Conforme
mensagem que circula na internet, foi registrado que, “Na Dinamarca, toda
pessoa que recebe algum tipo de ajuda social está inabilitada para votar. Desta
forma evita-se que a cidadania se transforme em clientelismo político e que
votem cativamente. Compartilhe isso se você quiser que seu País consiga o mesmo.”.
Essa
mensagem mostra a realidade de país conscientizado sobre a grandeza das
atividades político-administrativa, em que foi normatizado que as pessoas
dependem financeiramente do Estado ficam impedidas de votar, sob a presunção de
que seu voto não pode beneficiar os planos políticos de ninguém, já elas deixaram
de ser livres, à vista da sua vinculação com programa de auxílio do governo,
que poderá ser administrador por político seria eleito com o voto dessas
pessoas beneficiados.
Parece
haver lógica a existência desse procedimento, mas ele somente funciona em país
evoluído politicamente.
Na
verdade, é até possível que essa medida tenha realmente lógica e aplicação na
Dinamarca, que é país evoluindo, em termos econômicos, sociais e de civilidade
política, em que a medida possa se aderir perfeitamente às peculiaridades do
país com estrutura igualmente avançada e capaz de administrá-la, normalmente.
No
caso do Brasil, igual medida somente seria possível se houvesse uma revolução,
tendo por base, principalmente, a classe política, que passaria por total
eliminação e substituição por outra, imbuída de nova conscientização sobre a
verdadeira finalidade das atividades políticas, no sentido de que a população
jamais serviria de massa de manobra para eles, como o uso do voto para eleger
pessoas com viés de aproveitamento, desonestidade, imoralidade, incompetência e
irresponsabilidade, que não têm o menor escrúpulo para se tornarem
representantes políticos para, depois, comprarem a consciência dos eleitores
com as migalhas de ajudas financeiras do Estado, em visível proveito político
da situação.
Ou
seja, a medida restritiva ao voto, no caso mostrado, somente tem aplicação em
países evoluídos e civilizados, em termos políticos e democráticos, não sendo o
caso do Brasil, que se encontra na penúria dos conceitos de mundo moderno, sob
os aspectos civilizatórios, a exemplo da existência de programas públicos
vinculados ao aproveitamento político.
Brasília, em 11 de julho de 2024
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