A notícia que circular na mídia dá conta de que o último ex-presidente do Brasil estaria negociando a sua ida para a Itália, à vista de pedido de celeridade à Embaixada daquele país, em Brasília, para a emissão da cidadania italiana para ele e a família dele, mas a pretensão dele vem se deparando com obstáculos impostos por parlamentares italianos contrários ao abrigo do ex-mandatário, naquele país.
Segundo levantamento feito por importante
colunista de uma revista, o ex-presidente pretende, conforme texto escrito precisamente
nestes termos, “se esconder por um tempo nos Estados Unidos para driblar a
justiça brasileira, mas corre o risco de o FBI e a Polícia Federal baterem à
sua porta e ele voltar algemado para o Brasil, mas, se for para Roma a tempo e
com cidadania, ele não volta mais”.
De acordo com vídeo de deputado
da Itália, que circula nas redes sociais, ele trabalha entre seus pares para
que o seu país negue cidadania ao ex-presidente e, por via de consequência, a permanência
dele e da família dele, na Itália.
O certo é que o visto oficial para
permanência do ex-presidente e seus familiares nos Estados Unidos da América expira
exatamente amanhã, caso confirmado que eles entraram naquele país em 30 de
dezembro de 2022, antes do fim do mandato dele.
Não há, ainda, confirmação
formal, mas, portadores de visto oficial que não estejam mais no cargo ou
missão que os levou aos Estados Unidos, precisam comunicar ao governo
norte-americano a alteração do status em até 30 dias, cujo prazo se
encerra hoje.
Segundo fontes especializadas, o ex-presidente
poderá solicitar visto de turista e permanecer naquele país por mais tempo,
caso ele não pretenda voltar ao Brasil, conforme os rumores de que ele estaria receoso,
apreensivo, sobre os processos em tramitação na Justiça, principalmente
eleitoral.
A troca de status para turista depende
de procedimento junto ao Departamento de Segurança Interna dos EUA, tendo oportunidade
de o interessado puder aguardar a resposta naquele país, considerado
procedimento regular, em que pesem as pressões de parlamentares democratas para
que o ex-mandatário brasileiro seja expulso daquele país.
Como o prazo para a definição vence hoje, não
há notícia sobre a decisão do ex-presidente brasileiro sobre a sua permanência
naquele país ou se pretende voltar ao Brasil.
Não há a menor dúvida de que, caso o ex-presidente
brasileiro seja obrigado a voltar ao Brasil, às pressas, ele certamente há de enfrentar,
de cara, ambiente bastante desfavorável junto ao Tribunal Superior Eleitoral,
que tem na sua pauta o julgamento de ações capazes de deixá-lo inelegível, por,
no mínimo, oito anos.
O ex-presidente responde a 16 ações, naquele
tribunal, cujos julgamentos poderão prejudicar os planos políticos dele, fatos
este que têm causado preocupação quanto à volta dele ao Brasil, uma vez que, além
da possibilidade de ele ser declarado inelegível, por longo tempo, há ainda grande
risco sobre a decretação da sua prisão, que é algo que ele teme de se arrepiar,
tanto que preferiu fugir pela porta dos fundos do Palácio do Planalto, só em
pensar em ver o sol quadrado, depois da passagem do governo.
Os fatos mostram que não poderia haver fim de
governo tão pífio e melancólico, com o seu titular precisando fugir do Brasil,
sobretudo com medo de ser preso, além de não ter explicado os motivos pelos
quais ele não decretou a imprescindível intervenção militar, que poderia ter
salvado o Brasil das garras nefastas do sistema que vem governando o país, segundo
o seu estilo apenas preocupado com a satisfação dos seus projetos políticos de manutenção
no poder, não importando os fins para a obtenção dos meios.
À toda evidência, essa explicação era sim do
dever do ex-presidente, em nome do respeito e da consideração devidos aos seus fiéis
seguidores, que ficaram longo tempo nas frentes dos quartéis do Exército, em condições
absolutamente inóspitas, à espera do socorro das Forças Armadas, que foi negado
logo por ele, que tinha o poder constitucional para a formalização da medida
salvadora da dominação do sistema que tomou o poder, de forma abusiva e inconstitucional,
à vista, em especial, da falta de transparência sobre a operacionalização das
urnas eletrônicas.
Não à toa, quis o destino que o próprio ex-presidente
brasileiro fosse o principal artífice de governo completamente conturbado, delineado
por momentos de altos e baixos, em que a instabilidade se confirma com o pífio
resultado das urnas, que evidenciaram que ele perdeu logo para político em plena
decadência moral, ante o envolvimento deste em esquemas criminosos de corrupção,
conforme mostram os fatos julgados pela Justiça brasileira.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a vitória
da disputa presidencial coube ao candidato que sequer consegue preencher os requisitos
de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, conquanto isso mostra o tanto
de rejeição dos brasileiros a quem foi absolutamente incapaz de presidir o
Brasil segundo os critérios de normalidade republicana e em estrita observância
à padronização exigida dos verdadeiros estadistas, à vista da gritante rejeição
da sociedade.
Os fatos trágicos que implicaram na fuga do
ex-presidente, às pressas, antes do término do seu mandato, com visível medo de
retaliação, à procura de abrigo contra possível prisão, conjugado com a mórbida
resistência ao seu regresso ao Brasil, mostram a real decadência de político
falastrão que se transformou em homem dominado pelo medo de assumir a si próprio,
sendo símbolo do fujão para outros países, o que dá a entender que ele mostra
que é incapaz de assumir seus atos, na vida pública, porque, do contrário, ele
jamais teria fugido, certamente para não assumir as suas responsabilidades como
homem público.
Enfim, é possível se acreditar que a
inacreditável tomada do poder pelo sistema predominante no Brasil pode
perfeitamente ser atribuída à indiscutível inação de governo absolutamente
dominado pela incompetência administrativa, que foi vitimado pelo despreparo e
pela insensibilidade às estratégias políticas, motivo do malogro de gestão sem
obras de impacto, que se tornou presa fácil da oposição, conforme mostram os
fatos evidenciados na história brasileira.
Por certo que o Brasil não merecia tanta
falta de experiência político-administrativa, em que o ex-presidente se torna
contumaz exemplo de fujão medroso, como também não merece o governo atual, que
é símbolo de desonestidade, à vista da marca registrada das nefastas gestões do
passado, que tem como rastro a prática de irregularidades e desvio de conduta,
na aplicação de recursos públicos, à luz do entendimento da Justiça brasileira.
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