De acordo com vídeo que circula
na internet, uma pessoa reclama das decisões abusivas e inconstitucionais, sob
o argumento de que muitas delas são contrárias e ofensivas aos princípios jurídicos
e democráticas, em dissonância com os interesses fundamentais da sociedade,
motivo pelo qual ela diz que tem vergonha do sistema judiciário, em especial,
por perseguir o último ex-presidente do país.
Sim, como é fácil sentir vergonha
da Justiça brasileira, à vista de tantas decisões abusivas, injustas,
arbitrárias e inconstitucionais, conforme os fatos elencados no vídeo em
apreço, que também descreve atitudes positivas protagonizadas pelo último ex-presidente
do país, como representação da dignidade pretendida para os brasileiros.
Mas, como, enfim, ter-se tanta
dificuldade para se entender que toda desgraça resumida e efetivada por quem é
acusado de praticar atos abusivos e contraditórios aos princípios democráticos,
quando o político que é tido por injustiçado poderia ter evitado a sequência de
desacertos e infortúnios.
O último ex-presidente do país
bastava apenas jamais ter criticado coisa alguma, sistema algum, nem mesmo o
eleitoral, mas sim apenas ter elaborado projeto de lei pertinente ao
aperfeiçoamento da operacionalização das urnas eletrônicas, em absoluta
harmonia com a sua competência originária que ele poderia providenciar o encaminhamento
de projetos de leis ao Congresso Nacional.
Caso tivesse sido seguido tão
somente a importante liturgia inerente às funções presidenciais, em estrita
obediência ao recomendado para o verdadeiro estadista, evidentemente sem
críticas nem agressões a nada e apenas fazendo o dever de casa, certamente que
nenhuma situação teria sido objeto de reclamação nem de lamentações.
Agindo assim, toda ruindade jamais
teria existido e não haveria fato algum para ser explorado como fator de
injustiça ou algo do gênero, porque as regras teriam sido respeitadas e ninguém
teria nada para reclamar, como assim fizeram as pessoas prejudicadas com a
insensibilidade do ex-presidente do país.
Diante da ausência das medidas
saneadoras imprescindíveis ao aprimoramento do sistema eleitoral e da sequência
de agressões, críticas e outros tantos atos estritamente incivilizados, há
convencimento de que o resultado do desconcerto teria sido absolutamente
proposital, precisamente por se ter olvidado de se fazer a coisa certa, para se
insistir exclusivamente nos debates carregados de provocações e agressões que
somente levaram ao fim mais trágico que se poderia imaginar.
É evidente que a conclusão, na
forma da explanação do vídeo, é que a culpa por todas as maldades
protagonizadas ao longo desse terrível debate é apenas da Justiça, quando o
principal mentor do lamentável debacle se passa como vítima e injustiçado e até
mesmo como verdadeiro herói, evidentemente sem assumir a sua culpa por
absolutamente nada de ruim, infelizmente.
Brasília, em 17 de janeiro de 2024
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