A
propósito da crônica intitulada “É preciso acordar”, versando sobre a situação
caótica do tráfego de veículos em Uiraúna, a senhora Francisca
Fernandes, daquela cidade, fez esse magnífico comentário, verbis: “Me associo a este parente e filho de Uiraúna,
no sentido de providências urgentes para preservar vidas de tantas pessoas que
diariamente trafegam por estas ruas de forma desordenada, por falta de uma
organização no trânsito. Com tanta repetição, vamos apelar pelo bom
entendimento e vermos o problema solucionado para a segurança de TODOS.”.
Aproveitando
as minhas tocantes incursões em questão angustiante da sociedade de Uiraúna,
concito as pessoas para se mobilizarem em torno do problema no trânsito da
cidade, tendo por meta o pensamento da senhora Francisca Fernandes, que também
deseja ardentemente, como eu, a segurança no trânsito, para o bem de todos e a
preservação da vida.
Por
certo, se houver união das pessoas em torno desse propósito de cunho benéfico,
as autoridades públicas vão se convencer de que a única alternativa é a urgente
promoção de esforços para o saneamento do problema do tráfego de veículos da
cidade, porque é inconcebível que fatos irracionais e desumanos aconteçam, de
forma reiterada, e ninguém seja cobrado nem responsabilizado por tamanhas
omissão e indiferença, como se tratassem de situações normais e sem a menor
preocupação, quando há o especial envolvimento de vidas humanas, sempre quando ocorrem
acidentes de veículos nas vias da cidade, em especial de motocicletas.
Este
veemente apelo necessita ser feito aos conterrâneos, no sentido de se promover
mobilização em prol da regulamentação, do controle e da fiscalização eficientes
do sistema de tráfego de veículos em Uiraúna, que não pode mais continuar como
está nesse estado de extrema precariedade, sendo urgente e mais do que justo
que as autoridades públicas da cidade sejam cobradas a tomarem, o mais
rapidamente possível, as providências saneadoras da sua alçada, porque as
medidas necessárias já deixaram de ser tomadas há bastante tempo e isso
certamente já causou sérios transtornos e prejuízos de toda ordem aos
uiraunenses.
É
preciso a intensificação de insistência junto às autoridades públicas, lembrando-as
sobre a sua injustificável omissão, por tanto tempo, diante desse problema da
maior relevância.
Ficam
a expectativa e a esperança de que os uiraunenses resolvam se unir em mobilização
para cobrar e exigir daquelas autoridades tão somente o cumprimento do seu
dever funcional, no âmbito da sua responsabilidade cívica, que tem por escopo a
organização e a segurança do trânsito da cidade, com vistas à preservação e à
integridade da vida.
A
questão que agora se debate, com redobrado empenho, diz respeito diretamente à
sociedade, para que haja a compreensão de que o problema precisa ser encarado,
com a necessária disposição, no presente momento, diante da convicção da sua
prejudicial caducidade e do seu indiscutível incômodo, que precisa da união e do
convencimento de todos quanto à premência da sua solução, que é absolutamente
possível de ser viabilizada, desde que haja convergência de entendimentos entre
a sociedade e as autoridades públicas incumbidas desse mister, que precisam ser
sensibilizadas sobre a inadmissibilidade da continuidade de mal que tanto
inferniza a vida das pessoas.
Também
é fundamental que as pessoas mais esclarecidas inspirem e incentivem às demais,
para defenderem causa que tem como essência o interesse da sociedade em geral,
que precisa ter consciência da gravidade do problema e, enfim, sentir segurança
com a organização e os devidos cuidados no tráfego de veículos da cidade.
A
única maneira de possível mudança do status
quo é por meio da promoção de algo como a mobilização cívica e organizada
da sociedade, na maneira preconizada neste texto, para mostrar a sua
inquietação sobre o que está realmente errado na cidade e cobrar as
providências cabíveis das autoridades públicas incumbidas desse mister, que não
podem continuar omissas e impunes, ante a sua inexplicável despreocupação
diante da horrorosa falta de autoridade, que prefere se manter ausente aos
terríveis problemas que grassam no trânsito da cidade.
Não
há a menor dúvida de que o silêncio, a omissão e a irresponsabilidade das
autoridades públicas incumbidas de solucionar angustiante situação do trânsito
têm como consequência a cumplicidade não somente no descalabro da
desorganização em si, mas também em cada acidente que poderia ter sido evitado
se o sistema fosse devidamente cuidado, na forma prevista na legislação de
trânsito, como direção de tráfego, limite de velocidade de veículos, uso
obrigatório, conforme o caso, de capacete e sinto de segurança, placas de
sinalização, enfim, de tudo que consta da legislação pertinente e precisa apenas
ser colocado em prática, na forma mais explícita e desejável da segurança dos
motoristas e dos transeuntes, como são exigidos, compulsoriamente, nas cidades
onde há verdadeira preocupação com a preservação e a integridade da vida.
À
toda evidência, convém que, pelo menos, os uiraunenses suscitem alguma forma de
discussão sobre esse crucial problema, porque não é mais possível manter sob tenebroso
silêncio algo que é danoso e incômodo para a sociedade ávida por sua urgente
solução, que é absolutamente viável.
O
que é inadmissível, diante da caracterização de crime de ordem pública, é o
reconhecimento público de terrível situação existencial, que vem sacrificando
vidas ou deixando graves sequelas em corpos humanos, para que tudo fique
absolutamente do mesmo jeito, simplesmente à mercê do descaso e da omissão de
alguém que tem a responsabilidade de agir e atuar, mas se esconde por trás da
própria autoridade para se distanciar de gravíssimo problema social.
É
importante que a sociedade organizada, a maçonaria, as associações de classes
ou quem tiver interesse em abraçar causa justa em benefício da sociedade possa
liderar esse especial e importante movimento de mobilização pelo trânsito
funcionalmente organizado, que precisa ser iniciado com prioridade, sem perda
de tempo e com o máximo de urgência, sob pena de nossos apelos caírem no vazio
e as autoridades públicas continuarem tranquilamente no conforto de seus
gabinetes, na certeza de que não mais serão incomodadas e tudo há de permanecer
no real caos de sempre, a prejudicar a vida das pessoas e incomodar a sociedade,
o que não é justo nem normal, quando a evolução da humanidade não pode permitir
que isso ainda seja admissível na atualidade, em que a modernidade aconteceu
justamente para o benefício do homem, que precisa ter visão e inteligência para
entender o que é melhor para as relações sociais.
Urge
que os uiraunenses se deem as mãos, para, em união e em conjunto, dizerem às
autoridades públicas ligadas ao problema em comento, com clareza e bom tom, que
“Nós queremos sempre voltar para casa, com integridade e paz no trânsito”.
Muito
obrigado, dona Francisca Fernandes, que tenho a honra de ser minha parente, por
seu singelo, mas importantíssimo apoio a causa de sublime interesse da
sociedade de Uiraúna, que precisa contar com a sua disposição e das demais pessoas
para a tão desejada mobilização de reivindicação às autoridades públicas
incumbidas de cuidar e zelar pelos interesses de seus representados, posto que ela
é de fundamental importância e imprescindibilidade para o convencimento de quem
detém o poder para solucionar os gravíssimos problemas do tráfego de veículos da
cidade. Acorda, Uiraúna!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 25 de março de 2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário