Mensagem
reunindo textos possivelmente atribuídos a jornais do estrangeiro faz
afirmações negativas e contrárias ao presidenciável do PSL, conforme alguns deles
transcritos a seguir, ipsis litteris:
“Bolsonaro assusta com soluções
simplistas e autoritárias” (El Mercurio
– Chile); ”Bolsonaro, seria este o
político mais repulsivo do mundo.” (New
Au – Austrália); “Trágico destino
brasileiro de uma rebelião antidemocrática surge novamente.” (Financial Times – EUA); “Com Bolsonaro a democracia do Brasil corre
sério risco” (The New York Times – EUA);
“Um pesadelo chamado Bolsonaro” (Corriere dela Sierra – Itália); “No Brasil, um ex-soldado para liquidar a
democracia” (Liberation –
França); “Trump tropical, homofóbico e
machista” (Le Monde – França); entre outras expressões na mesma linha, descendo
o malho no capitão reformado, pondo seu nivelamento pessoal à pior espécie, em
termos de homem público, dando a entender que ele seria absolutamente incapaz
de representar e defender a democracia.
Agora,
diante de quem teve o cuidado somente para selecionar matérias exclusivamente destinadas
a denigrir a imagem do pesselista, aqueles jornais não fazem qualquer
referência às ricas adjetivações do candidato petista, como se, para os donos
da verdade internacional, somente houvesse um presidenciável, pouco importando,
certamente de propósito, a existência também do presidenciável petista, cujos
partido e filiados, em nível de liderança, têm histórico para longe de antirrepublicano
e antidemocrático.
Vejam-se
que, a título de exemplo, o principal político do partido dele, que até já foi
presidente da República do Brasil, por duas vezes seguidas, e o comanda,
encontra-se preso, pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro, e, o mais grave, é exatamente esse cidadão preso que vinha orientando
os passos da campanha eleitoral do candidato do partido, em clara demonstração de
que este não tem personalidade, tanto que passou todo primeiro turno dizendo
que ele era o próprio presidiário, se negando a ser ele próprio, o que
significa a indiscutível ilação segura de inversão de valores e absurda e visível
prática do crime de falsidade ideológica, quando alguém tenta se passar, de
forma descarada e irresponsável, por quem é impossível ser, tão somente com as leviana
e ridícula exploração do processo simbiótico consistente na tentativa de transferência
de votos que seriam dados ao político condenado para ele, em cristalina
forçação de barra que, por certo, nem nas piores republiquetas seria imaginável
prática repugnante como essa ainda pudesse acontecer, diante de abominável e
decadente método político-eleitoral, à luz dos conceitos de seriedade,
civilidade e evolução, em termos políticos e democráticos.
Não
obstante, a pior e mais severa desgraça do mundo é a ilação que se pode ser feita com base nesses textos,
evidentemente publicados para influenciar a decisão dos eleitores brasileiros,
por evidenciar que político com clamorosas qualificações inidôneas à vida
pública, no entendimento da imprensa internacional, vem superando todas as
formas de preconceitos e acusações ainda nada comprovadas, na prática, e
merecendo o expressivo apoio do eleitorado, conforme mostram as pesquisas de
intenção de voto.
À
toda evidência, não deixa de ser cruel para o outro candidato, que pode perder
a disputa presidencial para adversário com tantas eventuais adjetivações
maléficas atribuídas a ele por aqueles jornais, embora sem nenhuma base
material, a não ser declarações esparsas, de momento, fato este que não
significa qualquer comprovação sobre a efetividade de coisa nenhuma do que foi
dito por ele, mas os mencionados textos jornalísticos procuram demonizá-lo da
pior forma possível, como se ele fosse figura simplesmente abominável e
indigna, à vista do que ficou bastante patenteado nas intenções constantes dos
supracitados textos, contrariando a avaliação e o sentimento dos eleitores brasileiros,
que já sinalizaram que a sua preferência é para quem melhor representa, na
atualidade, seus anseios, em termos político-administrativos, certamente sob a ótica
de que o outro candidato seria muito mais desastroso para a defesa dos
interesses dos brasileiros.
Causa
espécie que ninguém da imprensa internacional tenha se atrevido ou se interessado
em saber as razões pelas quais há por traz dessa tragédia política ou se ela
não precisa saber nada sobre as deficiências do presidenciável petista, fato
que parece sintomático, estranho e até deplorável, considerando que a disputa
eleitoral acontece exatamente entre dois candidatos, não que um seja do bem e o
outro do mal, porque ambos podem ter adjetivações benéficas e maléficas, a
depender do ângulo que cada qual for avaliado político e administrativamente.
Ou
seja, é muito fácil de se compreender, sem o menor esforço, que, se alguém
consegue ter a simpatia de tanta gente, só pode ser em razão da evidente das
indiscutíveis antipatia e rejeição por aquele que se encontra em desvantagem na
preferência do eleitorado, sendo visível que só pode haver algo muito podre por
parte desse último, mas parece muito estranho que a imprensa mundial não esboce
o mínimo interesse em compreender essa situação emblemática, o que se tornaria muitíssimo
fácil de se compreender o fenômeno bolsonarianismo.
Para
tanto, bastaria ser pesquisado, consultado o histórico do partido que o
adversário do capitão reformado está vinculado, que o representa como candidato,
tendo a preocupação de analisar as gestões e os fatos relacionados com os
governos de integrantes dele.
