A translação anual secular em torno da sol,
estrela maior do próprio sistema, tem sido capaz de sustentar o desejo das
pessoas de bem de que o círculo elíptico, que logo breve se inicia, com a
passagem de ano, seja marco de esperança também do amadurecimento da raça
humana, principalmente dos brasileiros, em que somente sejam possíveis as boas
ações em benefício da humanidade, evidentemente afastando tudo aquilo que conduz
à destruição e ao desamor no seio da espécie e da nacionalidade.
Desde os povos antigos que o reinício
de cada ciclo natural das atividades agrícolas, compreendidas a partir do
preparo da terra, da semeadura e da colheita, serviu de exemplo, sob lição, em comparação
aos ciclos da vida das pessoas, com a concepção, a infância, a integração familiar
com a sociedade, em processo milenar da procriação da espécie, em reinício de
novos ciclos, sempre na esperança do aperfeiçoamento da humanidade.
Essa tem sido a tônica da verdade da
vida, mantidas as observações básicas da existência humana, que fazem sentido de
ser, quando se observa a evolução da espécie, ao longo da sua história, com o
acompanhamento das infinitas voltas que a Terra já deu em torno da sua estrela-mor.
A verdade é que, para a mecânica do
cosmos, pouco ou nenhuma significância tem o movimento dos astros ou a
interferência de Cronos, em relação à vida na Terra, exatamente porque a ideia
do aproveitamento dos movimentos celestes foi feita pelo homem, para o seu benefício
nas atividades cotidianas, como forma da inserção de algum significado visível
à vida, em nosso planeta.
As comemorações com base no ciclo solar
têm sido feitas, por séculos, em todas as gerações, são meras convenções sociais,
exclusivamente por conveniência, sem o menor sentido prático, uma vez que se
nota que, ao longo da história humana, absolutamente nada de aproveitamento foi
capaz de contribuir para alterar o comportamento humano, sempre com a exposição
de egoísmo e discriminação em relação ao seu semelhante.
Exemplo disso são as guerras e os
incontáveis conflitos que se seguiram ao longo da presença do homem no planeta,
cujas desavenças se prolongam até os dias atuais, sempre com a marca da
destruição, provando que a mecânica dos astros termina não tendo qualquer
influência no comportamento humano, porque tudo depende exclusivamente dos estímulos
dos homens sobre outros homens, em forma de ações e repressões, sempre as mais
violentas possíveis.
A verdade é que muitas ações e repreensões
aparecem em primeiro lugar na própria família, que deveria ser exemplo de união,
paz e amor, as quais depois são estendidas para a sociedade, onde todo processo
se agiganta e termina disseminando os conflitos intermináveis e incontroláveis.
Não há a menor dúvida de que as convenções
sociais regulam, basicamente, as ações do homem na Terra, favorecendo ou
inibindo o seu comportamento e a sua evolução, cabendo às instituições, como a
própria família, as escolas servirem de norte para a correta condução das
pessoas para a melhor forma de convivência social.
O certo é que nenhum movimento dos
astros é capaz de orientar ou solucionar as questões sociais, ficando claro que
compete ao homem, que sido a próprio origem de seus conflitos, buscar meios
inteligentes e suficientes para solucioná-los ou pelo menos para minimizá-los.
Vejam que a translação da Terra pode
servir como exemplo a ensinar que está no eterno retorno às origens a solução
para muitos conflitos humanos, evidentemente contando com a participação das
famílias e das escolas de qualidade, que têm capacidade para a busca do
desenvolvimento que tanto anseia o ser humano.
A verdade, nua e crua, é que não se
pode culpar os astros nem as estrelas por nossas mazelas, mas sim às
deficiências da própria humanidade, quando esta tem sido incapaz de perceber
que as graves questões criadas ao longo da sua história somente se resolvem a
partir da conscientização de que o movimento dos astros começa e termina no
nosso próprio umbigo.
Brasília, em 18 de
dezembro de 2022
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