Com apenas 15 dias do atual Governo, já houve
expressiva perda de empregos, somente com o encerramento de atividades no
Brasil ou a redução de produtividade, além do fechamento de importantes
fábricas e empresas de grande porte, que tinham potencial não somente de
contribuir para o desenvolvimento econômico do Brasil, mas, em especial, para a
manutenção de empregos de milhares de famílias, cuja política econômica tem
refletido diretamente no mercado financeiro, conforme a relação a seguir, que
consta de mensagem que circula nas redes sociais.
"- Citroën fecha montadoras e diz que
não atuará mais no Brasil;
- Havan não investirá nem abrirá mais
nenhuma loja no Brasil;
- fechamento da fábrica de cosméticos Wella, no
Rio de Janeiro, com a demissão de 950 funcionários;
- fechamento da Riachuelo, em Fortaleza, com a
demissão de 2000 funcionários;
- Rede Big Boi demite 800 funcionários, por
dificuldades no setor;
- Yoki fecha sua maior unidade no Paraná e
demite todos os funcionários;
- lojas Americanas apresenta sérios apuros
financeiros;
- banco Itaú esboça problemas financeiros e põe
investidores e clientes preocupados;
- Bolsa de Valores apresenta queda, dia após
dia;
- dólar sobe diariamente.".
Além do retrocesso em setores importantes da
economia, o próprio governo vem adotando medidas que têm reflexos diretos no
interesse dos brasileiros, de acordo com mensagens que circulam nas redes
sociais, conforme abaixo:
"- aumento de tributos federais;
- eliminação do saque aniversário do FGTS;
- volta atrás sobre isenção de Imposto de Renda
até R$ 5.000,00, limitando-o até 1 salário mínimo e meio;
- eliminação do ensino para cegos e surdos;
- extinção da secretaria para a alfabetização;
- criação de 14 ministérios;
- instituição de processo para quem reclamar do
governo;
- aprovação do salário mínimo em R$ 1.302,00,
ao invés de R$1.320,00, contrariando a promessa de campanha eleitoral;
- a Caixa Econômica Federal suspende consignado
do Auxílio Brasil;
- veto ao ensino de programação de robótica na
grade curricular;
- aumento do Auxílio Reclusão para R$ 1.754,18;
- extinção do projeto Escola Cívico
Militar.".
À primeira vista, tem-se a impressão de que
esses fatos são realmente preocupantes e desalentadores para o começo de
governo, quando, ao contrário, ele poderia ser de perspectivas esperançosas de
melhorias em todos os setores da economia e do próprio governo, tendo em conta
as maravilhas das promessas de importantes mudanças em benefício da sociedade,
quando elas estão surgindo justamente no sentido contrário, como o aumento de
tributos e eliminação de conquistas sociais, conforme a discriminação das
medidas acima.
Ocorre que o fechamento de empresas e fábricas
é prenúncio de debandada de outras tantas atividades da economia, exatamente em
razão da desconfiança generalizada dos empresários sob o desempenho e a
performance do governo, que não estão nada seguros quanto à firmeza das medidas
econômicas e sociais já anunciadas por ele, em que comprovam iniciativas na
contramão dos princípios do desenvolvimento socioeconômicos.
Como consequência natural das incertezas, os
empresários preferem direcionar seus investimentos para outros países com
economia estável, em condições de assegurar a garantia da solidez da economia
e, evidentemente, melhores lucros, porque é exatamente assim que funciona o
mercado financeiro mundial, que pende para lado que melhor oferece as melhores
vantagens econômicas.
Isso posto, fica a evidência de que a falta de
confiança no governo e tendência natural do encerramento de expressivas
atividades econômicas, tendo como consequência a normal escassez de
investimentos na economia e a redução de empregos, com prejudiciais reflexos na
sociedade, que, sem trabalho, passa a depender dos programas assistenciais do governo.
Convém assinalar que esse quadro de notória
incerteza diverge das esperanças de mudanças alimentadas pelos eleitores do
presidente, que tinham em mente que o novo governo seria capaz de implantar somente medidas favoráveis aos interesses da população, com a promoção de políticas
de cunho estritamente social e que ele jamais permitiria que o caos desse sinal da sua graça já nos primórdios da gestão, com os ares de que as dificuldades tendem a se expandir, em face da gravidade da situação predominante, que se harmoniza em potencial de crescimento, exatamente por falta de remédio para o seu combate, à vista da inexist6ência de iniciativas apropriadas.
Enfim, essa é a triste situação do Brasil, no
momento, com prevalência da economia se definhando em início de governo, que também
não esboça qualquer iniciativa de reação, em termos de medidas com capacidade
para a reversão do quadro preocupante e sem perspectiva senão de piora para as
famílias, especialmente em razão do estreitamento do caminho para o emprego, em
razão da nítida redução dos investimentos na economia.
Brasília, em 16 de janeiro
de 2023
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