Conforme
imagem mostrada pela internet, há em um quadro duas pessoas de frente uma para
a outra, discutido o numeral colocado no chão representando o seis ou o nove,
de acordo com a visão dessas pessoas, que realmente viam o número colocado à sua
direção, ou seja, o número 6 ou o 9, à sua frente.
Essa
imagem tem expressiva simbologia, por exprimir sentimentos individuais, embora
antagônicos, à vista da direção do número, em que ambas as pessoas estão
absolutamente corretas, quando uma ver o número 6 e a outra o número 9, e quem
ousar contestar um ao outro e vice-versa está devidamente errado ou equivocado.
Isso
mostra, de forma inconteste e cabal, que a verdade individual é absolutamente
digna de respeito e de modo igual no sentido inverso, porque a interpretação
sobre os fatos da vida está ao alcance da inteligência para o devido
discernimento pessoal, cuja responsabilidade termina sendo individual e
intransferível, conforme a sua verdade.
O
alcance dessa ilação nos leva a entender e aceitar que é derivação de
desrespeito e ignorância quem ousa contestar e até criticar a suprema e
incensurável verdade das pessoas, que até pode não agradar a ninguém ou a
poucos, mas a manifestação pessoal precisa ser acatada e validada, em respeito
ao sagrado direito da liberdade de expressão, como tal assegurado na Carta Magna,
para o bem da verdade, que não tem espaço para ser contestada, nunca.
Felizmente
que a imagem em apreço vem em socorro da verdade, porque contra ela não há
sustentação, salvo o direito de contestação, que, por incrível que possa
parecer, também é outra verdade incontestável, de vez que ambas estão no âmbito
da liberdade de expressão.
Brasília, em 12 de julho de 2024
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