Alguns economistas brasileiros e estrangeiros se
manifestaram, por meio de nota, em apoio à candidatura do presidenciável
petista, entre eles figuram um Prêmio Nobel em Economia (2001), premiados
economistas internacionais e outros economistas brasileiros, com destaque por
seus trabalhos em nível nacional.
O
manifesto conta com o endosso de assinaturas de especialistas em finanças
públicas, professores, pesquisadores, especialistas na área econômica, entre
outros economistas.
Basicamente,
os signatários do documento dizem ter "posições
distintas sobre economia; alguns até são críticos contundentes de políticas
econômicas adotadas pelos governos do Partido dos Trabalhadores (PT)".
Não
obstante, sem medir o tamanho da nítida falta de caráter, diante da estupenda
incoerência de pensamentos ideológico e profissional, afirmam que está em jogo
o regime democrático brasileiro, sem que, de forma do que leviana, não tenham
apresentado qualquer indício de prova para que isso possa realmente acontecer.
É
muito provável que as suas alegações partam de deduções oriundas de falações e
mensagens disseminadas pelas internet e mídia, no sentido de que o presidenciável
pesselista pode ser o “troglodita com capacidade para devorar criancinhas”, ou
seja, não passa de estrondosa ingenuidade alguém imaginar, sem a menor plausibilidade,
que há enorme risco de que algo de ruim pode vir a acontecer, porque é o mesmo
que se prevê que o mundo está prestes a se acabar, mesmo que não haja qualquer
indício fático de que assegure que isso possa vir a se viabilizar.
E
mais, os economistas afirmam, também sem qualquer fundamento plausível, apenas
por absurdas deduções ilógicas, como se eles tivessem o poder mágico da previsão:
"Consideramos que a democracia, a
busca pela paz, as liberdades individuais, a pluralidade de opiniões, o combate
ao preconceito e o enfrentamento das desigualdades (de renda, de riqueza,
regionais, raciais e de gênero) são valores inegociáveis e essenciais.",
dando a entender, de forma contundente, que tudo está perdido se o candidato
defendido pelos suprassumos da verdade fosse a salvação da pátria, por ser a
única pessoa capaz de livrar o Brasil da perdição.
Decorrentemente,
vejam a absurda ingenuidade do que foi dito nesse documento, visivelmente sem
pé nem cabeça, com a assinatura de célebres homens do mundo da economia,
pasmem: "Haddad é, neste segundo
turno, a melhor alternativa para garantir tais valores", com que base,
meu Deus?
De
forma orquestrada, com a visível finalidade de enganar os ingênuos e
desinformados eleitores, outros ditos intelectuais, advogados e escritores
também divulgaram carta em apoio ao presidenciável petista e pediram que
ex-adversários do petista, vencidos no último turno eleitoral, componham "necessária frente democrática"
contra a candidatura do presidenciável pelo PSL.
No
aludido documento, os impecáveis economistas afirmaram, de forma taxativa e definitiva,
que, “caso o arco não seja efetivo, ou
mesmo recusado, os atores políticos serão responsabilizados pela catástrofe que
se anuncia", esquecendo eles que a responsabilidade de eleger seus
candidatos é da competência exclusiva dos eleitores e não dos atores políticos,
que, por questões insensatas e muitas vezes irresponsáveis agem em defesa de
seus interesses e/ou dos partidos, conforme mostra a história política
brasileira.
Não
à toa que a campanha petista vem tentado, desde o início do segundo turno,
formar frente suprapartidária para se contrapor ao capitão reformado, mas alguns
políticos declaram absoluta neutralidade, resistindo em hipotecar apoio a
partido que tem histórico de atrocidades contra seus adversários, a exemplo do
que aconteceu com o presidenciável do PDT, que simplesmente foi enxotado das
suas proximidades, quando ele procurava coligação política e isso causou o maior
mal-estar com o pronunciamento do seu irmão, que exigiu que o PT assumisse a
culpa pelos danos causados aos brasileiros.
O
documento dos economistas encerra o apoio ao petista dizendo o seguinte: "A história vai cobrar das lideranças
políticas que o fizerem ou deixarem de fazer nestas horas decisivas", como
se elas fossem capazes de mudar o sentimento arraigado dos eleitores, que já
decidiram repudiar, com incomensurável veemência, o retorno ao poder de partido
que foi capaz de mudar os rumos do Brasil, com políticas e ideologias
visivelmente contrárias aos interesses nacionais e dos brasileiros, salvo no
aspecto do estímulo às políticas de cunho social, em razão do aproveitamento dos
dividendos favoráveis a consolidação de seus projetos políticos de absoluta
dominação das classes política e social, além da conquista do poder e da tentativa
de perenidade nele.
Com
que moral esses economistas se posicionam em prol do candidato petista, sendo
que muitos entre eles são críticos contundentes de políticas econômicas
adotadas pelos governos do Partido dos Trabalhadores, fato que potencializa a
falta de caráter deles, porque alguns eleitores despreparados possam ser influenciados
pelo posicionamento deles e isso não reflete a integridade profissional e
moral, diante da visível incoerência entre o que eles pensam e o que eles dizem
no manifesto em apoio ao petista, com viés estritamente incoerente e irresponsável,
não importando o momento político, mas sim a integridade moral, o caráter do
economista, porque jamais eles deveriam se posicionar favoravelmente a alguém,
se há restrição sobre as políticas econômicas defendidas pelo candidato?
É lamentável que esses economistas, com as caras lisas e
sem a menor robusteza moral, não se envergonham de assinar manifesto em favor
de alguém que eles declaram não ter simpatia pela política econômica defendida
pelo partido, deixando à vista a tremenda falta de dignidade profissional,
porque não se justifica que seja contrário a algo e mesmo assim recomenda que
essa desgraça seja apoiada.
