A alegria sempre se renova em mim, quando concluo mais um importante livro,
que se junta à enorme coleção das obras escritas por mim, contribuindo para eu
acreditar que seja substancial alimento da energia que preciso para a
continuidade das atividades de escrever, ante a compreensão de que Deus me deu
o dom de gostar de preencher o ócio da vida com a elaboração das minhas
modestas e despretensiosas crônicas.
Quotidianamente, analiso e opino sobre os fatos da vida, como forma de
contribuir para a sua melhor compreensão, a par de colocar esse pensamento sob
o formato de crônicas, que, segundo penso, vêm merecendo a aprovação e o
incentivo de leitores ávidos por novidade literária, que se devotam em apoiar o
que escrevo em perfeita harmonia com os assuntos em causa e segundo o meu livre
pensamento.
Agradeço a bondade divina, diante da abundante dádiva de inspiração para
escrever e elaborar os textos que integram o presente livro, onde se evidencia a graça que sempre tem acontecido
com o surgimento das mensagens que são a razão maior da vazão natural às ideias
colocadas no papel.
Trata-se do meu 75º livro, que tenho a alegria de dedicá-lo, como deferência
especial, a pessoa que foi importante da minha admiração, a quem presto
carinhosa e merecida homenagem, por sua reconhecida relevância na minha jovialidade,
em Uiraúna, quando desfrutamos de proveitosa amizade em atividades escolares,
esportivas e de brincadeiras as mais diversas.
Diante disso, tenho a incontida alegria de homenagear, neste livro, em
forma de merecida dedicatória, o saudoso amigo José Aldecy Leite, vulgo Neném
de Seu Dé, um dos amigos prediletos e inseparáveis, quando partilhamos momentos
inesquecíveis, que, para mim, se eternizaram.
A fotografia da capa do livro é de mangueirinha da espécie “maranhão”,
que eu plantei e se mostra especial, por ter folha com dois palmos de
comprimento, algo que eu desconhecia.
Eis a seguir a citada dedicatória, que registro,
com extremo carinho, no meu 75º livro:
“DEDICATÓRIA
É com enorme prazer que dedico
este livro ao querido e saudoso amigo/irmão José
Aldecy Leite, cognominado Neném de Seu Dé (in memoriam), pessoa da minha
especial admiração, que tive a satisfação de ter como companheiro nos estudos,
nas diversões e nas brincadeiras dos tempos de jovem rapaz, quando eu vivia em
Uiraúna, Paraíba.
Tenho ainda na memória a lembrança de
pessoa muito calma, que tinha como índole muito mais de ouvir do que de opinar
e discutir, tendo a paciência dos monges para a melhor compreensão dos
assuntos, mostrando qualidades diferenciadas das pessoas do seu tempo.
A verdade é que Neném tinha o dom e a
absoluta consciência sobre os seus propósitos de vida e isso evidenciava enorme
vocação inspiradora de boas lições de vida tranquila e inteligente.
Não me canso de dizer que construímos sólida
amizade e me lembro que a gente estava quase sempre junto um do outro, quer na
escola, nos divertimentos, nas festas, nos esportes, nas conversas, porque tudo
isso fazia parte do ambiente de prazerosa amizade, em cidade pequena.
Acredito que a nossa amizade se fortaleceu no Grupo
Escolar Jovelina Gomes, onde estávamos sempre no mesmo convívio escolar e de
amizade, sendo ali que surgiu a ideia da criação de times de futebol,
inspirando a revelação de um dos maiores artilheiros de Uiraúna, na pessoa
dele.
Ainda nos reuníamos, com frequência, na praça Padre
França, nas festas, nas brincadeiras e em todas as atividades lá estávamos nós,
unidos como verdadeiros irmãos.
Com certeza, Neném foi uma das pessoas que mais
compartilharam a sua amizade comigo, inclusive também nas pescarias.
Tenho certeza de que a sabedoria, a paciência e a
inteligência de Neném contribuíram para que eu tivesse tanta aproximação com
ele, a par de ele ter a bondade dos justos de coração puro, que sabia amar o
próximo com benevolência, estando sempre disponível para ajudar as pessoas, com
a sua espontaneidade e sorriso fácil.
Eram predicativos peculiares de Neném o trato
fácil, o respeito e a amizade extensiva às pessoas, tudo isso em sintonia com a
simplicidade própria de quem compreendia a importância dos princípios cristãos
da paz, da harmonia e do amor.
Quero acreditar que a minha amizade com Neném só
pode ter nascida da luz divina, que se consolidou por muito tempo para que eu
tivesse a feliz oportunidade de conhecer pessoa especial que comungava comigo em
ideias proveitosas, que deixaram importantes lições de vida e contribuíram para
sempre, em termos de ensinamentos, princípios e sentimentos nobres vindos da
pessoa dele.
Embora eu já tivesse mencionado anteriormente, eu acredito
que a vida das pessoas tem muito a ver com o livro, onde se registra nele a
nossa história, de modo que, no meu livro da vida, já consta escrita a linda
página que narra a minha história de amizade com Neném de Seu Dé, que foi um
dos presentes divinos destinados a mim, o qual me faz compreender que tem o
dedo de Deus também nas amizades.
Enfim, importa
salientar que, na vida, tudo tem o seu tempo e o meu tempo foi bem aproveitado
com boas e inesquecíveis amizades, inclusive com o conhecimento também de
Neném, que sempre demonstrou os melhores propósitos de vida e soube ser fiel
amigo para toda obra, conforme o resultado que alcançamos, ao aproveitarmos as
oportunidades e fomos vitoriosos.
Essa nossa bonita
amizade já mereceu dedicatória no meu livro 28, quando eu escrevi a mensagem
a seguir:
“Este livro é dedicado, com muito prazer, aos
grandes e inesquecíveis amigos de infância Francisco Anacleto (Chico), in memoriam, Francisco das Chagas
(Chaguinha) e Neném de Seu Dé, como forma de registrar a nossa sólida parceria
dos maravilhosos tempos consagrados quase que integralmente juntos, desde as
atividades escolares, no Grupo Escolar Jovelina Gomes, na igreja Jesus, Maria e
José, na Praça Padre França, nos jogos esportivos, nas brincadeiras de ruas e
por onde mais passamos, sempre estivemos juntos e irmanados no bom propósito de
tirar proveito dessa importante fase de nossas vidas.
Certamente que essa fecunda união contribuiu muito
na minha formação como cidadão de bem, por eu ter tido a companhia de pessoas
da melhor estirpe e de caráter e personalidade fortes que serviram certamente
para a consolidação de sentimentos de amizade, união e fraternidade, fazendo
com que esses importantes traços permanecessem para sempre no meu coração.
Agradeço demais a oportunidade graciosa de ter
encontrado esses amigos que nunca se afastaram de minhas maravilhosas
lembranças de rica infância, que foi extremamente proveitosa e profícua, na
companhia deles.”.
Por fim, digo que é cercado de muita satisfação que faço essa justa
homenagem ao querido irmão Neném, mesmo de forma visivelmente singela, mas ela
tem o condão de registrar a minha sincera amizade a esse inesquecível
conterrâneo, que foi modelo de pessoa decente e cheia de virtudes que honraram
em dignidade a nossa terra natal, Uiraúna.
Assim sendo, sinto extremamente
realizado, evidentemente com alegria no coração, ao dedicar este livro ao saudoso
amigo/irmão José Aldecy Leite, o popular Neném de Seu Dé, na certeza de que ele
ficaria lisonjeado por essa simples lembrança sobre velha amizade.”.
Muito obrigado.
Brasília, em 24 de julho de 2024
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