Vem
circulando, nas redes sociais, mensagem em que um coronel tenta limpar a imagem
enlameada das Forças Armadas, com formulação de ideias elogiosas a elas, mesmo depois do deplorável episódio de ter impedido a decretação
da intervenção militar, com base no artigo 142 da Constituição Federal, que
seria imposição natural contra o abuso de autoridade praticada por ministro da
corte superior do país, que preside a Justiça eleitoral.
Trata-se
de mensagem em forma de ponderação e moderação em prol das Forças Armadas, que,
à toda evidência, acaba de submergir-se à maior vileza da sua história, ao
negar apoio ao Brasil, em momento extremamente crucial da política, que
dependia dela, por se omitir ao cumprimento da sua missão constitucional, ante a
constatação de situação de vida ou morte para o Brasil, quando elas optaram pela
falência das esperanças dos brasileiros.
Nesse
caso, não importa que os estragos tenham sido causados ao Brasil, precisamente
pelas Forças Armadas, por meio de seus dirigentes, o que significa, ao final,
que a omissão traduz na falta de amor ao Brasil, protagonizada precisamente por
elas, que eram representadas por antibrasileiros, que se acovardaram, tendo
contribuído para afundar o barco não somente do governo da incompetência, mas o
do Brasil, levando todas as esperanças dos brasileiros para as profundezas do
fundo do mar.
Nada pode
justificar o clamoroso fracasso da história política brasileira, em que o país
foi ultrajado pela pior ditadura imposta pelo poder Judiciário, notadamente no
que diz respeito à falta de transparência à operacionalização das urnas
eletrônicas, em forma da obrigatória auditoria para a confirmação da
regularidade sobre a votação, à luz do princípio da publicidade insculpido no
artigo 37 da Constituição.
Ou seja,
os fatos mostram que as Forças Armadas simplesmente abandonaram os brasileiros
em situação extremamente grave, delicadíssima, quando esta teria sido resolvida
por meio do remédio milagroso da intervenção militar.
Inexplicavelmente,
os principais líderes militares resolveram, certamente por capricho pessoal,
negar importante gesto de grandeza ao Brasil, porque as circunstâncias somente
levavam ao único caminho da intervenção militar, à vista dos notórios abusos e
truculências da ditadura da toga, maleficamente impingidos ao sistema
político-administrativo brasileiro.
Não tem
Forças Armadas boazinhas ou ruinzinhas, não, como assim quis qualificar o
mencionado militar, mas tem aquelas omissas e incompetentes, que precisam ser
vistas exatamente em razão do que elas fazem ou deixam de fazer.
O último
episódio não deixa a menor dúvida de como as Forças Armadas precisam ser
avaliadas pelos verdadeiros brasileiros, à vista do abissal estrago que elas
conseguiram causar à consciência nacional, com a sua antipatriota e vergonhosa
omissão, quando bastava apenas o cumprimento da sua importante missão
constitucional, prevista no artigo 142, para salvar o Brasil da incompetência
ainda mais s grave, da desonestidade, da esculhambação administrativa e da
promiscuidade na gestão dos recursos públicos.
Que o
conceito das Forças Armadas se restrinja à sua verdadeira e merecida
significância, em razão desse pífio, terrível e desastroso episódio
contabilizado no currículo referente à sua brava e heroica história, as quais tanto
já mereceram a admiração e o respeito dos brasileiros honrados e dignos.
Brasília,
em 7 de janeiro de 2023
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