sábado, 9 de março de 2024

Combate à criminalidade

 

O governador de São Paulo declarou, de forma peremptória, que não está “nem aí” para as denúncias de que estão ocorrendo abusos na condução da Operação Verão, sob a incumbência da Polícia Militar daquele estado, na Baixada Santista.

Ele disse, com muita convicção, que "Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir à ONU (Organização das Nações Unidas), pode ir à Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí".

A verdade é que a Baixada Santista vem sendo palco de grandes operações de segurança, após policiais militares serem mortos na região, cujo número de pessoas mortas por PMs, em serviço na região, teve aumento equivalente a cerca de cinco vezes mais somente este ano. 

Nos dois primeiros meses do ano, foram mortas 57 pessoas, segundo dados divulgados pelo Ministério Público de São Paulo.

Em razão disso, o governador de São Paulo foi denunciado ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, pela escalada da letalidade policial no estado.

A denúncia tem a iniciativa das entidades Conectas Direitos Humanos e Comissão Arns, sob a alegação de que a situação no litoral paulista é resultado de ação deliberada do governador do Estado, “que vem investindo na violência policial contra pessoas negras e pobres”, dando a entender, com bastante clareza, que elas são pessoas pobrezinhas, inocentes e desprezadas pela sociedade burguesa, que estão sendo duramente castigadas pela polícia, sob perseguição violenta e morte.

As entidades pediram que o conselho leve o Estado brasileiro a estabelecer medidas de controle à violência policial no estado de São Paulo, assegurando a implementação do programa de câmeras corporais, investigando de forma independente e responsabilizando os agentes públicos e a cadeia de comando envolvida na prática de abusos e execuções sumárias.

Nesse ínterim, aquelas entidades somente condenam as ações violentas da polícia militar, quando os criminosos também mataram policiais, mas isso pode, porque é normal que os bandidos pratiquem barbaridade, impunemente, evidentemente na concepção daquelas instituições denunciantes.

Por seu turno, o governador reconheceu o extraordinário trabalho realizado pelos policiais militares e os  defendeu como verdadeiros defensores da sociedade, sob o argumento de que as operações militares têm feito uso de “inteligência e alvos determinados e que elas estariam restabelecendo a ordem”. 

Ele garantiu que “Há sempre muita crítica à nossa ação, e isso me impressiona um pouco porque me parece que é mais confortável fazer o que era feito antes. A nossa polícia é extremamente profissional. É uma pena que toda hora as pessoas querem colocar a polícia na posição de criminosa. Não é isso. Esses caras estão defendendo a gente, defendendo a nossa sociedade, com coragem. Estão vestindo farda para enfrentar criminoso".

Cumprindo obrigação institucional, o Ministério Público resolveu investigar as denúncias de que os policiais militares não estariam preservando as cenas dos crimes, levando os mortos da operação para os hospitais como se estivessem vivos para evitar a perícia no local exato da morte. 

Em forma de justificativa, o governador de São Paulo respondeu às críticas e à investigação do Ministério Público, dizendo que “Estamos fazendo o enfrentamento de forma profissional, de forma séria. E aí vem denúncia disso, denúncia daquilo. Temos que entender, às vezes, a situação em que as pessoas estão lá, escravizadas pelo crime, ameaçadas pelo crime. Porque oficialmente não chega nada lá. Você conversa com o pessoal da Santa Casa de Santos e nenhuma informação dessa foi veiculada. É uma tremenda irresponsabilidade levantar esse tipo de situação sem evidência, sem lastro”.

O trabalho dos policiais de São Paulo procura coibir a violência, em região dominado por facções criminosas, que impõem as suas maldades contra o seu povo, principalmente limitando as suas individualidades e liberdades, exatamente devido à ausência do Estado, que se afasta das localidades sob o controle das organizações criminosas.

Quando o governo estadual decide mudar o status quo, os bandidos se rebelam e parte para o confronto, exatamente para não perder o espaço já dominado por eles, fazendo uso de armas pesadas, mas eles estão sendo enfrentados bravamente pelos policiais paulistanos, que têm sido mais operosos e conseguido abater, ressalte-se, em combate, boa quantidade de desgraçados criminosos, que não merecem outro destino senão o próprio fim, como a única forma de se fazer justiça, uma vez que, quem tem o dever constitucional de julgar e mandá-los para a cadeia, vem simplesmente fazendo vistas grossas para a violência mais truculenta da face da Terra.

Causa perplexidade, que logo as entidades que foram instituídas com a finalidade de defender os criminosos e as suas regalias se insurjam contra as ações policiais, como se eles tivessem que enfrentar bandidos oferecendo flores para eles, ou seja, esses párias da sociedade podem praticar barbaridades contra os direitos civis, mas a polícia não pode exercer o seu dever constitucional, que é exatamente a proteção da ordem pública, por meio da segurança da sociedade.

Sim, é preciso se aplaudir a autoridade pública que tem coragem e altivez para dizer, em bom e alto som, “que eu não tô nem aí” para o lado podre da criminalidade, que, infelizmente, ainda encontra quem tem a indignidade e o desumanidade para defender criminosos de altíssima periculosidade, como se essas entidades denunciantes, que prestam notório desserviço à causa da criminalidade, em detrimento da dignidade humana.

Convém que os brasileiros honrados empenhem todos os esforços em apoio e solidariedade à destemida coragem do governador de São Paulo, em enfrentar, com a competência que lhe é atribuída legalmente, as poderosas facções criminosas, não cedendo absolutamente em nada às críticas e às denúncias, porque que  as fazem são precisamente as pessoas e as instituições que as defendem e não têm nenhum compromisso com os direitos humanos.

Urge que os brasileiros do bem se unam aos bons propósitos de defesa da ordem pública e do ferrenho e intransigente combate à criminalidade, na certeza de que essa ação está sendo implementada, de forma destemida, pelo governador de São, que têm plena ressonância no seio da sociedade, que já não suporta mais a expansão e o domínio das organizações criminosas.   

Por último, imploram-se por que essa excelente lição de amor à causa pública, do governo de São Paulo, possa se expandir para outros estados, que igualmente estão com a sua segurança pública bastante comprometida pelo desgraçado domínio das organizações criminosos, que fortalecem com a omissão dos outros estados, infelizmente.    

 

Brasília, em 9 de março de 2024

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