O economista-chefe de investimentos do Saxo Bank da Dinamarca, ao participa
do evento “Criando Sucesso Operando em
Mercados Globais”, realizado em São Paulo, advertiu que, “Se atual presidenta não for reeleita, vai
ser bom para a economia, onde hoje reina uma conjuntura de intensa
volatilidade, crescimento baixo e inflação nas alturas.”. A presidente da
República quase dá chilique e ficou PT da vida diante de declaração tão
categórica, ao conhecer o teor desse vaticínio, com avaliação bastante negativa
sobre sua gestão, por ter sido feita por especialista econômico, reconhecido mundialmente. De
imediato, ela decidiu convocar seus especialistas em publicidade, não em
economia, os famosos marqueteiros palacianos de plantão, para prepararem
resposta à altura do atrevimento de quem entende de finanças públicas, consubstanciadas
nas já conhecidas falsas e mentirosas afirmações, com base em fundamentos nada
consistentes, mostrando que a política economia do seu governo se encontra em desempenho
pleno e maravilhoso. Obviamente que os fatos que servirão de contestação à
afirmação do aludido economista-chefe deverão ser objeto de inserção nos
discursos mirabolantes, devidamente ensaiados em defesa da eficiência da gestão
presidencial, de modo que esse discurso sobre problemas econômicos não passa de
mero capricho imaginativo. O economista-chefe foi mais além e sentenciou, para
desespero da ocupante do Palácio do Planalto, que “A situação macro do Brasil é a pior dos países que eu já visitei. E eu
visito 35 países por ano. O Brasil tem
os políticos que merece, porque são vocês, brasileiros, que votam
errados e colocam-nos lá. A atual
presidente, por exemplo, não sabe o que quer e está completamente perdida. Além disso, o Banco Central
também está perdido, e os conflitos aumentam a cada dia.
A falta de reformas e as decisões políticas fora do bom tom deixaram a
situação insustentável. O Brasil é o
campeão mundial em fracassos e ainda não mudou. Aproveitando o
ensejo da realização do maior evento mundial do futebol, no Brasil, ele
desferiu violento chute na já fragilizada canela do governo, ao afirmar que “Sediar
a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 foi a pior coisa que o Brasil
deveria ter decidido fazer. O dinheiro que deveria estar indo para lugares
extremamente carentes, está indo para coisas inúteis. O Brasil só estará pronto
para receber uma copa do mundo em 20 ou 30 anos. O Brasil precisa de uma crise de verdade, com uma
magnitude enorme, para ver se toma jeito. Uma ruptura irá acontecer após as eleições e essa será
uma oportunidade de o País mudar”. Essas
declarações afirmativas são altamente comprometedoras para o interesse do país,
por deixarem muito claras as dificuldades da execução da política econômica sob
a incumbência de pessoa que não sabe o que quer e se encontra perdida, na avaliação
de quem entende com profundidade do desempenho da economia mundial. É evidente
que, para os fanáticos e patéticos governistas, não tem a mínima possibilidade que
esse quadro medonho desenhado com fortes pinceladas de pessimismo pelo
economista dinamarquês possa se concretizar, na administração da presidente tão
“competente”, na avaliação de seus seguidores, por estarem anestesiados e não
conseguirem enxergar os farsantes e costumeiros resultados econômicos conseguidos
por meio de mecanismos manipulados, a exemplo do lançamento, pelo governo federal,
de procedimentos recriminados por especialistas, conhecidos por “contabilidade
criativa”, que tem por objetivo primacial esconder a expansão da despesa
pública, do déficit e da dívida governamental, como forma deliberada de
distorcer a realidade do desempenho da economia e das finanças públicas. Trata-se, na verdade, de
governo que sobrevive no cenário do surreal, fazendo o maior esforço para fabricar
a falsa imagem de que a economia se encontra bem robusta, quando os entendidos
da matéria são contundentes em atestar a precariedade do desempenho econômico-financeiro
do país, os quais não conseguem vislumbrar melhores dias para o desempenho da
administração do país, caso haja continuidade desse governo, por considerarem o
Brasil campeão em fracassos, evidentemente tendo por base elementos
consistentes de avaliação, notadamente em comparação do desempenho da economia
tupiniquim com os resultados dos países desenvolvidos, onde eles estão atuando
e têm condições de opinarem com autoridade e segurança sobre esse assunto tão
crucial à soberania e ao progresso da nação. A sociedade tem o dever cívico e
patriótico de avaliar, na próxima eleição, se realmente têm razão ou não as afirmações
do economista dinamarquês de que “A
situação macro do Brasil é a pior dos países que eu já visitei. (...) O
Brasil tem os políticos que merece, porque são vocês, brasileiros, que votam
errados e colocam-nos lá. A atual
presidente, por exemplo, não sabe o que quer e está completamente perdida.”, como forma de afastar, se for o caso, a
possibilidade de maior desastre para o desempenho da política econômica do
país. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 26 de maio de 2014
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