Cinco fundações de partidos de centro-esquerda
lançaram o manifesto "Unidade para
Reconstruir o Brasil", que centra seus objetivos na necessidade das
eleições de 2018, invocando o pleno respeito à soberania popular, mas
rechaçando o casuísmo do parlamentarismo e do semipresidencialismo, a par de
não defender, de forma explícita, o direito de candidatura do ex-presidente
petista à Presidência da República.
As
fundações signatárias desse manifesto frisam que essa não é a consolidação de
uma aliança eleitoral entre os partidos aos quais estão vinculadas.
O
manifesto diz que "Independentemente
das estratégias e táticas eleitorais do conjunto das legendas progressistas,
uma base programática convergente pode facilitar o diálogo que construa a união
de amplas forças políticas, sociais, econômicas e cultural".
O
documento propõe que a segurança pública tenha suas competências definidas por
meio de pacto federativo, como forma eficiente de combate à violência, em que
seja feita "revisão completa da
política atual de combate ao tráfico de drogas, patrocinando um amplo debate
sobre os limites da legislação relativa ao consumo de entorpecentes e os
efeitos desastrosos da chamada 'guerra às drogas'".
O texto
propõe também reformas política, tributária, penitenciária, penal e do
Judiciário, bem como a regulamentação da mídia, além de propor a modernização e
o robustecimento das Forças Armadas, de modo que o seu objetivo seja "o cumprimento de sua missão constitucional e
exclusiva defesa da soberania nacional".
O
manifesto assinala que, "Ou o país
se reencontra com o caminho da democracia, da soberania nacional, do
desenvolvimento e do progresso social; ou seguirá na rota, que lhe impôs o
governo Temer, do entreguismo, do autoritarismo e do corte crescente dos
direitos do povo e da classe trabalhadora".
Segundo
o texto, é necessário "vigorosamente,
repelir a tentativa das grandes potências capitalistas de subordinarem o nosso
país aos ditames de uma ordem neocolonial".
O
documento, afirmando que há “forte
desalento na sociedade", lista cinco medidas fundamentais e imediatas,
como “a garantia das eleições; a defesa
da soberania nacional, a defesa do patrimônio público, o combate à corrupção,
com os instrumentos do Estado Democrático de Direito, e a implementação das
reformas estruturais democráticas".
No
que diz respeito às "diretrizes para
um novo projeto nacional de desenvolvimento", o documento sinaliza
para "um Estado nacional forte,
portador de um projeto para a Nação, refratário à concepção oportunista e
omissa do Estado mínimo neoliberal".
O
manifesto ressalta a "urgência de se
efetivar a reforma tributária progressiva que tribute mais os detentores de
fortunas, as riquezas e rendas elevadas".
Causa
enorme espanto que foram exatamente os partidos que encabeçam o manifesto, com
suas ideologias malucas e retrógradas, que conseguiram destruir e desestruturar
o Brasil, quase pondo na lona empresas do porte da Petrobras e do BNDES, ou
seja, os mesmos políticos pretendem apenas reinventar fórmulas capazes de
voltar ao poder, para dar continuidade à degeneração do patrimônio dos
brasileiros, sob o argumento de conseguirem mais um voto de confiança da
população para “arrumar” tudo que foi arruinado.
Causa
espécie se verificar que, no manifesto socialista em tela, consta destaque para
a defesa da “democracia” e do “progresso social”, conquanto esses
essenciais princípios sejam imediatamente extirpados dos direitos humanos, com
a completa perda da individualidade e da liberdade de expressão, como aconteceram
nos países socialistas/comunistas, como a Venezuela, Cuba e outros de cunho totalitários,
mostrando que o discurso socialista somente é real e autêntico enquanto ainda
não se tem o poder sob seu domínio, porque os fatos evidenciam, de forma harmônica, ao contrário do que se anuncia.
