quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Ridículo parâmetro comparativo


Em vídeo divulgado em sua conta no Twitter, o PT comparou o candidato à Presidência da República pelo PSL ao ditador alemão, que comandou a Alemanha entre 1933 e 1945.
O vídeo intercala frases polêmicas do pesselista, sobre temas como democracia, tortura, direitos trabalhistas e Bolsa Família, com imagens do nazismo e do seu líder, sendo finalizado com o bordão #EleNão, que ganhou força nas manifestações petistas, em meio a uma silhueta do ditador.
O filme termina com uma entrevista concedida pelo capitão reformado, datada de 1999, quando ele teria afirmado que não seria possível mudar nada no Brasil por meio de voto, mas sim “Só vai mudar quando partirmos para uma guerra civil”.
A postagem da propaganda na conta da campanha do petista diz que as semelhanças entre o presidenciável pesselista e o líder nazista “vão muito além do discurso” e indaga: “Você quer que a história se repita? Então, evite”.
Informa-se que a campanha petista vinha evitando atacar com tamanha dureza o adversário, mas a estratégia mudou após pesquisas indicarem estagnação do petista e crescimento significativo do adversário.
Contra fatos não há argumentos e a história diz que o partido do nazista alemão era exatamente o "Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães", ou seja, o PT alemão, que era de extrema esquerda, tendo matado milhões de Judeus, enquanto, se o capitão tivesse alguma semelhança com o esquerdista e nazista alemão, estaria sendo apoiado por Israel, que tem ideologia de direita.
O problema da esquerda petista é que eles apoiam e promovem invasões de propriedade, lideraram o maior esquema de corrupção jamais visto na história republicana, com a dilapidação de patrimônio público, entre outras depredações dos princípios administrativos e morais que se tem notícia no país, mas nada disso serve como parâmetro para que o povo tenha o sentimento antipetista, como se os péssimos exemplos de governança fossem normais, quando o Brasil clama por urgente mudança, com o afastamento da vida pública de quem já demonstrou seu nefasto desprezo ao interesse público.
É bastante lamentável que, com a finalidade de destruir a imagem do adversário que desponta nas pesquisas eleitorais, seja preciso a montagem de postagem tão devastadora, com imagens absurdamente fora do contexto, em extrema apelação para o ridículo, que não tem outra denominação se não o desprezo, diante de tamanha apelação à falta de piedade, à incompetência e ao desespero.
Não faz o menor sentido que partido com questionável credibilidade moral possa construir montagem de situação sem a menor plausibilidade, porque é humanamente impossível que o presidenciável considerado ultradireitista possa ser comparável ao líder nazista, nem pelo extremo do extremo da imaginação mais deprimente se poderia se imaginar algo tão estrambótico como isso, em especial por não haver a menor evidencia de que coisa horrorosa como essa pudesse ser bolada senão como forma de deixar impregnado o insensato e perverso sentimento de profunda destruição, que somente poderia partir de ser humano mais cruel da face da terra, simplesmente para tentar arrasar definitivamente a imagem, o corpo e a alma do seu opositor, sem a mínima plausibilidade, diante de fatos a justificar tamanha brutalidade.
A propósito, convém que se mostra quem realmente foi o ditador alemão, citado pelo PT, para compará-lo ao seu opositor presidenciável, por ter sido uma das figuras mais autoritários e perversos do século XX, tendo se tornado o estadista central do desencadeamento da Segunda Guerra Mundial, como defensor da propagação da ideologia nazista, que se alastrou, além da Alemanha, por várias outras regiões da Europa e do Mundo, nas décadas de trinta e quarenta.
O cruel ditador alemão é responsável direto pelo assassinato em massa, na sua trajetória política, cujo massacre teria culminado no que ficou conhecido como o “holocausto judeu”, que é tido como um dos piores massacres de todos os tempos da história da humanidade, com a estimativa de que foram exterminadas cerca de 1,5 milhão de pessoas, sendo que a maioria morreu nas câmaras de gás, por fome ou doenças.
O ditador alemão, que o PT acha que tem seu principal seguidor na figura do candidato do presidenciável pesselista, foi considerado o mostro do século passado, por seus atos bárbaros e selvagens contra a humanidade, em clara demonstração de insensatez e insensibilidade sem precedentes na história da humanidade.
Diante desses fatos protagonizados por pessoa notoriamente cruel, bárbara e desumana, que foi considerada como uma das piores e abomináveis figuras da espécie humana que já existiu na face da terra, o que se pode, enfim, se imaginar sobre o pensamento de quem faz juízo de valor sobre criatura que não consta absolutamente nada, em termos materiais e efetivas, para justificar comparação tão absurda, desleal e com extremo grau de perversidade, à luz da índole da pessoa visada, com viés absurdamente voltado para mostrar algo totalmente descomunal e incompatível com a realidade tupiniquim, principalmente porque não tem a menor possibilidade, em termos de estrutura funcional, que o opositor do petismo possa se transformar, do dia para a noite, sem a menor afinidade política para tanto, em novo autêntico demônio contra a humanidade?
     Não se pode negar que o presidenciável pesselista, em algum momento da sua já longa carreira política até possa já ter se envolvido em ato desumano senão em algum discurso casual e circunstancial, sem resultar em qualquer consequência prática grave e prejudicial, ficando circunscrito apenas aos envolvidos e jamais à humanidade, como um todo, diante apenas de situação casual, que poderia assim ser levada aos mesmos termos por qualquer ser humano, porque fatos dessa natureza faz parte normalmente das relações sociais, em especial para quem pratica atividades políticas, sujeitas às provocações pessoais, por força das defesas de suas ideologias, que são próprias do sentimento humano, porém sem o extremo da provocação de quem demonstra exagerada insensibilidade humana, com a exclusiva finalidade de destruição da imagem de pessoa contrária à sua cartilha e que demonstra completa adversidade aos seus métodos absolutamente incompatíveis com os princípios da moralidade, competência e efetividade administrativas.
Convém que os brasileiros, de espírito patriótico e humano, que defendem urgente renovação das atividades políticas, ao embalo do anseio por mudança da retrógrada mentalidade política nacional, indiscutivelmente atrofiada por deletérias ações ideológicas, com evidente beneplácito da população, que se dignou a abonar as políticas de atrasos e incompetências na satisfação das suas necessidades básicas, precisam se conscientizar sobre a imprescindível e inadiável transformação do Brasil, de modo que seja possível a sua independência das ultrapassadas ideologias socialistas, que somente contribuíram para a estagnação das nações onde elas existem e o empobrecimento de seu povo, além do imperdoável subdesenvolvimento socioeconômico, com a implantação de ideias totalitárias dissonantes da evolução da humanidade. 
Enfim, urge que os eleitores brasileiros reflitam sobre a absurda, extremamente desmedida e absolutamente indevida mensagem atribuída ao PT, onde é estabelecido parâmetro do presidenciável do PSL com o ditador nazista alemão, como forma de se avaliar o seu cabimento ou não, evidentemente com base em fatos, em evidências materiais, de modo que possa prevalecer, no seio do sentimento das pessoas, o verdadeiro valor sobre a credibilidade entre o supramencionado político e aquele partido político, que já tem histórico devastador de desprezo aos princípios republicanos da moralidade, ética, honestidade, competência, economicidade, dignidade, entre outros próprios da administração pública, com vistas ao merecimento do seu voto, no próximo domingo. Acorda, Brasil!
Brasília, em 25 de outubro de 2018

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