O derrotado presidenciável petista, um dia depois
de anunciada a vitória do seu adversário, enviou a seguinte mensagem para ele, in verbis: "Presidente Jair Bolsonaro. Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o
melhor. Escrevo essa mensagem, hoje, de coração leve, com sinceridade, para que
ela estimule o melhor de todos nós. Boa sorte! (sic)".
A referida mensagem foi feita um dia depois do
encerramento da eleição, mesmo o petista tendo usado o microfone, em discurso
dirigido exclusivamente aos seus apoiadores, deixando de mencionar o nome de
seu adversário vencedor na acirrada disputa presidencial, sob a alegação de que
ele teria sido grosseiro para com a sua pessoa, com palavras agressivas,
dizendo que, se eleito, iria mandar prendê-lo, exatamente em revide de ameaça
feita pelo candidato do PSol que, em comício no palanque do petista, teria
incitado a invasão da residência do pesselista, sob o argumento grosseiro e
injusto de que se tratava de casa onde não se produzia nada.
Ou seja, o petista levou ao pé da letra o que o
candidato vitorioso teria dito contra ele, mas ignorou a agressão indevida e
graciosa protagonizada por seu apoiador, que deveria sim ser evitada, porque
não condiz com os princípios de civilidade e respeito tanto ao ser humano como
ao direito de propriedade, assegurado pela legislação pátria.
Ainda no mesmo dia do resultado das urnas
eletrônicas, um jornalista fez análise sobre o discurso do derrotado candidato petista,
tendo afirmado, verbis: “Haddad mostra em seu discurso porque todo petista é um anão moral. Não deu
os parabéns ao vencedor, falou em medo, insistiu na tese de golpe contra a ‘presidente’
e na prisão injusta do Lula, e apelou para um clima de divisão, já fazendo campanha
política de olho nas próximas eleições. Enquanto isso, Bolsonaro falou em união
e na construção de uma nação que dê orgulho a todos. Mas a imprensa diz que é
Bolsonaro que inverte no racha, não o PT. Bem, o choro é livre. Lula não.”.
O presidente eleito agradeceu, via redes sociais, a
mensagem do concorrente derrotado, nestes termos: “Senhor Fernando Haddad, obrigado pelas palavras! Realmente o Brasil
merece o melhor”.
O presidente eleito aproveitou o ensejo para
reafirmar o que dissera o petista, no sentido de que o país não pode permanecer
nessa situação de muitas precariedades, que precisam ser urgentemente saneadas,
como forma de melhorar as condições de vida da população, tão desprezada nos
últimos governos, diante da ineficiência e da má qualidade dos serviços
públicos prestados ao povo, com as deficiências estampadas na saúde, educação,
segurança pública, entre outras formas de serviços de incumbência constitucional
do Estado.
Nas palavras do futuro presidente do Brasil,
vislumbra-se muita esperança por parte dos brasileiros, no sentido de que as
mudanças precisam ser implementadas logo no início do governo, principalmente
aquele trambolhão que se encontra logo e imediatamente sob os olhos dele, que é
exatamente o elefante branco representado pelo inchaço da paquidérmica máquina
pública, com injustificável quantidade de ministérios e empresas estatais,
muitas das quais recheadas de apaniguados e cabos eleitorais, em verdadeiro
desperdício de dinheiro público, que poderia ser aplicado em atividades e
projetos que deixam de ser executados por falta de recursos, porque ele está
sendo direcionado para despesas sem a menor relevância, razão ou justificativa,
havendo nisso indiscutivelmente ferimento dos princípios da efetividade e da
economicidade, que são essenciais à eficiência e eficácia da gestão pública
moderna, que deve se preocupar, de forma prioritária, com o atendimento satisfatório
do interesse público.
Os brasileiros nutrem esperança de que o novo
presidente do país tenha sensibilidade para melhorar substancialmente o
funcionamento da máquina pública, por meio da racionalização e do aperfeiçoamento
de suas estruturas, levando-se em conta os benfazejos conceitos de modernidade
e funcionalidade, principalmente com a eliminação de desperdícios e a implantação
de sistema adequado que possa assegurar a eficiência e a eficácia da
administração pública, em clara demonstração de que, sem os indispensáveis
sistemas de organização e planejamento, a importante missão institucional do
mandatário da República poderá ser prejudicada, por força dos indesejáveis
trambolhos que impedem a modernização do Estado e do desenvolvimento do país. Acorda, Brasil!
Brasília,
em 31 de outubro de 2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário