segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Triste realidade?

 

Com apenas 15 dias do atual Governo, já houve expressiva perda de empregos, somente com o encerramento de atividades no Brasil ou a redução de produtividade, além do fechamento de importantes fábricas e empresas de grande porte, que tinham potencial não somente de contribuir para o desenvolvimento econômico do Brasil, mas, em especial, para a manutenção de empregos de milhares de famílias, cuja política econômica tem refletido diretamente no mercado financeiro, conforme a relação a seguir, que consta de mensagem que circula nas redes sociais.

"- Citroën fecha montadoras e diz que não atuará mais no Brasil;

- Havan não investirá nem abrirá mais nenhuma loja no Brasil;

- fechamento da fábrica de cosméticos Wella, no Rio de Janeiro, com a demissão de 950 funcionários;

- fechamento da Riachuelo, em Fortaleza, com a demissão de 2000 funcionários;

- Rede Big Boi demite 800 funcionários, por dificuldades no setor;

- Yoki fecha sua maior unidade no Paraná e demite todos os funcionários;

- lojas Americanas apresenta sérios apuros financeiros;

- banco Itaú esboça problemas financeiros e põe investidores e clientes preocupados;

- Bolsa de Valores apresenta queda, dia após dia;

- dólar sobe diariamente.".

Além do retrocesso em setores importantes da economia, o próprio governo vem adotando medidas que têm reflexos diretos no interesse dos brasileiros, de acordo com mensagens que circulam nas redes sociais, conforme abaixo:

"- aumento de tributos federais;

- eliminação do saque aniversário do FGTS;

- volta atrás sobre isenção de Imposto de Renda até R$ 5.000,00, limitando-o até 1 salário mínimo e meio;

- eliminação do ensino para cegos e surdos;

- extinção da secretaria para a alfabetização;

- criação de 14 ministérios;

- instituição de processo para quem reclamar do governo;

- aprovação do salário mínimo em R$ 1.302,00, ao invés de R$1.320,00, contrariando a promessa de campanha eleitoral;

- a Caixa Econômica Federal suspende consignado do Auxílio Brasil;

- veto ao ensino de programação de robótica na grade curricular;

- aumento do Auxílio Reclusão para R$ 1.754,18;

- extinção do projeto Escola Cívico Militar.".

À primeira vista, tem-se a impressão de que esses fatos são realmente preocupantes e desalentadores para o começo de governo, quando, ao contrário, ele poderia ser de perspectivas esperançosas de melhorias em todos os setores da economia e do próprio governo, tendo em conta as maravilhas das promessas de importantes mudanças em benefício da sociedade, quando elas estão surgindo justamente no sentido contrário, como o aumento de tributos e eliminação de conquistas sociais, conforme a discriminação das medidas acima.

Ocorre que o fechamento de empresas e fábricas é prenúncio de debandada de outras tantas atividades da economia, exatamente em razão da desconfiança generalizada dos empresários sob o desempenho e a performance do governo, que não estão nada seguros quanto à firmeza das medidas econômicas e sociais já anunciadas por ele, em que comprovam iniciativas na contramão dos princípios do desenvolvimento socioeconômicos.

Como consequência natural das incertezas, os empresários preferem direcionar seus investimentos para outros países com economia estável, em condições de assegurar a garantia da solidez da economia e, evidentemente, melhores lucros, porque é exatamente assim que funciona o mercado financeiro mundial, que pende para lado que melhor oferece as melhores vantagens econômicas.

Isso posto, fica a evidência de que a falta de confiança no governo e tendência natural do encerramento de expressivas atividades econômicas, tendo como consequência a normal escassez de investimentos na economia e a redução de empregos, com prejudiciais reflexos na sociedade, que, sem trabalho, passa a depender dos programas assistenciais do governo.

Convém assinalar que esse quadro de notória incerteza diverge das esperanças de mudanças alimentadas pelos eleitores do presidente, que tinham em mente que o novo governo seria capaz de implantar somente medidas favoráveis aos interesses da população, com a promoção de políticas de cunho estritamente social e que ele jamais permitiria que o caos desse sinal da sua graça já nos primórdios da gestão, com os ares de que as dificuldades tendem a se expandir, em face da gravidade da situação predominante, que se harmoniza em potencial de crescimento, exatamente por falta de remédio para o seu combate, à vista da inexist6ência de iniciativas apropriadas.      

Enfim, essa é a triste situação do Brasil, no momento, com prevalência da economia se definhando em início de governo, que também não esboça qualquer iniciativa de reação, em termos de medidas com capacidade para a reversão do quadro preocupante e sem perspectiva senão de piora para as famílias, especialmente em razão do estreitamento do caminho para o emprego, em razão da nítida redução dos investimentos na economia.

Brasília, em 16 de janeiro de 2023

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