sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Boicote ideológico

            O ministro da Fazenda fez declaração extremamente assustadora, em ambiente aberto para reunião transmitida para o mundial, tendo alegado que faz pressão no que se refere às compras, porquanto ele antes precisa saber a ideologia do empresário que, sendo da direita, ele não compra nada.

O ministro da Fazenda não teve o menor pudor em fazer declaração chocante, em incitar brasileiros a boicotarem os produtos produzidos ou vendidos por empresários conservadores, conforme vídeo que circula nas redes sociais, que revela os absurdos dizeres a seguir.

Enfim, acho que é uma agenda que, até como consumidores, nós tempos condições de pressionar. O Brasil, em função de um engajamento de algumas empresas com o governo extremista que foi derrotado, muita gente deixou de consumir os produtos dessas empresas, no Brasil. Eu sou um que não consumo sem prestar atenção de quem eu estou adquirindo o produto. Eu não compro nem um palito de fósforo de uma empresa que não tenha compromissos com essas questões.”.

Na oportunidade, o ministro, que se encontra representando o Brasil, no exterior, não declinou a motivação pela qual ele conseguiu se expor com tanto sentimento de insensibilidade como pessoa pública, na qualidade de principal autoridade brasileira responsável pelas políticas econômicas do governo, que demonstra sentimento de condenável de parcialidade, ao declarar que pratica discriminação contra empresários conservadores.

Em aparente sentimento de vingança decorrente da ideologia socialista, defendida por prova de amor ao partido dele, o ministro confessa a sua índole nitidamente contrária aos interesses nacionais.

Isso mostra, de forma cristalina, mentalidade distorcida da normalidade, de neutralidade e imparcialidade, em se tratando de homem público, tendo em vista que ele é ministro do Brasil e não do partido dele, de uma facção de pessoas, não tendo direito de praticar, de modo deliberado, tratamento diferenciado contra empresários, em atitude visivelmente recriminável e absolutamente inadmissível em país com o mínimo de democracia e maturidade política.

Trata-se de péssimo exemplo para o mundo, em especial para o mercado investidor, que não pode confiar em governo que discrimina abertamente os empresários conservadores, em clara e sincera negação aos princípios democráticos e à evolução da humanidade, quando um ministro de Estado faz afirmação que tem o condão de promover a instabilidade da economia do país, exclusivamente por motivação ideológica, como se não tivessem valor algum os interesses maiores do Brasil.

A deplorável e infeliz declaração do dito ministro tem o poder de potencializar o que já está ruim, no país, em que muitas empresas estão fechando suas portas e outras já declararam que não vão investir nenhum real, porque eles não acreditam no governo e com toda razão, à vista da existência de ministro da Fazenda destituído de sensatez política, que somente tem condições de pensar no mundinho do seu partido, em nítido detrimento dos interesses do Brasil.

A verdade é que o país perde expressivos investimentos estrangeiros e nacionais, especialmente pela incompetência na condução das políticas econômicas, administradas com absolutas insensatez e irracionalidade, conforme a abusiva declaração da principal autoridade de que pratica e incentiva, sem escrúpulo, discriminação contra empresários conservadores, em forma de boicote aos produtos fabricados ou vendidos por eles.

Esse fato seria perfeitamente admissível apenas nas piores republiquetas, onde predominam a incompetência, a insensatez e a irracionalidade, onde inexistem democracia e investimentos privados.

É preciso ficar muito claro para os brasileiros que a retração ou a escassez de investimentos tem como terrível consequência a desastrosa redução da produção, a aflitiva diminuição do emprego, a forte escassez de arrecadação de receitas públicas, o preocupante aumento dos beneficiários dos programas assistenciais do governo e, especialmente, o fomento do subdesenvolvimento socioeconômico.

Como se vê, mentalidade retrógrada como a de se difundir atitude discriminatória contra o empresário conservador termina tendo influência nas atividades produtivas do país, em claro reflexo no desempenho da economia, que é a espinha dorsal que sustenta os pilares do seu desenvolvimento, que vale dizer que o incentivo ao boicote aos empresários é o mesmo que estimular à redução dos investimentos, que são a fonte da produção e do emprego.

Essa forma de extrema e notória deformação do pensamento é duplamente prejudicial ao desenvolvimento da humanidade, porque a discriminação à economia, que é fundamental em qualquer país, constitui verdadeiro crime à democracia, diante da imperiosa necessidade da livre iniciativa, inclusive econômica, e ao desenvolvimento socioeconômico, em razão da clara negação aos investimentos em atividades produtivas, que geram empregos às famílias.  

À vista dessa lamentável realidade, convém saudar e aplaudir os ditos brasileiros que decidiram apoiar a volta da esquerda ao poder, responsável por esse triste ato de visível radicalismo, certamente prejudicial aos interesses da economia nacional.

Os verdadeiros brasileiros precisam repudiar, com veemência, prodigiosa disseminação de atos absurdos e insensatos, em estarrecimento à consciência cívico-nacional, como essa espantosa declaração pronunciada pelo ministro da Fazenda, que não teve nenhum pudor em menosprezar os princípios da ética pública, em escala mundial, fazendo incitação a específico boicote ao consumo, em contrariedade aos interesses do Brasil, com evidentes reflexos na economia brasileira.

            Brasília, em 20 de janeiro de 2023

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