Conforme
comunicado do Comando da Marinha, divulgado na mídia, os militares marinheiros e
seus familiares devem procurar os serviços do SUS, quando precisarem de
assistência médico-hospitalar, em razão das dificuldades financeiras na dotação
pertinente à saúde de incumbência daquela pasta.
É
evidente que, ao contrário dessa tragédia que acontece com os militares e seus
familiares da Marinha, se deseja sempre o melhor para eles, em forma de
aperfeiçoamento e ampliação dos benefícios propiciados a eles.
À
toda evidência, ninguém merece ser atendido pelo SUS, mesmo que esse sistema preste
importantes serviços de saúde pública à população, mas é preciso se reconhecer
que o seu trabalho vem sendo executado de forma extremamente precária e
insuficiente, em razão da escassez de recursos materiais e financeiros, aliado
à enorme quantidade da população carente de assistência médico-hospitalar, em
todo Brasil.
Com
certeza, os marinheiros e seus familiares serão atendidos normalmente pelo SUS,
em igualdade de condições com as pessoas pobres e carentes, tendo que entrar em
filas intermináveis de espera para tudo e ainda a depender dos equipamentos e
aparelhos extremamente precários e ineficientes.
Ou
seja, a perda de qualidade do atendimento médico-hospitalar muda
proporcionalmente à perda de vida das pessoas, exatamente em razão da demora
para o atendimento dos doentes.
A
propósito, cito o caso de pessoa que precisou ser atendida de emergência para o
diagnóstico de dormência nas duas mãos.
De
imediato, o médico receitou exame apropriado para se identificar a causa da
dormência e passar a medicação devida, mas o exame radiológico pertinente só
podia ser feito, pelo SUS, no próximo dia 21 de fevereiro, ficando a pessoa no
maior sofrimento, à espera de assistência médica, com as duas mãos inoperantes
e ainda com a possibilidade de se intensificarem as dormências, uma vez que o
remédio receitado não surtiu nenhuma eficácia.
Enfim,
por incrível que possa parecer isso que está acontecendo na Marinha é
exatamente previsível, diante da aceitação e da aderência dos militares aos
projetos degradantes e desumanos próprios da nefasta e incompetente esquerda,
que não tem o menor escrúpulo em oferecer as piores condições de assistência médico-hospitalar
aos militares, que simplesmente vão ser obrigados a aceitar essa deplorável
forma de humilhação, sem esboçar qualquer forma de reação, como reclamar dos
maus-tratos de assistência à sua saúde, ante à aceitação deprimente da
submissão à banda decomposta da política brasileira.
Espera-se
que os verdadeiros militantes, que têm vergonha na cara e primam por sua
dignidade, se insurjam contra essa forma degradante e humilhante de desprezo
aos marinheiros e seus familiares.
Ao
ensejo, não é despropositado, de forma alguma, se afirmar que os militares
estão colhendo os frutos das sementes que plantaram de espontânea vontade,
infelizmente.
Brasília, em 23 de janeiro de 2024
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