sábado, 23 de março de 2024

Incapacidade

 

De acordo com mensagem que circula nas redes sociais, uma pessoa ressalta que o principal líder político da oposição brasileira, em que pese ter sido figura obscura no Parlamento se tornou homem público respeito e admirado pelos brasileiros, talvez apenas pela demonstração de defesa aos princípios religiosos, da família e da brasilidade.

É verdade que esse homem público se tornou o maior líder político brasileiro, não, absolutamente, por ter alguma ideia política aproveitável, como nunca a teve, conforme ficou claro na mensagem, quando ele, como congressista, nada agregava e ainda era solitário com os propósitos políticos dele, a exemplo de ter ficado lá por 28 anos e somente conseguiu aprovar uma lei e mesmo assim ela não teve eficácia.

Ou seja, trata-se de liderança sem propósitos, sem plataforma substancial, salvo a defesa generalizada de ser a favor, segundo alardeia da boca para fora, da família, de Deus e da pátria, sem que, para tanto, tenha oferecido qualquer projeto material e claro pertinente para o atingimento de algo concreto, como forma de transformação das ideias em algo substancial, que possa realmente qualificar isso em algo real e significativo, em termos de aproveitamento das metas, das ideias, pela sociedade e pelo país.

Cabe frisar, a propósito, ao contrário dessa ideia de amor à pátria, ainda no governo desse político, quando a pátria mais precisou dele, quando ele poderia ter provado por meio de ato efetivo e concreto a sua bravura de real amor ao que pronuncia e proficia, simplesmente si isolou do mundo político-administrativo, deixando de decretar o que significaria o mais importante ato da sua vida, diante da importância da tentativa de salvamento do Brasil das garras maléficas da nefasta banda decomposta da política brasileira, por meio da implantação da garantia da lei e da ordem, contra as gravíssimas suspeitas de irregularidades na operacionalização do sistema eleitoral, a despeito, em especial, de possível manipulação das urnas eletrônicas.

Nesse ponto, quem agora é colocado no altar da santidade, na glorificação dos heróis, simplesmente demonstrou o seu verdadeiro desamor à pátria, quando ele, investido de todos os poderes constitucionais, negou coragem, competência e responsabilidade cívicas e patrióticas, deixando que o Brasil fosse ultrajado pelo domínio da desonestidade e da incompetência, quando ele tinha poder presidencial para evitar a tragédia vivenciada na atualidade.

Trata-se, na verdade, de líder do “pau-oco”, que nunca produziu algo para justificar a sua existência como tal, salvo o fanatismo que tem sido impregnado sem causa plausível a justificar tamanha idolatria, que tem conseguido ultrapassar até mesmo à real grandeza do Brasil, que se encontra atolado na lama do desgoverno e da incompetência, até a raiz das suas estruturas, mas nada tem sido direcionado para tão gravíssima situação da pátria amada.

Na verdade, os holofotes e as atenções estão voltados, de forma prioritária, para os interesses do político, pelo fato de ele se encontrar envolvido em perseguições, tendo a obrigação de responder a investigações da Justiça, sem se questionar se elas são justas ou não, porque o fato é que ele se tornou o centro das atrações políticas e até do Judiciário.

A verdade é que se trata da afirmação, com base na mensagem em comento, da absoluta falta de escrúpulo de povo que não se envergonha de idolatrar político sem personalidade e sem compromisso com nada, à vista , em especial, de seu ato omissivo, conforme visto acima, quando teve oportunidade para salvar a pátria, quando jurava amor a ela, mas nada fez nesse sentido, e ainda vem merecendo atenção mais do que especial de herói, sem ter feito senão ato contrário aos supremos interesses nacionais.

Causa enorme perplexidade que o povo tão inteligente como o brasileiro seja completamente incapaz de enxergar essa tragédia de veneração a político totalmente destituído de atributos compatíveis com as grandezas do Brasil?

Infelizmente, o povo tem os seus representantes políticos que bem merece, em termos de compatibilidade com a mentalidade política, conforme mostra o caso em apreço.

Acorda, Brasil!

Brasília, em 23 de março de 2024

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