Na
atualidade, a impressão que se tem é que o povo está anestesiado, totalmente
incapaz de perceber o enorme abismo que se avizinha, com o governo de índole
socialista.
Este
caminho não tem retorno e as consequências são as mais desastrosas possíveis,
exatamente porque todos os sinais foram colocados à mesa, com muita clareza,
pelo futuro presidente do país.
Vejam
que o candidato eleito ameaçou as Forças Armadas, as autoridades eclesiásticas,
as autoridades constituídas, como no caso do governador de Minas Gerais, que
disse que ele por enquanto, está livre, dando a entender que ele pretende
prendê-lo, quando tomar posse, e tudo isso é fato.
Ou
seja, ele está sendo o mais sincero possível, mas mesmo assim o povo não quis
captar os sinais claros de que ele vai voltar com muita sede ao pote, por querer
fazer justiça, em forma de vingança contra tudo e todos, a começar pela
imprensa, com a regulação dos meios de comunicação.
O
candidato eleito também já prometeu implantar o regime comunista, logo em 2023,
conforme o seguinte pronunciamento, que foi frisado com bastante eloquência:
“É
a China um partido que tem poder, que tem um Estado forte, que toma decisões
que as pessoas cumprem, coisa que não temos aqui no Brasil. Por exemplo, a
China, ela somente conseguiu combater o coronavírus com a rapidez que ela
combateu porque tem um partido forte, porque tem um Estado forte, porque tem
pulso, tem voz de comando. Nós não temos isso aqui no Brasil. Eu pensava muito
grande na minha relação com a China. Eu achava que a gente deveria ter
construído uma parceria estratégica. A China é um exemplo para o mundo. Mas
tenho muita fé e muita esperança de que nós vamos fazer isso a partir de 2023.”.
Enfim,
o quadro é o mais desolador possível, porque, de um lado, o povo não se
conscientizou sobre os reais perigos que se aproximam, que são algo mais do que
possível, à vista da ânsia acumulada de justiçamento, por parte de quem tem
sede de poder.
Por
seu turno, foi percebido que o candidato à reeleição se houve em completa inabilidade
para administrar campanha com a competência necessária à liquidação das
pretensões desse aventureiro e desonesto aproveitador.
O
candidato à reeleição ficou o tempo todo ameaçando e atacando verbalmente com o
emprego de armas de pequeno calibre, quando o caso requeria calibre de cano
grosso, com o uso de projétil nuclear e cirúrgico.
Refiro-me
a um trabalho concentrado tendo por base a síntese consistente do conjunto das
investigações levadas a efeito pela Operação Lava-Jato sobre a roubalheira na
Petrobras, mostrando a totalização da síndrome dos desvios dos recursos
desviados, dos valores devolvidos e dos prejuízos apurados, para o fim de ficar
evidenciado, de forma bastante clara para a sociedade, o resultado da gestão
extremamente prejudicial aos interesses do Brasil.
A
verdade é que os fatos acontecidos no governo dele seriam mais do que
suficientes para evidenciar que pessoa com tantos atributos nefastos, que foi
capaz de causar tamanho rombo aos cofres daquela petrolífera e de outras estatais
jamais poderia voltar ao poder, diante dos gravíssimos riscos não somente contra
a Petrobras, mas para todas as empresas públicas, porque o seu governo foi o
mais desastroso da história republicana.
De
tudo isso, se vislumbra a certeza de que o crime compensa e que novas
investidas, que não estão descartadas, seriam apenas a repetição dos esquemas
criminosos bem-sucedidos, no passado, que ficaram impunes, uma vez que os
esquemas criminosos estão voltando ao poder, com o beneplácito, pasmem, de
brasileiros, certamente com a mesma índole de desonestidade na administração pública.
Não
se tem a menor dúvida de que o caminho do candidato eleito foi totalmente facilitado
pela completa incompetência do presidente, que se mostrou verdadeiro amador, em
termos de política, porque ele somente agiu, em relação a algum fato, quando
ele deveria ter a iniciativa de criar os fatos e mostrar que o seu opositor não
teria a mínima condição para presidir o Brasil, em razão dos motivos levantados
e mostrados, em detalhes aos brasileiros, por meio de minuciosas investigações policiais.
Era
exatamente isso que ele precisava ter feito, mas não teve iniciativa nem
competência, para tanto.
Ou
seja, a visível inabilidade política do candidato à reeleição contribuiu para ajudar
o opositor dele a se eleger, infelizmente, em que pesem outros fatores que
estão sendo questionados junto à Justiça eleitoral.
É
preciso frisar que a equipe da campanha à reeleição se houve também com
bastante incompetência, a ponto de eu lhe mandar dois projetos de verdadeiro
impacto social, tratando da implantação do Polo de Desenvolvimento do Nordeste,
que tem por propósito a criação de empregos e desenvolvimento naquela região, e
a isenção de tributos para os remédios, na forma de estudos que elaborei, mas
simplesmente não foi dada a menor importância para eles.
Esses
duas sugestões, em princípio, poderiam contribuir para sensibilizar o voto dos
nordestinos e também do resto do país, como no caso dos remédios sem tributos e
isso certamente ter tido alguma influência no voto dos indecisos.
É
desanimadora a ideia de que o próprio presidente pode ter conspirado,
involuntariamente, contra si, em desfavor de seus interesses, por não ter tido
a iniciativa para assuntos da maior importância político-administrativa, mesmo
diante de quadro visivelmente adverso, quando o seu adversário não foi
incomodado como devia, principalmente no que se refere ao quadro nefasto das
irregularidades compreendidas no mar de corrupção, que teria intermináveis
assuntos para se discutir e explorar, na campanha eleitoral.
Como
a reeleição foi perdida, conforme a proclamação dos resultados das urnas, pela
Justiça eleitoral, tem-se a impressão de que o único culpado é o próprio
presidente da República, que se mostrou modelo de incompetência política-eleitoral,
posto que sobressaiu nela a diversidade de fatos impróprios em campanha
eleitoral, em especial pelo amadorismo que não tem espaço no jogo político.
Brasília,
em 13 de dezembro de 2022
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