A partir de agora, o
Uruguai, com 3,3 milhões de habitantes, que, por pouco caberia dentro do
território de Brasília, passa a ser o país pioneiro e único do mundo a
legalizar o consumo da maconha. O Estado,
que não deve ter políticas públicas importantes para cuidar do seu povo, deu
lamentável demonstração sobre a prioridade à produção, distribuição e venda
dessa droga. O presidente do país celeste classificou a legalização dessa planta
de propriedades entorpecentes como "um
experimento" e que "os
retrógrados que não querem mudar nada, certamente vão se surpreender.",
dando a entender que a sua iniciativa representa algo incrível e fantástico,
como se ela tivesse o condão de revolucionar o mundo mirabolante, para não
dizer aterrorizante, o controle sobre o consumo da erva maldita. O líder uruguaio,
em pensamento contraditório, reconhece que a repressão às drogas havia fugido
do controle das autoridades, mas ele nutre esperança que foi encontrado “um caminho que é difícil, mas que pode
deixar um pouco de conhecimento à humanidade. Estamos em um caminho de experimento. Um experimento feito com honradez
intelectual, mas não para incentivar a propagação de um vício que, como
qualquer vício, é uma praga”. Não há dúvida de que a legalização da maconha
é importante marco para a humanidade, evidentemente no sentido histórico de
retrocesso e de involução da espécie humana, que foi completamente incapaz de
perceber, pelo menos no país celeste, o alcance da real importância da
preservação da vida saudável. O governante uruguaio imagina que sua ideia
absurda pode reformular os conceitos da razoabilidade, quando ela não passa de
extrema irresponsabilidade e de gigantesco passo no rumo da decadência dos
princípios construtivos do ser humano, que demonstra fácil aderência às
iniciativas deletérias e inconsequentes como essa terrível legalização, que só
poderia ser a única do planeta, de tão inútil e inexpressiva. Caso a ideia
fosse maravilhosa, por certo não teria sido o Uruguai a ser o primeiro país a
implantá-la, porque outras nações já a teria feito bem antes, a exemplo dos
Estados Unidos da América, que mais investem no combate às drogas. O Uruguai dá
evidente demonstração de que anda na contramão da evolução da humanidade, pela
prática visivelmente contrária ao aperfeiçoamento e ao desenvolvimento de ações
civilizatórias e construtivas. A livre experimentação de drogas, por melhores que
sejam as intenções, salvo para fins medicinais ou terapêuticos, jamais poderá
ser considerada medida inteligente e capaz de provar que o combate à
delinquência será exitoso com medidas irresponsáveis, que são passíveis de se
permitir que nação inteira possa participar dessa empreitada maluca e
inconsequente. Trata-se de atitude compatível com mentalidades vazias e
incapazes de vislumbrar algo saudável
para o ser humano. As mentalidades
"inteligentes" e "pensantes" não se cansam de elogiar a
involução da humanidade, como se a degradação do ser humano pudesse ser
considerada algo extraordinário, fantástico, quando se trata, na verdade, da
pura demonstração de incompetência de ser criado sistema que possibilite, ao
contrário, controlar a narcotraficância e a delinquência. É lamentável que o
ser humano, diante das dificílimas e sacrificantes conquistas científicas e
tecnológicas, ainda seja capaz de concordar que a deficiente inteligência do
ser pensante possa contribuir, de forma injustificável e inadmissível, para a completa
degeneração da humanidade. Trata-se de cristalina demonstração de incompetência para
combater o narcotráfico e de aprovação da lei de menor esforço, como provas
cabais da irresponsabilidade diante da obrigação de propiciar segurança pública
e saúde ao povo do pequenino país de pouco mais três milhões de habitantes. Aos
que apoiam e elogiam medida tão degradante como essa se igualam em mentalidade retrógrada,
de retrocesso e de falta de compromisso com o aperfeiçoamento e o
desenvolvimento da humanidade. Certamente essa medida pode emburrar o povo
uruguaio para o abismo e a incultura, em contraposição ao enorme sacrifício
empenhado pelo ser humano para se alcançar especial nível de conhecimento, que
poderá ser enlameado com ideias absurdas injustificáveis da legalização do consumo
de drogas, que tem como contributo a decadência da inteligência e da dignidade humanas.
A sociedade anseia por que essa
terrível ideia não prolifere entre as nações cônscias do quanto a vida humana é
preciosa, que não pode ser servida como cobaia, a título de experimentações perigosas
e de nítido cunho irresponsável, sem o menor compromisso com a preservação saudável
da humanidade. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 08 de maio de 2014
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