quarta-feira, 10 de julho de 2024

Veneração

 

Em vídeo que circula na internet, pessoas festejam alegremente diante da imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo, algumas sobre altar, cantando hino alusivo ao evento, o coroando e o enfaixando com tala, de forma bastante enaltecedora da significância Dele, com a veneração que Ele realmente bem merece.

Pensando bem, entendi de escrever o texto abaixo, como forma talvez sobre a necessidade de se refletir sobre o nosso papel perante o verdadeiro sentimento diante do que o Pai celestial realmente representou como evangelizador universal, a merecer senão homenagem menos simplória, condizente com a realidade experimentada por Ele, na Terra.

Sem a menor dúvida, a homenagem prestada a Jesus Cristo é muito linda e evidencia forma sincera de amor que os católicos têm por Ele.

Sem qualquer dúvida, Jesus Cristo é a criatura que merece as mais expressivas deferências e devoção, de vez que Ele é o máximo com referência ao verdadeiro amor ao próximo, em forma de símbolo maior de bondade e sentimento humanitário, fazendo jus às melhores e calorosas homenagens possíveis por parte de seus seguidores.

Não obstante, devemos lembrar que Jesus Cristo foi eterno modelo de humildade, porque essa era a maneira reconfortante de simplicidade que se harmonizava com a personalidade Dele, que nunca quis mostrar poder para atrair respeito e admiração, como forma de se evidenciar algo diferente e especial do que Ele deveria ter sido verdadeiramente, diante de seus admiradores.

Há evidências de que Jesus Cristo se mantinha na invisibilidade da multidão, apenas promovendo a evangelização predestinada, em nome da consciencialização das pessoas sobre a importância do amor ao próximo e de união comunitária.

Pensando assim, me parece que é preciso se reconhecer, de maneira permanente, a real grandeza do Mestre Jesus Cristo, por sua expressiva obra centrada, em essência, na importância do amor ao próximo, mas as deferências à pessoa Dele, segundo penso, respeitando quem entende diferentemente de mim, precisam ser compatibilizadas com o espírito de humildade que permeava a índole de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nunca foi aderente às pombas e muito menos à veneração exagerada.

Ele se tornou exemplo para a humanidade exatamente por ter sido o que foi, como pessoa que apenas disseminava a pregação de simplicidade, em perfeita harmonia com o sentimento da população, que O aceitava na forma singela como Ele se apresentava, a par de O venerar exatamente na maneira desprovida de qualquer notoriedade, senão como verdadeiro pregador das obras celestiais.

Acredita-se que Jesus Cristo fica muito feliz em ser homenageado, por meio de atos de veneração, porque isso condiz com o amor que sentimos por sua obra de evangelização e amor eternizados perante os filhos amados Dele.

Não obstante, que todo ato de veneração tenha o sentimento que imprima algo compatível com a simplicidade inerente à personificação da verdadeira imagem que Ele que disseminar entre nós.  

Sim, convém que se realizem homenagens ao Mestre dos mestres, o amado Jesus Cristo, mas de maneira compatível com a personalidade que Ele transparecia para a humanidade, com simplicidade e humildade, sem arroubos nem exageros, precisamente dessa forma que Ele se sentia bem diante dos Seus fiéis seguidores.

Amém!

Brasília, em 10 de julho de 2024

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