Tem
circulado na mídia notícia inventada sobre a possível abordagem, na linha de temas
para lá de polêmicos explorados no horário nobre da televisão, tratando, a
exemplo, de transexualidade, violência doméstica e outros do gênero, pela Globo
acerca da questão do incesto, como forma de se ganhar pontos na audiência.
Segundo
sites de pouco prestígio e sem o mínimo de responsabilidade com a verdade, a
próxima novela das 21h da Globo iria abordar aquele tema, com personagem
interpretada por atriz de 13 anos, que se apaixonaria, em relação amorosa com
seu avô, que seria interpretado por ator de 71 anos.
De
acordo com o texto publicado, “Uma das
principais e mais polêmicas atrações da novela envolverá uma criança, uma
garotinha de 12 anos que se apaixona pelo próprio avô e, numa linda história de
amor, passam a ter relações e morarem juntos sozinhos em um outro país”.
Não
obstante, a assessoria de comunicação da TV Globo cuidou de tranquilizar a
população de que se trata de fake news, embora ela tenha confirmado o
nome do ator noticiado para atuar na novela que substituirá a que está no ar: “O Outro Lado do Paraíso”, mas
não haverá casamento entre ele e a neta, mesmo que que o nome da criança
anunciada não está no elenco do novo folhetim.
Em
reforço à informação de que o casamento entre avô e neta não condiz com a verdade,
consta publicado a seguinte frase creditada supostamente ao diretor da trama: “Para o diretor da novela, João Emanuel
Carneiro, a relação entre avô e neta dentro da novela gera polêmica, e polêmica
gera audiência. João também afirmou que relações entre avos (sic) e netos são
comuns em países do Oriente Médio. ‘Se é tão comum por lá, por que não
implementar um pouco dessa cultura aqui, mesmo de forma fictícia?!’ Indagou o
diretor”.
Ainda
bem que se trata de notícia falsa, diante de algo que não condiz com a tradição
e a cultura brasileiras e, mesmo que essa desagradável história se passasse em
folhetim novelesco, seria verdadeiro absurdo exatamente porque esse assunto
termina, conforme a maneira como explorada na trama, influenciando parcela
expressiva dos marmanjos e desmiolados vovôs que iriam imaginar que isso pode
ser normal na vida real.
Não
é novidade que muitos casos abordados na televisão terminam sendo transportados
para a vida real, numa boa e sem censura, diante do pseudo pretexto dos tempos avançados
e modernos, motivando forma de experiência que não passa de enorme prejuízo à
formação familiar, cultural e moral de povo que precisa muito mais de bons
exemplos por parte dos país, avôs e familiares ajuizados e capazes de
contribuir para o engrandecimento moral das crianças e dos adolescentes, que
seriam as primeiras pessoas a afetadas, em termos morais, justamente pela
afinidade com os avôs, diante da aproximação entre eles, com o que se poderia
dar gigantesco passo para o convencimento de ambos em forma ilegítima e imoral
de constituição familiar, para os padrões familiares e culturais brasileiros.
Não
se pode ignorar que outras culturas já possam ter adotado essa forma ilegítima que
é o incesto, mas essa ideia indigna já faz parte da sociedade construída e
mantida por elas, o que ainda não é o caso aqui dos brasileiros, porque isso constitui
gravíssima agressão aos princípios do bom senso e da razoabilidade, caso
houvesse a exploração e a abordagem desse tema nos meios televisivos.
À
toda evidência, não há a menor justificativa para que questão tão sensível para
os costumes e tradição dos brasileiros pudesse ser abordada exclusivamente pela
infeliz e ridícula motivação de se buscar maior audiência televisiva, no horário
nobre, porque a sua exploração se traduziria em forma de extremo propósito de
desestabilização da solidez familiar, exatamente porque os fins não justificam
os meios, diante das terríveis consequências no seio da sociedade.
Os
brasileiros têm formação cultural absolutamente incompatível com essas formas
avançadas de imposição de algo estranho aos nossos costumes e tradições, que
apenas teriam o condão de contribuir para a destruição do sentimento moral do povo,
que, ao contrário, precisa ardentemente continuar na incessante e permanente
busca da convergência saudável e construtiva, como forma do fortalecimento da
convivência familiar, cada vez mais unida e feliz. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 13 de março de 2018
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