Conforme mensagem postada na internet,
importante jogador da Seleção Brasileira de Futebol declarou que, ipsis
litteris: “Se eu não tivesse tomado amarelo, nós ganhávamos de meio a
zero".
A
conclusão desse jogador pode ter preciso acerto, quando o segundo cartão
amarelo aplicado a ele impossibilitou a sua participação no jogo seguinte, que
foi decisivo para os planos da seleção brasileira.
A
mesma verdade interpretativa se aplica à causa da aplicação do referido cartão,
que teve por origem a ingênua bobagem de esse jogador meter a mão no pescoço de
adversário, no jogo, esquecendo os salutares princípios inerentes ao respeito à
dignidade que precisa imperar dentro do campo e às boas regras futebolísticas.
Ou
seja, ao reconhecer que a causa da desclassificação por conta do recebimento do
segundo cartão amarelo, o jogador, implicitamente, afirma, de forma categórica,
em aceitação indiretamente, com outras palavras, que a culpa pela eliminação do
Brasil, na Copa América, foi exclusivamente dele, que não teve a mínima sensibilidade
para evitar bater, indevidamente, em adversário, obrigando a aplicação da
penalidade devida pelo árbitro, por conta da visível estupidez dele de agredir desnecessariamente
o jogador adversário.
Vejam
que, talvez sem querer, o jogador diz algo que complica a sua situação, em
termos de responsabilidade, quando ele afirma que o Brasil teria ganhado o jogo
e continuado no certame, caso ele não tivesse praticado ato agressivo desnecessário,
porque fora das regras do jogo, em situação absolutamente injustificável,
quando não havia nada imperioso para se meter a mão no pescoço do jogador
adversário, que mereceu a penalidade com o cartão amarelo e o impedimento dele
do jogo seguinte, quando o Brasil foi eliminado.
Esse
fato evidencia a necessidade do reconhecimento do erro, na forma como feito
pelo próprio atleta, e da detida reflexão sobre o fato em si, de modo que se
vislumbrem que atitude impensada e irresponsável como essa pode ter
consequências vitais, como assim foi interpretado pelo próprio jogador, ao
dizer que: “Se eu não tivesse tomado amarelo, nós ganhávamos
de meio a zero".
A
verdade é que o dito cartão também faz parte do jogo e pode sim ser decisivo no
certame, conforme o atleta teve a inteligência de assim interpretar a sua
infeliz atitude, que pode ser interpretada como efetiva contribuição para
prejudicar o seguimento do Brasil, na Copa América.
A
triste realidade é que o Brasil foi eliminado de importante competição porque
um jogador entendeu de meter a mão no pescoço de jogador do time adversário do
Brasil, conforme ele próprio conclui nesse sentido.
À
toda evidência, a CBF tem sido eterna cúmplice com a violência dos atletas
brasileiros, que têm sido brutamontes em campo, batendo incontrolavelmente nos
jogadores adversários e apenas sendo punidos com o cartão, conforme a gravidade
das agressões, quando deveriam também haver severas penalidades por parte da
CBF, mas nada faz, mesmo o jogador reconhecendo que a eliminação do Brasil da
competição foi culpa dele, quando ele afirma que o cartão amarelo impediu que
ele participasse do jogo que seria ganho, nem que fosse por “meio a zero”.
Ou
seja, em síntese, fica muito claro, sem o menor esforço interpretativo, que a eliminação
do Brasil da Copa América tem como culpados o jogador que recebeu cartão amarelo,
por simples diversão e insensatez em agir com
irresponsabilidade, e a própria CBF, que não toma as necessárias
providências, no sentido de instruir e orientar os jogadores quanto à estrita
observância das regras do futebol, sob pena da aplicação de duras penalidades.
Esse
lamentável episódio envolvendo a suspensão de jogador da seleção brasileira do último
jogo, por ter agredido jogador adversário e recebido cartão amarelo, o segundo,
sem sequer ser admoestado pela CBF, tem o condão de mostrar, de forma mais
notória possível, completa falta de orientação sobre as questões relacionadas
com a disciplina e a obrigatoriedade do cumprimento das regras do futebol,
diante da ausência de punição aos jogadores relapsos, que cometem indisciplina
e ainda fazem pouco caso, justamente porque eles terminam impunes pelo órgão máximo
do futebol.
A
impressão que se tem é a de que essa forma vexaminosa atende perfeitamente aos
propósitos da entidade do futebol, à vista da falta de iniciativa saneadora diante
dos reiterados abusos impunes dos jogadores, erram levianamente e ainda fazem
comentários insensatos sobre eles.
Enfim,
o episódio em comento é da maior gravidade, porque ele tem influência nas
pretensões do futebol brasileiro, que precisa urgentemente de organização, quanto
à premente necessidade da imposição de ordem na casa.
A
atual realidade exige providências urgentes da Confederação Brasileira de
Futebol, no sentido de orientação aos jogadores brasileiros sobre a imperiosa necessidade de se comportarem de
forma civilizada e respeitosa perante os seus adversários, em especial, dentro
de campo, tendo a obrigação de manterem a
dignidade dos jogadores, em estrita harmonia com as saudáveis regras futebolísticas,
sob pena de severas penalidades.
Brasília, em 9 de julho de 2024
Nenhum comentário:
Postar um comentário