A questão mais emblemática do manifesto diz respeito à proposta sobre a "urgência de se efetivar a reforma tributária
progressiva que tribute mais os detentores de fortunas, as riquezas e rendas
elevadas", posto que aí é exatamente onde reside a essência da ideia socialista,
em que se objetiva arrancar, por meio de tributação abusiva e extraordinariamente
escorchante, dinheiros, recursos e patrimônios daqueles que se sacrificaram e conseguiram
amealhar fortuna, fruto do seu trabalho e do seu esforço, já tendo sido pagos
sobre ela os tributos legais pertinentes aos lucros e rendimentos, com a exclusiva
finalidade de o resultado dessa arrecadação ser gasto, consumido ou empregado
em benefício das causas socialistas, de modo que os capitalistas se tornem
igualmente nas mesmas condições de pobreza, de miserabilidade impostas pela
incompetência dos governos socialistas, cujo legado primordial, entre outros da maior gravidade, é o estrangulamento
dos mecanismos de produção e do funcionamento do mercado financeiro.
Até agora,
as esquerdas tupiniquins seguiram fielmente os princípios preconizados pela
ditadura cubana, na forma mais truculenta possível de destruição do Estado,
conforme orientação constante da agenda idealizada pelo Foro de São Paulo, mentalizado
pelo ditador cubano de então, cujo resultado tem como um dos pressupostos o
maquiavélico esquema de corrupção com recursos públicos, que, na essência, serviam
para custear as riquíssimas campanhas eleitorais, necessárias à perenidade no
poder e à absoluta dominação das classes política e social.
Na
atualidade, expressiva parcela da população da América Latina se despertou,
tendo percebido que a ideologia esquerdista tem o verdadeiro nome de engodo, em
que se fala bastante em igualdade social, mas os resultados disso não poderiam
ser mais claros do que está acontecendo no flagelo da Venezuela, onde o povo
está sendo dizimado pela falta de alimentos e a fome generalizada,
principalmente por parte da população que não integra a cúpula do governo
ditatorial e totalitário.
O certo é
que as esquerdas continuarão ávidas pelo poder, conforme mostra o seu
pensamento exposto no manifesto em comento, que tem por base as críticas ácidas
àqueles que não comungam na sua cartilha ideológica, que são considerados
antipatrióticos e capazes de levar o país ao atraso e ao subdesenvolvimento,
quando foi exatamente a esquerda que conduziu o Brasil à recessão econômica,
aos juros astronômicos, ao descontrole da inflação, aos rombos dos orçamentos
públicos, aos esquemas de corrupção, ao rebaixamento do grau de investimento do
Brasil pelas agências de classificação de risco, entre outras situações
degenerativas dos salutares princípios da administração da coisa pública.
Os esquerdistas
precisam apresentar projetos revolucionários, com ideologias radicais, que
sejam diametralmente diferentes daquelas que serviram de base para a total
destruição dos países que as implantaram, a exemplo de Cuba, cujo povo foi
submetido ao limbo da incivilidade, que desconhece os avanços dos países
modernos e evoluídos, principalmente as conquistas científicas e tecnológicas,
e a Venezuela, que impingiu ao seu povo os mesmos critérios de ruindade e crueldade
cubanos, com maior perversidade ainda, por meio da falta de alimentos, que vem
causando a morte de seres humanos e animais domesticados.
Trata-se
de enorme barbaridade o resultado da ideologia esquerdista ou socialista, que
consegue seduzir o povo ao encurralamento da tragédia e da morte, como vem
ocorrendo na Venezuela, diante da escassez de toda ordem, principalmente de
alimentos, medicamentos e demais gêneros de primeira necessidade, não
permitindo que a população tenha senão a opção de imigrar para vários países,
em extremo desespero, em busca de socorro.
É preciso
que os esquerdistas tupiniquins tenham a dignidade e a honestidade de
esclarecer e assumir o lado podre da ideologia que defende, que não é nada
diferente daquela implantada, com estrondoso fracasso, na Venezuela, deixando
muito claro que foi o mesmo pensamento ideológico que levou o Brasil à trágica
penúria da gestão afastada pela prática do crime de responsabilidade e muito
mais por incompetência administrativa, patenteada nos rombos das contas
públicas, conforme mostram os fatos.
