sexta-feira, 12 de julho de 2024

A verdade sem viés

 

Conforme imagem mostrada pela internet, há em um quadro duas pessoas de frente uma para a outra, discutido o numeral colocado no chão representando o seis ou o nove, de acordo com a visão dessas pessoas, que realmente viam o número colocado à sua direção, ou seja, o número 6 ou o 9, à sua frente.

Essa imagem tem expressiva simbologia, por exprimir sentimentos individuais, embora antagônicos, à vista da direção do número, em que ambas as pessoas estão absolutamente corretas, quando uma ver o número 6 e a outra o número 9, e quem ousar contestar um ao outro e vice-versa está devidamente errado ou equivocado.

Isso mostra, de forma inconteste e cabal, que a verdade individual é absolutamente digna de respeito e de modo igual no sentido inverso, porque a interpretação sobre os fatos da vida está ao alcance da inteligência para o devido discernimento pessoal, cuja responsabilidade termina sendo individual e intransferível, conforme a sua verdade.

O alcance dessa ilação nos leva a entender e aceitar que é derivação de desrespeito e ignorância quem ousa contestar e até criticar a suprema e incensurável verdade das pessoas, que até pode não agradar a ninguém ou a poucos, mas a manifestação pessoal precisa ser acatada e validada, em respeito ao sagrado direito da liberdade de expressão, como tal assegurado na Carta Magna, para o bem da verdade, que não tem espaço para ser contestada, nunca.

Felizmente que a imagem em apreço vem em socorro da verdade, porque contra ela não há sustentação, salvo o direito de contestação, que, por incrível que possa parecer, também é outra verdade incontestável, de vez que ambas estão no âmbito da liberdade de expressão.

Brasília, em 12 de julho de 2024

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