sexta-feira, 9 de maio de 2014

Por que legalizar a maconha?

A partir de agora, o Uruguai, com 3,3 milhões de habitantes, que, por pouco caberia dentro do território de Brasília, passa a ser o país pioneiro e único do mundo a legalizar o consumo da maconha.  O Estado, que não deve ter políticas públicas importantes para cuidar do seu povo, deu lamentável demonstração sobre a prioridade à produção, distribuição e venda dessa droga. O presidente do país celeste classificou a legalização dessa planta de propriedades entorpecentes como "um experimento" e que "os retrógrados que não querem mudar nada, certamente vão se surpreender.", dando a entender que a sua iniciativa representa algo incrível e fantástico, como se ela tivesse o condão de revolucionar o mundo mirabolante, para não dizer aterrorizante, o controle sobre o consumo da erva maldita. O líder uruguaio, em pensamento contraditório, reconhece que a repressão às drogas havia fugido do controle das autoridades, mas ele nutre esperança que foi encontrado “um caminho que é difícil, mas que pode deixar um pouco de conhecimento à humanidade. Estamos em um caminho de experimento. Um experimento feito com honradez intelectual, mas não para incentivar a propagação de um vício que, como qualquer vício, é uma praga”. Não há dúvida de que a legalização da maconha é importante marco para a humanidade, evidentemente no sentido histórico de retrocesso e de involução da espécie humana, que foi completamente incapaz de perceber, pelo menos no país celeste, o alcance da real importância da preservação da vida saudável. O governante uruguaio imagina que sua ideia absurda pode reformular os conceitos da razoabilidade, quando ela não passa de extrema irresponsabilidade e de gigantesco passo no rumo da decadência dos princípios construtivos do ser humano, que demonstra fácil aderência às iniciativas deletérias e inconsequentes como essa terrível legalização, que só poderia ser a única do planeta, de tão inútil e inexpressiva. Caso a ideia fosse maravilhosa, por certo não teria sido o Uruguai a ser o primeiro país a implantá-la, porque outras nações já a teria feito bem antes, a exemplo dos Estados Unidos da América, que mais investem no combate às drogas. O Uruguai dá evidente demonstração de que anda na contramão da evolução da humanidade, pela prática visivelmente contrária ao aperfeiçoamento e ao desenvolvimento de ações civilizatórias e construtivas. A livre experimentação de drogas, por melhores que sejam as intenções, salvo para fins medicinais ou terapêuticos, jamais poderá ser considerada medida inteligente e capaz de provar que o combate à delinquência será exitoso com medidas irresponsáveis, que são passíveis de se permitir que nação inteira possa participar dessa empreitada maluca e inconsequente. Trata-se de atitude compatível com mentalidades vazias e incapazes de vislumbrar algo saudável para o ser humano. As mentalidades "inteligentes" e "pensantes" não se cansam de elogiar a involução da humanidade, como se a degradação do ser humano pudesse ser considerada algo extraordinário, fantástico, quando se trata, na verdade, da pura demonstração de incompetência de ser criado sistema que possibilite, ao contrário, controlar a narcotraficância e a delinquência. É lamentável que o ser humano, diante das dificílimas e sacrificantes conquistas científicas e tecnológicas, ainda seja capaz de concordar que a deficiente inteligência do ser pensante possa contribuir, de forma injustificável e inadmissível, para a completa degeneração da humanidade. Trata-se de cristalina demonstração de incompetência para combater o narcotráfico e de aprovação da lei de menor esforço, como provas cabais da irresponsabilidade diante da obrigação de propiciar segurança pública e saúde ao povo do pequenino país de pouco mais três milhões de habitantes. Aos que apoiam e elogiam medida tão degradante como essa se igualam em mentalidade retrógrada, de retrocesso e de falta de compromisso com o aperfeiçoamento e o desenvolvimento da humanidade. Certamente essa medida pode emburrar o povo uruguaio para o abismo e a incultura, em contraposição ao enorme sacrifício empenhado pelo ser humano para se alcançar especial nível de conhecimento, que poderá ser enlameado com ideias absurdas injustificáveis da legalização do consumo de drogas, que tem como contributo a decadência da inteligência e da dignidade humanas. A sociedade anseia por que essa terrível ideia não prolifere entre as nações cônscias do quanto a vida humana é preciosa, que não pode ser servida como cobaia, a título de experimentações perigosas e de nítido cunho irresponsável, sem o menor compromisso com a preservação saudável da humanidade. Acorda, Brasil!
 
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
 
Brasília, em 08 de maio de 2014
 

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