Diante de
vídeo que circula, agora, nas redes sociais, e mostra um filho do presidente da
República apresentando o plano de governo para a próxima gestão, eu escrevi o
comentário abaixo, mostrando meu entendimento sobre a intempestividade desse
anúncio.
Causa
perplexidade o presidente da República vir, precisamente agora, lançar plano de
governo em momento em que não existe absolutamente nada definido quanto às
bases do pseudo governo que ele pretende realizar mirabolantes realizações para
as quais ele já teve quatro longos anos para implementá-las, mas nada fez e
somente em momento de indefinição ele apresenta as metas para o futuro.
Ou o
presidente está delirando ou os brasileiros que ainda acreditam nele são um
bando de imbecis, que ainda não caíram na realidade de que o tempo urge e se
comprime ao máximo o espaço necessário para a execução das medidas capazes para
a implementação das ações ansiadas pela sociedade, em especial sobre a
transparência referente ao resultado das eleições presidenciais, que imaginasse
seja o cerne da resolução desse imbróglio acerca da posse de quem: da pessoa
dele ou do outro. Isso, pelo visto, com o lançamento desse plano, só
aumenta a eterna indefinição sobre o futuro do Brasil.
Seria
muito mais importante que o presidente do país tivesse a consciência de tratar
os assuntos sob a sua incumbência com o maior zelo possível, em especial em
termos de transparência, procurando informar aos brasileiros o que realmente
tem pensado efetivamente como metas viáveis, no caso de primeiro o que existe
sobre a possibilidade de continuidade no governo e como pretende viabilizar
isso, em termos jurídicos, já que o candidato eleito, conforme a proclamação do
resultado das urnas, pela Justiça eleitoral, é outra pessoa, pelo menos por
enquanto. Depois disso, então seria possível o anúncio das metas ora reveladas
para o seu novo governo, que não passa de verdadeira incógnita.
Uma pessoa
houve por bem se manifestar, no grupo, para dizer que “Não concordo com vc.
Imagino a movimentação nos bastidores que não devemos saber ainda. A
presidência futura, a se manter os moldes divulgados, será uma destruição sem
precedentes, onde honra, honestidade, moral etc não terão voz. Bolsonaro é um
homem e nós, milhões que deixamos o barco a deriva por décadas. Sempre ele,
culpado, antes do crime. Esse país é nossa responsabilidade, da poltrona não
mudamos nada, porém dizer que ele não fez nada em quatro anos beira a
irresponsabilidade. Vamos lembrar da pandemia, da guerra, do aparelhamento do
judiciário e órgãos, vamos lembrar que herdou um caos político, administrativo,
financeiro e pode, Deus não permitirá, entregar em condições de voar. Não sou
imbecil e por isso tenho feito minha parte para que o caos se evapore.
Diante
das manifestações, reli meu texto para sentir se falei o que não deveria, mas
nada observei de anormal nele.
Eu
analisei nele o plano agora revelado, que não foi executado no atual governo,
tanto que ele é apresentado agora, quando deveria ter sido feito antes das
eleições, em termos de consonância com o princípio da eficiência da gestão
pública.
A crítica
fora de contexto pode mostrar possível má vontade ao meu texto.
Não vi
nada de mais de eu ter dito “ou os brasileiros que ainda acreditam nele são um
bando de imbecis, que ainda não caíram na realidade de que o tempo urge e se
comprime ao máximo o espaço para…”.
Quem
quiser entender que ainda tem bastante tempo para a realização das medidas
saneadoras das questões que afligem o país, tudo bem, por tratar de
entendimento pessoal, o que é normal.
O direito
de expressão não foi desrespeitado com o meu texto e ainda reclamam de um certo
ministro e com razão.
Eu me
considero ofendido, exatamente por ter externado meu pensamento, sem ofender
ninguém, que também é livre para dizer o que bem entender, sem necessidade de
qualificar pessoa de irresponsável, quando eu nem tinha criticado as
realizações do governo, mas sim, frise-se, as metas ora apresentadas.
Sei que
seria pedir muito, mas convém que haja um pouco de tolerância das pessoas, em
especial na exata interpretação dos textos, como forma de respeito ao sagrado
direito da liberdade de expressão.
Brasília, em 28 de
dezembro de 2022
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