Diante
das imagens do casarão do sítio Canadá, da cidade de Uiraúna, eu escrevi a
mensagem a seguir, mostrando um pouco do meu arraigado sentimento por lugar com
quem me identifico pelas intimidade e ligação desde o meu nascimento.
É
sempre com o sentimento de imensa alegria que invade o meu coração quando vejo
as imagens saudosas desse lugar precioso e sagrado para mim, especialmente
porque eu tive o privilégio concedido por Deus de nascer nesse belo e imponente
casarão, que pertencia aos meus queridos e saudosos avós Juvino e Úrsula,
pessoas notáveis, que foram exemplos de humanismo e de amor cristão.
Além
de ter nascido nesse verdadeiro paraíso terrestre, a maior parte da minha
infância transcorreu exatamente no amparo de família maravilhosa que o
habitava, no melhor conforto do amor que brotava também do carinho dos meus
queridos e numerosos tios e tias, que eram a sublimação da união e do amor
familiares, cujos ensinamentos contribuíram afirmativamente para a estruturação
da minha personalidade, que me orgulho em carregar como DNA da melhor
qualidade.
Quantas
saudades desse amado casarão, onde em cada canto, em cada palmo, existe ainda
plasmado um pouco que aí ficou de mim, porque eu realmente tive a oportunidade
de aproveitar todas as maravilhas proporcionadas pelo seu conforto, em todos os
sentidos, em termos de alimentação, diversão, entretenimento, compreensão e
especialmente amor humano, ingredientes suficientes para fazer a felicidade que
eu precisava para toda a minha vida e que ela se fortalece em mim.
Como
sou grato a Deus em ter permitido que eu viesse ao mundo exatamente nesse lugar
aprazível e indescritivelmente fantástico, onde morava a paz, a alegria, a
amizade e o amor, princípios estes que, de tão saudáveis, se perpetuaram para
sempre no meu coração.
Sim,
é sempre reconfortante se rever esse agradável casarão, como forma de se
alimentar espiritualmente a alma, como forma de se reacender muitas e
importantes reminiscências gloriosas predominante pela felicidade, em especial
no que diz ao meu mundo de vivência nele, que realmente constitui capítulo
especial e inesquecível da minha vida.
Agradeço
à querida prima Anaildes Fernandes o ensejo da relembrança que ora exponho, em
pinceladas, mas carregada de saudades.
Muito
obrigado.
Brasília, em 24 de março de 2024
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