À toda
evidência, aquele governo foi responsável por levar a economia ao frangalho,
tendo à frente a forte recessão, com elevados desempregos, taxas de juros em inaceitável
percentual de 14,75% a.a., e inflação a mais de 10% a.a., quando o país se
encontra, agora, em plena recuperação econômica, com esses indicadores em queda
livre, à vista de os juros estarem a menos da metade e a inflação gira em torno
de 3% a.a., embora o governo enfrente enorme impopularidade e ainda receba
duras críticas da oposição, certamente por ele não comungar com a demolidora
cartilha socialista.
É
evidente que a opção pessoal para ser esquerdista é assegurada no princípio basilar
do Estado Democrático de Direito, que permite ampla e irrestrita difusão desse
sentimento político-ideológico, mas, também com assento nesse conceito
fundamental da democracia, os brasileiros, no âmbito da sua consciência cívica
e patriótica, precisam avaliar, de forma criteriosa, se convém ou não dar apoio
ao regime que, onde foi implantado, tem sido modelo de absoluta destruição dos
direitos fundamentais dos seres humanos e dos princípios democráticos, com a
imposição às pessoas dos piores sofrimentos e maus-tratos possíveis, a exemplo
do que vem acontecendo nos países como Venezuela e Cuba, entre outros, que
professam o mesmo regime socialista.
Na
prática, a história mostra que experiências de decadência e destruição das
sociedades sempre têm por trás um famoso revolucionário com ideias socialistas,
cujas mentes ditas transformadoras conseguem conquistar o poder, para, logo em
seguida, aprovarem mudanças radicais que levam o Estado ao pleno totalitarismo,
dando nomes mirabolantes à causa, como revolução bolivariana e outras siglas
pomposas e bem sugestivas para, com base nelas, massacrarem seus povos, tudo a
justificar em nome da pseuda “revolução democrática”, que, de democracia, não
tem absolutamente nada.
Os
socialistas ainda tentam justificar suas barbaridades e seus crimes como sendo
seus atos desumanos em benefício do mundo melhor, com o verdadeiro sacrifício
da sociedade, que é normalmente dividida entre os penalizados e os apaniguados,
enquanto estes concentram sob suas mãos o comando do Estado e o máximo e
absoluto poder ditatorial, tendo como consequência a completa desestruturação dos
princípios humanos e democráticos, por haver o esfacelamento das tradições
conservadoras, da harmonia do povo e principalmente da economia, ficando com
plenos poderes na administração do país, enquanto o povo vive na pobreza, no
abandono e totalmente à mercê do Estado, normalmente em absoluta falência das
estruturas.
Sabe-se
que a corrupção é universal, existente em qualquer ideologia e em qualquer
governo, porém toda e qualquer esquerda, em qualquer parte do mundo, tem
demonstrado que é corrupta e sempre utiliza a corrupção e o aparelhamento do Estado
como meios para a conquista de objetivos políticos e a manutenção no poder.
Apenas
pode haver diferença na intensidade dos meios empregados pelos governos esquerdistas,
em que uns podem ser mais moderados e outros mais radicais, porém todos têm
histórico de terem destruído os países que administram, com a gravidade de
ainda imporem ao povo as piores e prejudiciais consequências, a exemplo da tragédia
que se abate impiedosamente na Venezuela.
Diante
dos exemplos perniciosos efetivamente disseminados nos países de regimes socialista,
em que a população tem sido extremamente oprimida e martirizada pelos governos
ditatoriais, desumanos e cruéis, principalmente com a perda dos direitos
humanos e dos princípios democráticos, além do sofrimento imposto pela fome e
por privações generalizadas, convém que os brasileiros se conscientizem de que essa
peste daninha do sistema socialista seja completamente eliminada nas urnas,
varrida do mapa político brasileiro, para que o povo não seja prejudicado nos seus
direitos de viver em absoluta harmonia com as normais condições humanas, sob os
essenciais princípios da civilidade. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 5 de março de 2018
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