Conforme vídeo que circula nas redes sociais, são mostradas imagens em vários países de pessoas vestidas de verde-amarelo e empunhando bandeiras brasileiras, em apoio às liberdades de expressão e ao último ex-presidente do país, que se encontra sob intensas investigações pela suspeita da prática de atos antidemocráticos, segundo a interpretação do sistema dominante.
Convém lembrar que essas manifestações vêm na linha da mobilização que aconteceu na Avenida Paulista, no último domingo, onde compareceram centenas de milhares de seguidores do bolsonarismo.
Essa última mobilização de massa humana é, fora de qualquer dúvida, demonstração mais expressiva que se poderia imaginar, em forma de apoio a político que, se tivesse o mínimo de sensibilidade e competência políticas, aproveitaria esse momento não apenas para contabilizar o sentimento de simpatia de brasileiros à sua pessoa, à sua causa política, mas sim para a mobilização da sociedade em levante contra a desonestidade, a incompetência, as arbitrariedades e as inconstitucionalidades, de modo que a coesão favorável ao político precisava ser utilizada para o bem do Brasil.
Ou seja, o político com o pouco de visão estratégica, sentiria que este é o momento ideal para alavancar força do povo para a transformação do Brasil, bastando a criação de projetos capazes de implantar urgente moralização da administração pública, quanto à necessidade da estrita observância dos princípios da competência, da eficiência e da responsabilidade, tudo sob a égide da legalidade e da constitucionalidade.
Vêm-se que a última mobilização, considerada fenomenal, mostrou que tudo é possível, com a união e a força do povo, que é a razão do Estado, uma vez que ele não existe sem povo, que deve dizer como precisa funcionar o Estado, à luz dos princípios democráticos e republicanos, em respeito à vontade soberana da sociedade.
Apelam-se por que a principal liderança política da oposição tenha a clarividência e a iniciativa de criar medidas que possam ser encampadas pelo povo, no sentido de se exigir a imediata transformação do caos predominante em respeito aos princípios de civilidade democrática, por meio da mobilização do povo, tendo por base medidas consistentes e sob o comando de pessoa decidida e compromissada com a real defesa do Brasil.
Enfim, do que adiante a demonstração de maciço apoio do povo às ideias que defendem a liberdade de expressão e somente ficar nos planos das ideias, sem qualquer aproveitamento?
Quando o que importa mesmo é transformar o decidido e entusiástico apoio do povo, que é visivelmente cristalino, em medidas efetivas em benefício não só das liberdades individuais e da democracia, mas em especial em algo substancial, em forma de compromisso de respeito à grandeza dos valores do Brasil.
O certo é que a lição de democracia foi muito bem dada pelo povo, mas faltam ser aprendidos os seus importantes fundamentos, uma vez que parece que eles nunca serão hauridos, exatamente por falta de ressonância, precisamente por demência existencial de iniciativas e ideias capazes da geração dos bons fluidos em proveito político e em benefício do Brasil e dos brasileiros.
Ante o exposto, apelam-se por que os verdadeiros brasileiros se encorajem em instigar as lideranças da oposição para enfrentamento da crise institucional, com medidas efetivas em defesa dos interesses do Brasil e dos brasileiros.
Brasília, em 2 de março de 2024
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