Perante
o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o presidente do país
afirmou que quer que o Brasil seja um país com o padrão de vida da Suécia, e
que não seja parecido com a "Rússia" nem com "Cuba".
A
mencionada autoridade disse, literalmente, o seguinte: "Vocês acham que
eu quero um país igual à Rússia? Vocês acham que eu quero um país igual a Cuba?
Não. Eu quero um país com um padrão de vida igual à Suécia, à Dinamarca, à
Alemanha. É esse país que eu sonho para a classe trabalhadora brasileira".
Como
é sabido o Brasil é considerado aliado de Cuba e mantém boas relações com a
Rússia.
Também
é do conhecimento geral que a população de Cuba vem enfrentando gravíssimas crises
socioeconômicas, precisando do socorro das Nações Unidas, para a sobrevivência do
seu povo, tamanho tem sido as dificuldades locais, absolutamente carentes dos
produtos básicos, em especial, de alimentos..
Por
sua vez, a Rússia passou a enfrentar altos índices de desigualdade e mergulhou
em complicações, em consequência da guerra que ela desenvolve contra Ucrânia,
por interesses territoriais.
Enquanto
isso, a Suécia, a Dinamarca e a Alemanha são países que se destacam pelos excelentes
índices de igualdade social, considerados os melhores do mundo, à vista da
estabilidade da economia e da qualidade de vida de seus povos.
Na
ocasião, aquela autoridade disse que é preciso dar mais oportunidades aos mais
pobres, tendo citado o ensino público, sob a afirmação de que o país já teve
boas escolas e que hoje os mais vulneráveis pagam e os mais ricos estudam em
escolas federais.
Como
exemplo, ele disse que "O que nós estamos tentando fazer é dar a
seguinte oportunidade. Esse país pode se transformar num país de classe média (sic)."
Por
último, a principal autoridade do país afirmou ainda trabalhar para que a
inflação no país seja baixa, mas que não é possível pensar só "em
macroeconomia", mas em "microeconomia" também.
Na
realidade, o Brasil nunca se equiparará a país evoluído e desenvolvimento econômica
e socialmente, tendo como o seu comandante pessoa desqualificada, despreparada
e incompetente, que tem a mentalidade ideológica o socialismo e o comunismo
como linha de conduta, cujas ideias do seu governo estão sintonizadas com os princípios
absolutamente regressivos, em especial no que se refere ao capitalismo, que é
tratado como a desgraça do mundo.
Essa
ideologia defendida por aquela autoridade é absolutamente antagônica à
modernidade praticada nos países citados acima, que dão dignidade e qualidade
de vida para os seus povos, tendo por base justamente a priorização dos
princípios de progresso inerentes ao capitalismo, que condiz com a produção, os
investimentos e o emprego, enquanto o socialismo tem como defesa o aumento dos
tributos e a taxação da produção, precisamente na contramão do que disse aquela
autoridade.
No
atual governo, as notícias têm sido as piores possíveis, com o aumento e a criação
de tributos, fechamento de indústrias, ameaças ao agronegócio, evasão de
capital estrangeiro, desemprego e tudo o mais que se harmoniza com a terrível e
desgraçada filosofia do socialismo e do comunismo, em contraposição à supracitada
afirmação, de que “É esse país que eu sonho para a classe trabalhadora
brasileira", em referência aos países do primeiro mundo, que estão
ano-luz de distância do Brasil.
Aliás,
a assertiva acima tem absoluta coerência com a mentalidade do seu autor, quando
ele diz uma sentença e pratica justamente o contrário dela, quando afirma que
deseja a melhoria da qualidade de vida da população pobre, porém os seus atos
têm como vertente exatamente o sentido inverso, à vista das medidas adotadas no
seu governo, de visíveis estrangulamento à iniciativa privada e redução ao
inventivo e à priorização aos investimentos, à produção e ao emprego, que
prejudicam não somente a economia do Brasil, mas em especial o povo pobre, que
cada vez mais empobrece e se obriga a depender das ajudas financeiras do
Estado.
Na
verdade, esse deplorável estado de desânimo, do progressivo empobrecimento da população,
por meio de medidas estritamente regressivas, tem por objetivo alimentar e fortalecer os
planos estratégicos do político que diz algo otimista, mas pratica precisamente
o seu antídoto, para a satisfação de seus objetivos políticos, conforme mostram
e comprovam os fatos.
O
político que realmente deseja o melhor para a classe trabalhadora brasileira somente
investiria o mínimo possível em programas sociais, apenas nos casos
excepcionais, passando a dar prioridade para a criação de programas que objetivassem
incentivos e substanciais investimentos na produção e na geração de empregos,
que são metas voltadas realmente para a melhoria de vida das pessoas pobres,
porque elas têm o condão de valorização e dignificação delas.
Enfim,
respondendo à pergunta inicial: "Vocês acham que eu quero um país igual
à Rússia? Vocês acham que eu quero um país igual a Cuba?, é fácil se
concluir que sim, diante da forma como o Brasil vem sendo governado, em que não
há absolutamente nada, em termos de programas efetivos, que acenem em sentido
contrário, salvo aqueles compatíveis com as ajudas fundamentadas no Balsa
Família e outras semelhantes, que não passam de auxílios meramente paliativos.
Convém
salientar que tamanha precariedade tem o beneplácito do próprio povo, que
aceita ser tratado por essa visível forma de desprezo social, sem a menor perspectiva
do status quo, quando ele poderia exigir que o governo tenha
sensibilidade para adotar medidas que realmente possa contribuir para a dignificação
da classe pobre, por meio de programas que possibilitem a criação de empregos,
especialmente nas regiões do Norte e do Nordeste.
É
preciso que o povo se desperte, o mais urgente possível, dessa terrível e prejudicial
letargia, que consente a continuidade desse estado de coisas, quando ele tem o
poder do voto para impor condições para somente eleger representantes políticos
capazes e competentes, em condições de trabalharem em defesa de seus
interesses.
À
toda evidência, não passa de demagogia, o político afirmar algo contrariamente ao que realmente pratica,
como no caso do governo brasileiro, em que o povo somente presta para ser usado
como massa de manobra, sendo submetido às piores condições subumanas, recebendo
migalhas para eleger a incompetência e o subdesenvolvimento.
Brasília, em 14 de julho de 2024
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