Só
assim talvez a imprensa passaria a fazer avaliação segura sobre a repulsa e o
repúdio dos eleitores ao seu atual presidenciável, em clara demonstração de que
a experiência administrativa do passado recente não é exatamente o desejável
para as melhores pretensões dos eleitores brasileiros, por ter sido desaprovada
por eles e não seria aconselhável que os mesmos integrantes voltassem ao poder,
já agora com novas intenções, inclusive de regulação da mídia, para censurar a
imprensa, realização de constituinte, para a implementação da sua ideologia com
viés socialista, além da continuidade da sua gestão deletéria, com o
aparelhamento e o inchamento da máquina pública, como espécie de cabide de
empregos, em sintonia com os abomináveis esquemas de corrupção, em especial, em
empresas públicas, a exemplo dos desvios havidos na Petrobras, que teve seu
patrimônio dilapidado na gestão do partido, causando enorme dano financeiro à
petrolífera, mediante a indevida canalização de recursos para o financiamento
de campanhas políticas milionárias de partidos políticos, inclusive de quem era governo à época, conforme mostram os fatos investigados, e
outros fins espúrios e antirrepublicanos.
Em
que pese toda desgraça havida com o desprezo aos princípios ético e moral na
gestão pública, os principais políticos envolvidos nas operações prejudiciais ao
patrimônio público nunca assumiram seus erros e muito menos as
responsabilidades pelos danos ao erário, com vistas ao ressarcimento dos valores
subtraídos dos cofres daquela estatal, mas, a despeito disso, ainda tentam se
passar por vítimas e injustiçados, dando a entender que a esculhambação é algo
normal na gestão pública sob o seu comando, embora, por obra do destino, muitos
políticos endeusados do partido foram condenados à prisão, sendo que, queira ou
não, esses fatos nefastos e prejudiciais ao interesse público têm enorme
repercussão no âmbito dos brasileiros honrados e de boa vontade, que anseiam
pela moralização da administração do país, por meio do vigoroso combate à
corrupção e à impunidade, sem necessidade de se dar ouvido ao que é dito por
jornais mundiais, que não têm nenhum compromisso com os destinos do Brasil, que
precisa ser cuidado pelos brasileiros cônscios da sua responsabilidade cívica.
É
evidente que, sem as rigorosas medidas corretivas, não é possível ter-se
esperança de melhores dias para os brasileiros, que, na expressiva maioria,
estão apostando na tão ansiada mudança na forma de administração do país, mesmo
sob o terrível risco de gestão temerosa, não tanto quanto se alardeia mundo
afora, mas certamente nada pior e desastroso poderia ser para o Brasil, com a temerosa
e assustadora volta ao poder de governo com a mentalidade alta e vigorosamente destrutiva
dos princípios administrativos e morais, à luz dos fatos históricos recentes.
Trata-se,
indiscutivelmente, de gestão com arraigado fisiologismo, por estimular o
loteamento de ministérios e empresas estatais entre os partidos da coalizão governamental,
no contexto de impudente e vergonhoso esquema do “toma lá, dá cá”, em apoio aos
projetos do governo; capacidade para criar dois poderosos sistemas de corrupção:
o mensalão e o petrolão, para, entre tantas deformações éticas, a compra da
consciência de inescrupulosos parlamentares, conforme mostraram os fatos
apurados; demonstração de total desinteresse em promover reformas necessárias nas
estruturas do Estado, permitindo que o país seja governado de forma empírica e
retrógrada; iniciativa de investir, com dinheiro dos brasileiros, em obras de
países comandados por ditadores, a exemplo de Cuba, Venezuela, nações africanas
etc.; capacidade para formalizar alianças com os piores políticos corruptos, com
o que foi possível piorar ainda mais a qualidade da prestação dos serviços
públicos à população; despudorada e irresponsável realização de dois megas
eventos, como a Copa do Mundo de Futebol e a Olimpíada, quando a população
padecia e ainda sofre com a precariedade da educação, saúde, segurança etc.;
entre outras medidas que levaram o país á recessão econômica e às piores
consequências de desastrada e incompetente administração dos recursos públicos.
Há
quem até alegue que os governos petistas foram produtivos e eficientes, mas com
certeza em alguns momentos, com a experimentação de desenvolvimento econômico e
social, inclusive com a realização de programas de distribuição de renda às
famílias carentes, em termos financeiros, que se tornaram modelo de concentração
eleitoral em torno do partido, mas tudo isso não pode ser considerado algo
extraordinário, porque todo esforço desses governos não conseguiu ser
identificado senão pelo cumprimento normal do que se exige de qualquer gestão
pública, que é exatamente transformar os recursos dos contribuintes em serviços
e obras indispensáveis ao conforto da população, como forma de atendimento à satisfação
do bem comum, a despeito de tantas precariedades e mazelas próprias desses governos,
como os casos referidos acima, com relação aos escândalos de corrupção e as
deficiências administrativas.
Enfim,
os governos petistas foram capazes de protagonizar muitas outras gestões
temerárias e prejudiciais ao interesse público, em evidente demonstração de que
os brasileiros, com o mínimo de sensatez e sensibilidade cívica e patriótica,
preferem que as mudanças sejam urgentemente experimentadas, com a escolha de
político polêmico, mesmo que os resultados da sua gestão, nos próximos quatro
anos, possam ser sob outras formas de desastres e infortúnios administrativos,
porque seria absolutamente insuportável a repetição da dose cavalar de
incompetência, ineficiência e principalmente desmoralização dos princípios democrático
e republicano, já aplicada e amargamente sentida pelas desastradas e
inesquecíveis gestões encampadas pelo candidato de menor preferência pelos
eleitores, justamente por não suportarem tanto infortúnio, em tão pouco tempo. Acorda,
Brasil!
Brasília,
em 23 de outubro de 2018
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