De
acordo com a última pesquisa Ibope, o candidato ao Palácio do Planalto do PT
sentiu na pele sensível crescimento de 11 pontos percentuais na sua rejeição,
em poucos cinco dias, já tendo atingido o índice de 38%, enquanto os demais
candidatos à Presidência da República mantiveram índices de rejeição
estáveis, inclusive o líder das intenções de voto.
Nessa
pesquisa, o presidenciável do PSL aumentou a sua liderança na preferência do
eleitorado, tendo atingido 31%, que é, por sua vez, o candidato mais rejeitado
pelo universo pesquisado, com 44%, tendo se mantido no patamar da pesquisa
anterior.
A
diretora-executiva do Ibope Inteligência disse à GloboNews que o crescimento da
rejeição do presidenciável petista pode estar ligado à rejeição ao próprio PT e
é reflexo da exposição do petista na campanha e dos ataques que ele vem
sofrendo por parte dos adversários.
É
bem possível que não exista, no mundo, partido perfeito, sem qualquer mácula,
porque a perfeição é apenas atribuída à magistral obra divina, onde é
impossível se encontrar qualquer defeito ou imperfeição.
Agora,
os fatos mostram que jamais, na história brasileira, um partido foi tão
perverso e inescrupuloso perante o patrimônio público, conforme mostram as
investigações pertinentes aos escândalos do mensalão e do petrolão, em que
cofres de empresas estatais, em especial, da Petrobras, foram dilapidados por
ação ou omissão de dirigentes e agentes ligados ao governo comandado pelo
partido do aludido cidadão, que também não está imune à censura, porque responde
a acusação que estão sob investigação quanto à suspeita da prática de
irregularidades, na gestão da Prefeitura de São Paulo.
Não
obstante, o que se discute é a legitimidade da indicação de candidato como
representante do partido que é acusado da prática de gravíssimas
irregularidades contra os interesses nacionais, consistentes na consumação de
crimes contra a administração do país, que ainda estão sendo investigados, a
exemplo da delação premiada do então principal articulador e mentor das mais
importantes estratégias políticas da agremiação e que garante que tem como
comprovar os fatos elencados e isso pode ser verdade, senão as informações por
ele prestadas não teriam sido homologadas pela Justiça, tão somente com base em
denúncia vazia, sabendo-se que a validade da delação, para que ela possa se
transformar em premiação ao informante, carece da comprovação de tudo que for
alegado, sob pena de não haver a almejada redução de pena, que é exatamente o
objetivo de quem se dispõe a dá as importantes informações que são fundamentais
para a elasticidade das investigações pertinentes.
A
ilação que se pretende deduzir desses fatos é que em país nenhum, com o mínimo
de seriedade e civilidade, o partido que foi capaz de protagonizar tamanhos
estrago e prejuízo ao patrimônio público, por meios de métodos espúrios que
tinham por uma das finalidades o desvio de dinheiro para o financiamento
absolutamente irregular de campanhas eleitorais milionárias, em indiscutível
infringência à legislação aplicável à espécie, jamais teria condições legais e
morais para ainda permanecer em atividade pública, enquanto não provasse a sua
inculpabilidade quanto aos gravíssimos fatos denunciados, levantados e investigados.
É
evidente, por óbvio, que, como corolário, há a notória impossibilidade
jurídica, pelo fato de o partido se encontrar sub judice, de sua participação em pleitos eleitorais,
evidentemente abrangendo o normal impedimento ao seu candidato.
Isso
vale dizer que o seu representante, na qualidade de candidato ao principal
cargo da República, não pode ficar imune aos devidos questionamento e censura,
diante da natural rejeição da sociedade que se sente prejudicada, ofendida e
desrespeitada pela conduta de desonestidade protagonizada por integrantes de
partido que recebeu da população os lídimos poderes da República, para tão
somente praticar o bem comum e a defesa do interesse público.
Ocorre
que essa importante missão foi transfigurada não somente em mecanismos
contrários aos princípios da probidade, do decoro, da ética, da moralidade, da
dignidade, entre outros sentimentos que não condizem com as salutares práticas
políticas, mas também em aproveitamento indevido do dinheiro público, conforme
mostram as investigações levadas a eleito pelas instituições competentes.
Diante
desses lamentáveis acontecimentos, é natural que, no momento político de proximidade
das eleições, os brasileiros honrados, que anseiam, de forma intransigente, pela
moralização do Brasil, demonstrem seus sentimentos cívico e patriótico, por
meio da rejeição a candidato de partido que não teve o menor pudor em escandalizar os princípios republicano e democrático, com a prática de atos e
fatos contrários à moralidade e à dignidade no exercício do poder emanado do
povo. Acorda, Brasil!
Brasília,
em 2 de outubro de 2018
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