domingo, 25 de março de 2018

Mobilização pela vida


A propósito da crônica intitulada “É preciso acordar”, versando sobre a situação caótica do tráfego de veículos em Uiraúna, a senhora Francisca Fernandes, daquela cidade, fez esse magnífico comentário, verbis: “Me associo a este parente e filho de Uiraúna, no sentido de providências urgentes para preservar vidas de tantas pessoas que diariamente trafegam por estas ruas de forma desordenada, por falta de uma organização no trânsito. Com tanta repetição, vamos apelar pelo bom entendimento e vermos o problema solucionado para a segurança de TODOS.”.
Aproveitando as minhas tocantes incursões em questão angustiante da sociedade de Uiraúna, concito as pessoas para se mobilizarem em torno do problema no trânsito da cidade, tendo por meta o pensamento da senhora Francisca Fernandes, que também deseja ardentemente, como eu, a segurança no trânsito, para o bem de todos e a preservação da vida.
Por certo, se houver união das pessoas em torno desse propósito de cunho benéfico, as autoridades públicas vão se convencer de que a única alternativa é a urgente promoção de esforços para o saneamento do problema do tráfego de veículos da cidade, porque é inconcebível que fatos irracionais e desumanos aconteçam, de forma reiterada, e ninguém seja cobrado nem responsabilizado por tamanhas omissão e indiferença, como se tratassem de situações normais e sem a menor preocupação, quando há o especial envolvimento de vidas humanas, sempre quando ocorrem acidentes de veículos nas vias da cidade, em especial de motocicletas.
Este veemente apelo necessita ser feito aos conterrâneos, no sentido de se promover mobilização em prol da regulamentação, do controle e da fiscalização eficientes do sistema de tráfego de veículos em Uiraúna, que não pode mais continuar como está nesse estado de extrema precariedade, sendo urgente e mais do que justo que as autoridades públicas da cidade sejam cobradas a tomarem, o mais rapidamente possível, as providências saneadoras da sua alçada, porque as medidas necessárias já deixaram de ser tomadas há bastante tempo e isso certamente já causou sérios transtornos e prejuízos de toda ordem aos uiraunenses.
É preciso a intensificação de insistência junto às autoridades públicas, lembrando-as sobre a sua injustificável omissão, por tanto tempo, diante desse problema da maior relevância.
Ficam a expectativa e a esperança de que os uiraunenses resolvam se unir em mobilização para cobrar e exigir daquelas autoridades tão somente o cumprimento do seu dever funcional, no âmbito da sua responsabilidade cívica, que tem por escopo a organização e a segurança do trânsito da cidade, com vistas à preservação e à integridade da vida.
A questão que agora se debate, com redobrado empenho, diz respeito diretamente à sociedade, para que haja a compreensão de que o problema precisa ser encarado, com a necessária disposição, no presente momento, diante da convicção da sua prejudicial caducidade e do seu indiscutível incômodo, que precisa da união e do convencimento de todos quanto à premência da sua solução, que é absolutamente possível de ser viabilizada, desde que haja convergência de entendimentos entre a sociedade e as autoridades públicas incumbidas desse mister, que precisam ser sensibilizadas sobre a inadmissibilidade da continuidade de mal que tanto inferniza a vida das pessoas.
Também é fundamental que as pessoas mais esclarecidas inspirem e incentivem às demais, para defenderem causa que tem como essência o interesse da sociedade em geral, que precisa ter consciência da gravidade do problema e, enfim, sentir segurança com a organização e os devidos cuidados no tráfego de veículos da cidade.
A única maneira de possível mudança do status quo é por meio da promoção de algo como a mobilização cívica e organizada da sociedade, na maneira preconizada neste texto, para mostrar a sua inquietação sobre o que está realmente errado na cidade e cobrar as providências cabíveis das autoridades públicas incumbidas desse mister, que não podem continuar omissas e impunes, ante a sua inexplicável despreocupação diante da horrorosa falta de autoridade, que prefere se manter ausente aos terríveis problemas que grassam no trânsito da cidade.
Não há a menor dúvida de que o silêncio, a omissão e a irresponsabilidade das autoridades públicas incumbidas de solucionar angustiante situação do trânsito têm como consequência a cumplicidade não somente no descalabro da desorganização em si, mas também em cada acidente que poderia ter sido evitado se o sistema fosse devidamente cuidado, na forma prevista na legislação de trânsito, como direção de tráfego, limite de velocidade de veículos, uso obrigatório, conforme o caso, de capacete e sinto de segurança, placas de sinalização, enfim, de tudo que consta da legislação pertinente e precisa apenas ser colocado em prática, na forma mais explícita e desejável da segurança dos motoristas e dos transeuntes, como são exigidos, compulsoriamente, nas cidades onde há verdadeira preocupação com a preservação e a integridade da vida.
À toda evidência, convém que, pelo menos, os uiraunenses suscitem alguma forma de discussão sobre esse crucial problema, porque não é mais possível manter sob tenebroso silêncio algo que é danoso e incômodo para a sociedade ávida por sua urgente solução, que é absolutamente viável.
O que é inadmissível, diante da caracterização de crime de ordem pública, é o reconhecimento público de terrível situação existencial, que vem sacrificando vidas ou deixando graves sequelas em corpos humanos, para que tudo fique absolutamente do mesmo jeito, simplesmente à mercê do descaso e da omissão de alguém que tem a responsabilidade de agir e atuar, mas se esconde por trás da própria autoridade para se distanciar de gravíssimo problema social.    
É importante que a sociedade organizada, a maçonaria, as associações de classes ou quem tiver interesse em abraçar causa justa em benefício da sociedade possa liderar esse especial e importante movimento de mobilização pelo trânsito funcionalmente organizado, que precisa ser iniciado com prioridade, sem perda de tempo e com o máximo de urgência, sob pena de nossos apelos caírem no vazio e as autoridades públicas continuarem tranquilamente no conforto de seus gabinetes, na certeza de que não mais serão incomodadas e tudo há de permanecer no real caos de sempre, a prejudicar a vida das pessoas e incomodar a sociedade, o que não é justo nem normal, quando a evolução da humanidade não pode permitir que isso ainda seja admissível na atualidade, em que a modernidade aconteceu justamente para o benefício do homem, que precisa ter visão e inteligência para entender o que é melhor para as relações sociais.
Urge que os uiraunenses se deem as mãos, para, em união e em conjunto, dizerem às autoridades públicas ligadas ao problema em comento, com clareza e bom tom, que “Nós queremos sempre voltar para casa, com integridade e paz no trânsito”.  
Muito obrigado, dona Francisca Fernandes, que tenho a honra de ser minha parente, por seu singelo, mas importantíssimo apoio a causa de sublime interesse da sociedade de Uiraúna, que precisa contar com a sua disposição e das demais pessoas para a tão desejada mobilização de reivindicação às autoridades públicas incumbidas de cuidar e zelar pelos interesses de seus representados, posto que ela é de fundamental importância e imprescindibilidade para o convencimento de quem detém o poder para solucionar os gravíssimos problemas do tráfego de veículos da cidade. Acorda, Uiraúna!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 25 de março de 2018

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