Em vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa indaga qual teria sido o melhor e mais sensacional duelo travado entre o último ex-presidente brasileiro contra dezenas de opositores dele, tudo absolutamente sem qualquer finalidade senão de apoio à visível futilidade.
Essa
monstruosidade de debates protagonizado por pessoa que fazia as vezes de
estadista tem o condão de evidenciar as suas verdadeiras insensatez e
insanidade, à vista da indiscutível perda de tempo empregado em causa
absolutamente fútil, desagradável, desnecessária e dissonante com as reais
funções presidenciais, essencialmente de interesse da sociedade e do Brasil.
É
preciso que o estadista tenha a mínima noção sobre as atividades a serem
executadas no principal trono da nação, obviamente em sintonia com a relevância
do cargo para o qual ele foi eleito, em forma de valorização pessoal e das
nobres funções do verdadeiro magistrado do país.
Convém
se compreender que os insanos duelos travados no exercício presidencial não
condizem com a significância da grandeza do cargo ocupado pelo estadista, que
tem vinculação com a elevada importância das causas e dos assuntos do interesse
maior da nacionalidade, passando ao largo de questiúnculas de somemos
importância, como o envolvimento em duelos normalmente agressivos e
degradantes, em que os resultados foram sempre melancólicos, justamente pela
insignificância por eles representados.
Não
há a menor dúvida de que a lição deixada pelo então mandatário é péssima,
exatamente pela desastrosa exposição pública de alguém que deveria se ocupar
exclusivamente com os assuntos relacionados com a grandeza do interesse
público, de modo que as questões atinentes às agressões ou às atitudes
prejudiciais ao governo ou à autoridade máxima do país deveriam ser tratadas e
discutidas na e pela via adequada do Estado, inclusive, sendo o caso, por meio
de medidas judiais cabíveis, como forma do desejável restabelecimento da
verdade e da razão, mas jamais pessoalmente pelo próprio presidente da nação,
como se ele tivesse desocupado de seus importantes afazeres presidenciais.
Na
verdade, essa atitude banalizada de se alimentar estranhos debates públicos,
com toda forma inapropriada de agressões, lembra o nível usual das
republiquetas, em que seus dirigentes se ocupam em futilidades e inutilidades
ocupacionais, exatamente diante da falta de assuntos importantes para serem
decididos e resolvidos por eles, evidentemente em sintonia com a sua pouca
relevância para a nação.
A
conclusão natural sobre os duelos presidenciais é que, nunca se viu, na
história republicana, pessoa tão apaixonada por debate público inútil ou
improdutivo, que somente causou prejuízos à dignidade dele e à grandeza do
Brasil, diante do deplorável desgaste que serviu apenas da exploração do
interesse das pessoas igualmente apaixonadas pela medíocre banalização da nobre
liturgia do verdadeiro estadista.
Brasília, em 23 de janeiro de 2024
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