Em
vídeo que circula na internet, pessoas festejam alegremente diante da imagem de
Nosso Senhor Jesus Cristo, algumas sobre altar, cantando hino alusivo ao evento,
o coroando e o enfaixando com tala, de forma bastante enaltecedora da
significância Dele, com a veneração que Ele realmente bem merece.
Pensando
bem, entendi de escrever o texto abaixo, como forma talvez sobre a necessidade de
se refletir sobre o nosso papel perante o verdadeiro sentimento diante do que o
Pai celestial realmente representou como evangelizador universal, a merecer
senão homenagem menos simplória, condizente com a realidade experimentada por Ele,
na Terra.
Sem
a menor dúvida, a homenagem prestada a Jesus Cristo é muito linda e evidencia
forma sincera de amor que os católicos têm por Ele.
Sem
qualquer dúvida, Jesus Cristo é a criatura que merece as mais expressivas
deferências e devoção, de vez que Ele é o máximo com referência ao verdadeiro amor
ao próximo, em forma de símbolo maior de bondade e sentimento humanitário,
fazendo jus às melhores e calorosas homenagens possíveis por parte de seus
seguidores.
Não
obstante, devemos lembrar que Jesus Cristo foi eterno modelo de humildade,
porque essa era a maneira reconfortante de simplicidade que se harmonizava com
a personalidade Dele, que nunca quis mostrar poder para atrair respeito e
admiração, como forma de se evidenciar algo diferente e especial do que Ele
deveria ter sido verdadeiramente, diante de seus admiradores.
Há
evidências de que Jesus Cristo se mantinha na invisibilidade da multidão,
apenas promovendo a evangelização predestinada, em nome da consciencialização
das pessoas sobre a importância do amor ao próximo e de união comunitária.
Pensando
assim, me parece que é preciso se reconhecer, de maneira permanente, a real
grandeza do Mestre Jesus Cristo, por sua expressiva obra centrada, em essência,
na importância do amor ao próximo, mas as deferências à pessoa Dele, segundo
penso, respeitando quem entende diferentemente de mim, precisam ser
compatibilizadas com o espírito de humildade que permeava a índole de Nosso
Senhor Jesus Cristo, que nunca foi aderente às pombas e muito menos à veneração
exagerada.
Ele
se tornou exemplo para a humanidade exatamente por ter sido o que foi, como
pessoa que apenas disseminava a pregação de simplicidade, em perfeita harmonia
com o sentimento da população, que O aceitava na forma singela como Ele se
apresentava, a par de O venerar exatamente na maneira desprovida de qualquer notoriedade,
senão como verdadeiro pregador das obras celestiais.
Acredita-se
que Jesus Cristo fica muito feliz em ser homenageado, por meio de atos de veneração,
porque isso condiz com o amor que sentimos por sua obra de evangelização e amor
eternizados perante os filhos amados Dele.
Não
obstante, que todo ato de veneração tenha o sentimento que imprima algo compatível
com a simplicidade inerente à personificação da verdadeira imagem que Ele que disseminar
entre nós.
Sim,
convém que se realizem homenagens ao Mestre dos mestres, o amado Jesus Cristo,
mas de maneira compatível com a personalidade que Ele transparecia para a
humanidade, com simplicidade e humildade, sem arroubos nem exageros,
precisamente dessa forma que Ele se sentia bem diante dos Seus fiéis seguidores.
Amém!
Brasília, em 10 de julho de 2024
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