Não passa de monumental incoerência desses ditos
economistas, ressalvados os estrangeiros, que não sabem nada da incompetência
petista, mas deveriam saber, para terem condições de se manifestar sobre algo
tão importante e até determinante, a manifestação favorável a possível governo
que aplicaria economia que não se alinha com a mentalidade de alguns deles,
dando a entender que muitos economistas são completamente favoráveis à destruição
do país, agora, de vez por todas.
Não passa de vergonhosa atitude de quem não deseja o bem
para o Brasil e seu povo, porque, ao contrário, o seu dever moral teria sido o
de simplesmente dizer a verdade ou negar apoio a quem eles sabem
conscientemente que não prestam, quanto à aplicação dos princípios econômicos,
fato que demonstra a falta de personalidade de economistas que não têm moral
para opinar sobre absolutamente nada, ante a sua visível falta de equilíbrio,
quando não concordam com a política econômica petista, mas têm a insensatez de
apoiar seu candidato.
As
afirmações dos chamados economistas são totalmente incoerentes com a realidade
fática, porque eles estão dizendo, sem o mínimo fundamento, sem comprovação da
materialidade factível, em extremo sentimento de preconceito preconcebido, que
somente o candidato do PT é capaz de assegurar "(...) a democracia, a
busca pela paz, as liberdades individuais, a pluralidade de opiniões, o combate
ao preconceito e o enfrentamento das desigualdades (de renda, de riqueza,
regionais, raciais e de gênero) são valores inegociáveis e essenciais.", dando
a entender que o outro candidato, no posicionamento deles, teria pensamento completamente
contrário a esses princípios, em total demonstração de puro preconceito aos
princípios democráticos.
O
certo é que essa formação de juízo prévio, sem base materialmente comprovada, é
de tamanha leviandade comparável às práticas políticas em uso nas piores
republiquetas, diante da irresponsabilidade quanto ao menosprezo ao outro
candidato, como se ele fosse antítese da ideologia petista, da maior capacidade
administrativa, que, em passado recente, foi afastado do governo ao meio às
piores crises social, econômica, política, moral, administrativa, entre outras,
em que o Brasil estava mergulhado em recessão econômica, com seus piores
reflexos, como desemprego elevado, para mais de 12 milhões de pessoas sem
trabalhar; taxas de juros beirando os 15% a.a.; dívida pública em franco
crescimento; queda vertiginosa da arrecadação; desindustrialização;
rebaixamento do grau de investimento do Brasil; rombo nas contas públicas;
práticas dementes e espúrias de fisiologismo administrativo; falta de
investimento em obras públicas; péssima qualidade da prestação dos serviços
públicos à população, diante da precariedade dos serviços pertinentes à saúde,
educação, segurança etc.; entre outras mazelas incompatíveis com as grandezas
econômicas e sociais do Brasil.
Com
o maior espírito cívico e patriótico, os brasileiros, nestas eleições
presidenciais , estão mostrando a sua real insatisfação aos métodos ideológicos
petistas e dizendo em bom e alto som que eles foram absolutamente reprovados
nos seus governos, fato que somente rechaça os argumentos desses pseudos e
insensatos economistas, que demonstram completo desconhecimento das
deficiências e incompetências de governos recentes, em termos de administração
dos recursos públicos, principalmente com relação aos fatos deploráveis
relacionados com a destruição da Petrobras.
Como
é sabido dos brasileiros, essa empresa estatal teve seu patrimônio dilapidado
durante a gestão dos governos recentes, a exemplo da materialidade do famigerado
petrolão, cujos atos são extremamente contrários aos princípios democráticos,
aqueles mesmos suscitados pelos ditos economistas, com tanto ardor, em
cristalina prova do desconhecimento dos desastrados acontecimentos
protagonizados por governos negligentes e prejudiciais aos interesses dos
brasileiros.
Isso
somente reafirma a precariedade de alegações com viés tendencioso,
principalmente pelas declarações indiscutivelmente irreais aos fatos da vida,
uma vez que a democracia praticada pelo presidenciável defendido pelos
economistas é aquela que somente serve para a satisfação de seus interesses
políticos, com nada a ver com a democracia universal, que não permite a
formalização de juízo sobre fatos inexistentes, em referência ao presidenciável
que lidera as pesquisas de intenção de voto, eis que não há a mínima base para
se afirmar que o seu governo não será capaz de garantir o pleno exercício da
democracia, a busca da paz verdadeira, a consolidação das liberdades
individuais, da pluralidade de opiniões, do combate ao preconceito e do
enfrentamento das desigualdades referentes à renda, à riqueza, às raciais e às de
gênero, entre outras formas de segregação e preconceito.
Os referidos princípios realmente são valores
essenciais ao primado dos direitos humanos, da pluralidade democrática e dos verdadeiros
sentimentos de cidadania, ao contrário da leviana manifestação dos economistas,
quando afirmam que somente o candidato petista seria capaz de assegurar a consecução
desses princípios, quando os governos do seu partido deixaram para os
brasileiros terrível legado, que precisa ser suplantado pela consciência
política dos eleitores, mediante a sua decisão lúcida e soberana, dizendo com a
maior clareza possível que todos anseiam intransigentemente por mudanças e este
é o tão esperado momento para a sua efetivação, de modo que não haja a menor possibilidade
da volta ao poder de governo que não passa de triste pesadelo para os brasileiros,
o qual, de tão maléfico, precisa acabar em definitivo. Acorda, Brasil!
Brasília,
em 20 de outubro de 2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário