Diante da dedicatória que fiz no meu 75º, em
homenagem a Neném de Seu Dé, os amigos Zélia Pires e família fizeram mensagem
de agradecimento, na forma do texto a seguir.
“Venho expressar a nossa gratidão pelo artigo
que fizeste em homenagem a José Aldecy, Neném de Seu Dê, uma forma poderosa de
cultivar saudáveis lembranças, com certeza bem vividas. Agradecer é uma forma
de reconhecimento e carinho em que você não lista de seus inúmeros amigos
escolhe Neném para fazer parte da história do seu novo exemplar. A nossa
gratidão sincera. Agradecemos por cada trajetória compartilhada e aventuras que
vivenciaram juntos. Felizes estamos.”.
Em resposta a essa amável mensagem, eu disse que fiquei muito feliz em
rememorar um pouco das minhas amizades vividas nos longínquos tempos de jovem
rapaz, em que Neném fez parte dessa importante jornada de vida.
Peço desculpas por não ter transcrito mais e maiores lembranças, tendo
em vista que já se passaram mais de 58 anos depois que vim para Brasília, tempo
mais do que necessário para apagar da memória importantes momentos vividos no
passado distante.
A verdade é que, nesse período, passei a me envolver com outros e
variados assuntos, fazendo com que muitas e certamente importantes lembranças
fossem esquecidas.
Não obstante, o importante é que, mesmo o pouco que transcrevi de
lembranças sobre os fatos relatados, constituiu, penso, a essência da passagem
de minha vida, em Uiraúna.
Neném, sem dúvida alguma, foi um dos principais personagens, um dos importantes
protagonistas nessa marcante história de vida.
Enfim, foi motivo de muito prazer, para mim, sintetizar um pouco de
minhas lembranças dos tempos de jovem idealista, que tinha o sonho de lutar por
causas nobres e sei que as consegui plenamente.
Considero-me vencedor e em tudo que eu sonhava certamente foi
concretizado e, para justificar essa assertiva, no presente, não resta mais
nenhum sonho pendente, porque todo estoque de sonho foi realizado e eu me dou
por completamente satisfeito.
Apenas resta agradecer pelas excelentes amizades da juventude, da
adolescência, em especial, porque certamente elas contribuíram sim com muitas e
importantes lições, porque sinto o seu aproveitamento, no trajeto da vida, mas nem
sempre esses ensinamentos ficaram explícitos, que nem precisavam, de vez que só
o primor da amizade já oferecia algo especial que agregava implicitamente a
essência no nosso ser.
Muito obrigado, Neném e também Deus, por eu ter tido a feliz
oportunidade de ter sido seu amigo e vice-versa.
Brasília, em 27 de julho de 2024
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