quarta-feira, 17 de julho de 2024

Desprezo à humanidade

Em mensagem publicada na internet, alguém escreveu a absurda ideia de total desprezo à dignidade humana, nestes termos: “A raça humana tem que extinguir mesmo. Somos verdadeiros monstros. Uns mais, outro menos. Brigas pelo futebol, estupros, abusos familiares, ausência de Deus, invejas, maledicências e por aí vai. Só Jesus na causa.”.

Com a devida vênia, ouso discordar da exagerada sentença completamente desarrazoada constante da mensagem em referência, em atenção aos salutares princípios do bom senso e da razoabilidade, em que é preciso ter respeito com a sociedade digna e honrada, que prima pelos verdadeiros sentimentos de civilidade, humanismo e cristandade, em rigoroso respeito ao seu semelhante, inclusive abominando severamente as monstruosidades indicadas na mensagem em apreço.

O texto constante da mensagem precisa não somente ser consertado, para ser redigida em respeito às pessoas dignas e honradas, que não merecem ser incluídas no elenco da monstruosidade, como para se fazer valer a verdade, visto que há nele tremenda injustiça, porque ninguém tem o direito de fazer afirmações generalizadas, infundadas , tendenciosas e prejudiciais à dignidade das pessoas honradas.

Na verdade, também é preciso que se contribua para a limpeza visual e a valorização dos princípios humanitários e de civilidade, não permitindo a circulação, nas redes sociais, de lixo como mensagem semelhante a essa, que precisam das devidas purificação e qualificação, quanto ao compartilhamento das mensagens, que devem ser somente capazes de contribuir para o engrandecimento da sociedade.

É preciso que a sociedade reaja contra mensagens tendenciosas, que visam principalmente denegrir e menosprezar a dignidade do ser humano, de forma absolutamente graciosa, quando o seu conteúdo não condiz com a verdade.                                                                                                                   

Brasília, em 17 de julho de 2024


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