quinta-feira, 11 de julho de 2024

Proibição do voto

 

Conforme mensagem que circula na internet, foi registrado que, “Na Dinamarca, toda pessoa que recebe algum tipo de ajuda social está inabilitada para votar. Desta forma evita-se que a cidadania se transforme em clientelismo político e que votem cativamente. Compartilhe isso se você quiser que seu País consiga o mesmo.”.

Essa mensagem mostra a realidade de país conscientizado sobre a grandeza das atividades político-administrativa, em que foi normatizado que as pessoas dependem financeiramente do Estado ficam impedidas de votar, sob a presunção de que seu voto não pode beneficiar os planos políticos de ninguém, já elas deixaram de ser livres, à vista da sua vinculação com programa de auxílio do governo, que poderá ser administrador por político seria eleito com o voto dessas pessoas beneficiados.

Parece haver lógica a existência desse procedimento, mas ele somente funciona em país evoluído politicamente.   

Na verdade, é até possível que essa medida tenha realmente lógica e aplicação na Dinamarca, que é país evoluindo, em termos econômicos, sociais e de civilidade política, em que a medida possa se aderir perfeitamente às peculiaridades do país com estrutura igualmente avançada e capaz de administrá-la, normalmente.

No caso do Brasil, igual medida somente seria possível se houvesse uma revolução, tendo por base, principalmente, a classe política, que passaria por total eliminação e substituição por outra, imbuída de nova conscientização sobre a verdadeira finalidade das atividades políticas, no sentido de que a população jamais serviria de massa de manobra para eles, como o uso do voto para eleger pessoas com viés de aproveitamento, desonestidade, imoralidade, incompetência e irresponsabilidade, que não têm o menor escrúpulo para se tornarem representantes políticos para, depois, comprarem a consciência dos eleitores com as migalhas de ajudas financeiras do Estado, em visível proveito político da situação.

Ou seja, a medida restritiva ao voto, no caso mostrado, somente tem aplicação em países evoluídos e civilizados, em termos políticos e democráticos, não sendo o caso do Brasil, que se encontra na penúria dos conceitos de mundo moderno, sob os aspectos civilizatórios, a exemplo da existência de programas públicos vinculados ao aproveitamento político.

Brasília, em 11 de julho de 2024

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