sábado, 20 de julho de 2024

O perfil presidencial

 

O governador de Minas Gerais disse que o governador de São Paulo é o nome mais forte da direita para a Presidência da República, nas eleições de 2026, considerando a situação atual de inelegibilidade do último ex-presidente do país.

Aquele político disse que "Hoje, com certeza é o Tarcísio, pela relevância do estado de São Paulo. Algumas pesquisas já apontam o Tarcísio", ao responder em conversa com jornalistas.

Não obstante, o governador apontou inicialmente o principal líder da oposição como sendo o político com maior viabilidade para voltar a ocupar aquele cargo.

Em outra ocasião, o governador de Minas Gerais defendeu o ex-presidente do país, no episódio das joias presenteadas por autoridades estrangeiras, tendo dito que a Justiça brasileira precisa tratar todos de maneira isonômica.

Além do último ex-presidente, do governador de São Paulo, do próprio nome, ele também citou os nomes dos governadores de Goiás e do Paraná como opções para candidatura da direita, na próxima eleição presidencial.

Questionado por jornalistas sobre se gostaria de ser o candidato do bolsonarismo, nas próximas eleições, o governador mineiro disse que "se for para chegar lá de pés e mãos amarradas, eu prefiro que outro vá".

No início deste mês, o governador mineiro disse que poderia ser candidato a presidente do país caso o seu nome apareça como o mais viável entre aqueles que compõem seu grupo político.

Ele disse que "Nós, governadores de centro-direita, temos conversado muito, nos aproximado, e no que depender de mim apoiarei o nome que o grupo vier a analisar como o mais viável. Se for o meu, serei candidato".

Em outra ocasião, o governador mineiro não descartou disputar o pleito como candidato a vice-presidente, tendo negado a possibilidade de concorrer a cargo no Parlamento, quando afirmou que não tem perfil para o cargo.

À toda evidência, o nome aventado do governador de São Paulo já devia ter sido indicado à Presidência da República no último pleito, à vista não somente da sua sobeja capacidade administrativa, a par de ser pessoa extremamente dotada de princípios de civilidade, educação, diplomacia, decência e cidadania, inerentes à liturgia do cargo de estadista moderno, em absoluta sintonia a dignidade com a relevância do principal cargo da República.

Não há a menor dúvida de que a ausência dos citados princípios teria sido a principal causa da flagrante derrocada do candidato à reeleição, que decidiu, de maneira insana, desequilibrada e injustificada, travar disputa política por coisa alguma com membros de outro poder da República, em acirrada e brutal luta com crítica infundadas e violentas agressões próprias de pessoas incivilizadas e ignorantes, que levaram à desgraça do Brasil.

Como consequência da gestão desastrada, bastante comprometida com o desvio da finalidade inerente à realização exclusivamente do bem comum, sem necessidade da criação de atritos entre poderes, como aconteceu de fato e isso é notório, surgiu o famigerado sistema, que decidiu afastar do poder pessoa que se tornou visivelmente insuportável ao convívio com integrantes da corte maior do país, que tudo fizeram para eleger o candidato escolhido, criado à feição dos seus propósitos, que tudo foi feito segundo os planejamentos deles, que tinham competência para subjugar a situação de então e dominá-la, conforme mostra a história.

A verdade é que, caso o governador de São Paulo tivesse sido candidato à Presidência do país, no último pleito, jamais havia disputa de absolutamente nada, ante a sua índole de harmonia, de diálogo e diplomacia, que certamente nunca procuraria agredir nem discutir com ninguém, na certeza ainda de que as questões político-administrativas teria sido resolvidas por meio do caminho recomendado, a exemplo das urnas eletrônicas, que ele teria tido a iniciativa de enviar projeto de lei ao poder pertinente, para saná-las, sem precisar se indispor com autoridades de outro poder.

Como visto, qualquer outro candidato, com o mínimo de bom senso, sensibilidade e racionalidade, teria evitado o caos que o Brasil se encontra na atualidade, posto que jamais teria existido o sistema que colocou no poder pessoa desqualificada e incompetente, como também não teriam os abusos de autoridade e arbitrariedades em decisões inconstitucionais.

Ou seja, o Brasil seria totalmente diferente do que é hoje, visto que a gestão teria sido em perfeita normalidade, sem estupidez nem ignorância, a ponto de desestabilizar as estruturas funcionais.

Os brasileiros precisam, com urgência, se conscientizar sobre a necessidade de se avaliar, de forma ponderada, as qualidades do seu representante político, sob os atributos essenciais da competência, da sensibilidade, da sensatez, do respeito à dignidade humana, além da priorização dos valores e dos interesses nacionais, principalmente na compreensão de que seus atos podem resultar em verdadeiro desastre para o Brasil, como no caso da disputa inglória acontecida entre o último presidente do país e membros de outro poder da República, por disputa do nada.

Não fosse tamanha e desastrada insensatez, certamente que o Brasil não estaria mergulhado no verdadeiro mar de incompetência e de atos arbitrários e dissonantes com os princípios democráticos e republicanos, sendo essa a deplorável realidade, que ninguém tem a dignidade para assumir a culpa e a responsabilidade pelos monumentais prejuízos causados aos interesses do país, sendo todos os atos insanos foram aceitos normalmente pelos igualmente desajustados brasileiros, que se calaram diante dos gigantescos e monstruosos erros praticados contra os valores e a grandeza do Brasil.

Há que se notar que, em país com o mínimo de seriedade e evolução, em termos políticos e democráticos, os fatos supramencionados são passíveis de censura e protesto por parte da sociedade, na forma de se exigir, com a devida veemência, que o dirigente se comporte nos exatos limites da dignidade prevista na cartilha do estadista de verdade, sob a obrigação de respeitar, sobretudo, os supremos valores referentes à relevância do principal cargo da nação, que precisa servir de modelo de eficiência, competência e responsabilidade perante a população.  

A esperança dos brasileiros é a de que os políticos influentes percam o despudor pelo aproveitamento das benesses do poder e se voltem exclusivamente às ricas finalidades  da política, no sentido de valorização de si mesmo com o trabalho em defesa do interesse público.

Nessas condições, os representantes políticos precisam ser escolhidos por seus atributos de competência, sensibilidade política, racionalidade e fundamentalmente princípios republicanos.

Enfim, parece absolutamente correta a avaliação do governador de Minas Gerais, no sentido de considerar o governador de São Paulo como lídimo candidato à Presidência da República, no próximo pleito, independentemente de qualquer condição ou elemento preponderante, de vez que ele reúne, como nenhum outro político da atualidade, todos os requisitos essenciais inerentes ao mais importante cargo do país, de quem se deve exigir competência, perspicácia, inteligência, ponderação, eficiência, diplomacia, eficiência e responsabilidade, entre outros requisitos indispensáveis ao bom desempenho dessa importante função.

Brasília, em 20 de julho de 2024

Nenhum comentário:

Postar um comentário