Conforme manifestação em vídeo
que circula na internet, o principal político da oposição brasileira expôs veemente
indignação sobre fatos que ele considera bastante estranhos, porque eles
divergem dos princípios as denúncias republicanos e democráticos, na forma do
texto a seguir.
“Disputa, né, democrática pelo
poder. Hoje, temos um cara na Presidência, que ninguém entende, né? Primeiro,
porque tiraram da cadeia esse cara! Depois porque descondenaram o cara! Porque
só tirar da cadeia ia faltar a quarta instância para condená-lo, ele tinha sido
condenado em três instâncias. Ele não ia puder disputar pela ficha limpa. E o
que fez uma parte da elite de Brasília, aqui, os Três Poderes terem amor pelo Lula?
E aí se ouve falar: não as eleições, a derrota do Bolsonaro salvou o Brasil de
uma ditadura. Com quem está Lula estes dias, o pessoal do Foro de São Paulo? O
que o Foro de São Paulo, como nasceu? Nasceu em 90. Quem foram os criadores do
Foro de São Paulo, as três entidades mais importantes, as pessoas Lula, Fidel Castro
e FARC, o narcoestado das Forças Armadas da Colômbia. É este pessoal que são
democratas? (...)”.
Além das denúncias acima, aquela
autoridade reclamou dos abusos e arbitrariedades que aconteceram na campanha
eleitoral dele, quando ele foi proibido de mostrar os vídeos que mostravam as
sujeitas e as manifestações deploráveis do candidato opositor a ele, além de
ele não poder mostrar os vídeos sobre viagens dele ao exterior, entre outras perseguições
indicadas nas manifestações constantes do vídeo, ficando evidente a insatisfação
dele pela maneira como o sistema teria sido adotado tratamento extremamente injusto
em relação aos assuntos de interesse dele.
Primeiramente, impende salientar
que não chega a ser novidade para ninguém, salvo para o mencionado político, o
motivo pelo qual o país é comandado por pessoa cuja conduta como cidadão é incompatível
com a relevância do cargo que exerce, por se tratar de ex-presidiário, por ter
sido condenado à prisão diante da comprovação dos crimes de corrupção passiva e
lavagem de dinheiro, em razão de ele não
ter conseguido provar a sua inocência quanto aos atos irregulares denunciados à
Justiça brasileira.
O certo é que tem muitas pessoas
que pretendem se passar por desentendidas sobre a atual crise institucional,
inclusive quem está se fazendo de inocente para buscar explicações para tamanha
balbúrdia com a prevalente crise institucional, para entender os motivos pelos
quais colocaram uma pessoa desonesta, incompetente, desprezível e irresponsável
no lugar dele?
Para o bom entendedor, nem
precisa de muito esforço para se compreender facilmente a conclusão dessa
desgraçada e funesta sequência que descambou no descaminho da trilha dos
princípios constitucionais e democráticos.
A bem da verdade, é muito
provável que o início dessa tragédia nacional foi exatamente quando o então
presidente do país resolveu colidir, de forma absolutamente irracional, contra
ministros da corte maior do país, formulando acusações e críticas descabidas e
inconvenientes para o estadista de verdade, ante a falta de prova sobre o que
ele alegava sobre possíveis fraudes nas urnas eletrônicas, cujo cerne do problema
ele tinha competência constitucional para sanear, por meio de projeto de lei
apropriado ao saneamento da questão, de maneira civilizada, apenas com o
emprego do diálogo, da diplomacia e da compreensão.
Viram-se e se ouviram, por todo
tempo, mútuas e múltiplas agressões absolutamente desnecessárias, mas
extremamente prejudiciais aos interesses nacionais, em clara regressão do
princípio de civilidade.
As consequências dessa irracional
selvageria redundaram na institucionalização do sistema, que, à luz dos
nefastos acontecimentos, simplesmente decidiu afastá-lo definitivamente do
poder, não importando o “modus faciendo” e muito menos o respeito aos princípios
da competência, da moralidade e da dignidade, na administração pública, posto
que, a partir daí, tudo seria feito com a finalidade de substituí-lo nas
eleições presidenciais realizadas em
2022.
Para a implementar seu objetivo,
o sistema entendeu que a figura ideal, por ser flexível à sua submissão,
justamente por não ter caráter algum, seria o político que se encontrava preso
por conta da comprovação dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro,
por ter carisma político, com maleabilidade para as necessárias manobras, sem
questionamentos, a par de ter o perfil perfeito para atender aos objetivos
preconizados pelo sistema.
Esse político se enquadrava como
uma luva nos planos do sistema, não importando, repita-se, os atributos
nefastos dele, mas sim o preenchimento das qualidades para substituir pessoa
que fora considerada “non grata” pelo sistema.
Assim decidido, a corte maior
cuidou de soltá-lo da prisão, por meio da decisão no sentido de que a partir de
então a prisão de criminoso somente com o trânsito em julgado do processo, fato
este que o beneficiou com a soltura.
Ultrapassada a primeira e
importante medida, veio em seguida a anulação das condenações à prisão dele, em
que pese elas já terem tramitado em três instâncias da Justiça, com o veredicto
por unanimidade, em confirmação das sentenças judiciais.
Pronto, embora tudo providenciado
aos moldes daquela corte, sem qualquer contestação, por parte de ninguém, nem
mesmo da então principal autoridade do país, como se tudo estivesse
juridicamente regular e perfeito, embora, convenhamos, tudo tivesse sido feito
sob verdadeiro artificialismo, o ex-presidiário foi reabilitado politicamente,
podendo se candidatar como num passe de mágica, com os arranjos providenciados
para beneficiá-lo.
Outra medida importante para a
consolidação da tragédia brasileira aconteceu com o sigilo demandado com
relação à operacionalização das urnas eletrônicas, em que ninguém teve acesso
aos documentos e resultados inerentes a elas, sem que houvesse qualquer contestação
à altura, a exemplo da contestação por meio da implantação da garantia da lei e
da ordem, na forma prevista no artigo 142 da Constituição,
Essa medida poderia ter sido feita
pelo político que finge desconhecer o estágio deplorável que se encontra o
Brasil, que certamente estaria bem diferente se ele tivesse tido o mínimo de
sensibilidade política e competência administrativa, em condições de perceber
que essa desgraça tem um único irresponsável pela desgraça brasileira, por ele ter
deixado de tomar as necessárias medidas quando o país implorava pelo socorro
providencial de incumbência dele, à vista das circunstâncias, quando se fazia
necessária a verificação sobre a regularidade das últimas eleições brasileiras.
Causa bastante estranheza que
essas calamidades tenham contribuído para o estado de extrema deplorabilidade
do Brasil, mas as pessoas ainda ficam questionando, se fazendo de desentendidos
sobre a verdadeira realidade brasileira, querendo encontrar culpados, quando os
acontecimentos são cristalinos e mostram a verdade nua e crua, dependendo
apenas da boa vontade para enxergá-los com os próprios olhos, de vez que os
fatos não amentem jamais!
Brasília, em 15 de julho de 2024
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