por ele ter permitido que a terrível esculhambação
predominasse definitivamente no país.
É
muito lamentável que o Brasil esteja em profundo atoleiro, praticamente sem
condições de respirar ar puro, por falta de iniciativa mais do que necessária, da
parte de quem tinha a incumbência constitucional para salvá-lo, mas ele não
fê-lo por nítidas insensatez e incompetência, conforme mostra a história
brasileira.
Convém
que o ex-presidente do país pare de discursos que só denotam incoerência com as
suas atitudes quando estava no cargo presidencial, enquanto não tiver grandeza
e dignidade para justificar a sua omissão quanto à falta da implantação da
garantia da lei e da ordem, cuja falha resultou no desastre pelo qual o Brasil
se encontra mergulhado, na atualidade.
Brasília, em 11 de janeiro de 2024
Nenhum comentário:
Postar um comentário