sábado, 6 de julho de 2024

O sentido da estratégia

 

Em vídeo que circula na internet, o governador de São Paulo afirmou que o principal líder da situação tem o poder de centralização dos integrantes do seu partido, não propiciando a formação de novas lideranças, porque isso seria prejudicial aos planos políticos dele, que se acha o suprassumo, em termos de liderança política.

Toda a afirmação feita pelo governador de São Paulo é pura verdade e reflete a realidade de pessoa que somente pensa nele e que todos devem obedecer às suas orientações políticas.

Acontece que essa estratégia construída pelo líder esquerdista tem serventia absoluta para ele, que vem conquistando o poder exatamente com a tática de centralização de tudo em torno dele, tal e qual como ele acha que não precisa que ninguém seja valorizado, estando com ele, de vez que o astro é ele mesmo e todos giram ao redor dele, que comanda tudo e todos se obrigam a acompanhá-lo, na forma estabelecida por ele, cujo sucesso ele administra para o próprio bem.

Outra verdade é que o governo anterior reconhecia a capacidade e a competência de seus auxiliares e fazia questão de valorizar em público o valor de cada um, tendo a dignidade de ressaltar que obra tal foi concluída por mérito de fulano de tal, cujo trabalho de cada auxiliar rendeu frutos para eles, em forma de cargos públicos eletivos, conforme os casos anunciados pelo governador paulista e outros que souberam se beneficiar do exercício de cargos na administração pública.

A síntese mais clara possível da análise feita pelo governador de São Paulo é que a estratégia adotada pelo esquerdista é visivelmente vitoriosa, tanto que ele se elege facilmente, mesmo contra quem se mostra mais democraticamente quanto à forma de reconhecimento do mérito de seus auxiliares, mostrando que, em termos políticos, o esquerdista se encontra ano-luz à frente do conservador, de vez que o político tem sucesso nas suas estratégias políticas, enquanto o outro coleciona purgativa derrota, conforme mostram os fatos, porque estes não mentem jamais.

Ou seja, as críticas do governador de São Paulo são mais do que legitimas, conquanto, na prática, elas são absolutamente inócuas e vazias, considerando os resultados que são obtidos pelos aludidos políticos, conforme as descrições supracitadas.

Em conclusão, parece interessante que o líder da oposição precise mudar de estratégia política, caso queira conquistar melhor resultado na vida política, levando-se em conta, nesse particular, o retumbante fracasso na última eleição.

Brasília, em 6 de junho de 2024

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