Em vídeo que
circula nas redes sociais, advogados conservadores anunciaram o absurdo da prisão
de pessoas que estavam mobilizadas na frente dos quartéis do Exército, com o clamoroso
detalhe de que elas foram enquadradas criminalmente, pasmem, como terroristas, perseguidores
da ordem pública e atentadores ao estado democrático de direito, quando todos
são brasileiros honrados e dignos, que não cometeram crime algum.
Na
verdade, esses brasileiros presos estavam apenas implorando, de maneira
pacífica e ordeira, com o amparo no ordenamento jurídico vigente, por socorro
das Forças Armadas, em forma de intervenção que, não tendo vindo, o resultado
disso foi a deflagração dessa horrorosa situação de prisão extremamente injusta
e ilegítima, diante da ausência, à toda evidência, de pressupostos
incriminatórios sobre os fatos deduzidos como infracionais.
Trata-se
de episódio extremamente deplorável que teria tudo para sequer ser imaginado
quanto mais efetivado em tão ardorosa proporção de desumanidade, como foi
visto, caso tivesse sido decretada a tão ansiada e necessária intervenção
militar.
Essa
medida só dependia do presidente da República, que dispunha de todos os
ingredientes constitucionais para a efetivação da medida estritamente
necessária, nas circunstâncias, mas, infelizmente, faltaram os principais
componentes ínsitos do altruísmo do verdadeiro homem púbico, que são a coragem
e a competência para a adoção de providência que teria possibilitado, em especial,
a fiscalização das urnas eletrônicas.
Essa
principal medida teria possibilitado a verificação dos votos reais colocados
nas urnas, além de se evitar a voltar ao poder da terrível e demoníaca esquerda,
dispensando, com isso, a mobilização dos protestos que permitiram a infiltração
de bandidos, terroristas e vândalos, que aproveitaram a ingenuidade dos
bolsonaristas, que terminaram sendo envolvidos nesse imbróglio e passaram a
responder pelos crimes inventados pelo regime criminoso imperante.
Nesse
lamentável episódio, a princípio, é possível somente se enxergar um único
culpado, que, não tendo coragem nem competência gerencial, se acovardou diante
de comandantes militares subordinados a ele, que poderiam ter sido
imediatamente afastados dos cargos, possibilitando que o chefe pudesse nomear
os nomes que estivessem de acordo com a necessária limpeza moral do Brasil.
Há
evidência de que o ex-presidente simplesmente desonrou a roupa que veste, por
ter se amarelado diante de seus subordinados, dando a nítida certeza de medo de
ser preso, à vista de presumível ameaça nesse sentido, segundo informações
extras oficiais.
Além de
ter se acovardado em momento crucial, de gravíssima crise institucional, o
ex-presidente ainda decidiu fugir para outro país, em busca de guarida, como
forma de se evitar a sua prisão, que tanto o afligia, antes do término do
governo.
Em que
pese tudo isso, ainda pesa sobre a responsabilidade do ex-presidente do país a
insensibilidade de ter sido condescendente com o sacrifício dos brasileiros que
se mobilizaram à frente dos quartéis do Exército, sem nunca ter se preocupado
em esclarecer o que pretendia fazer em atendimento à pressão exercida por seus
apoiadores, preferindo o massacrante e insuportável silêncio como resposta,
depois do resultado das eleições.
Esse fato evidenciou
total falta de consideração para com aqueles que ficaram, pasmem, por mais de sessenta
dias, expostos ao relento, sob sol, chuvas, tempestades e maus-tratos, à espera
do socorro das Forças Armadas, que não ocorreu, exatamente porque ela viria
somente por iniciativa do então presidente da República, mas essa importante medida
foi inexplicável e maldosamente negada aos brasileiros honrados e dignos,
frustrando cruelmente as suas expectativas de esperanças de dias melhores para
o Brasil.
A verdade
é que não poderia ter havido pior fim de governo, em que ficou marcada a
completa falta de caráter de político sem a menor responsabilidade cívica e patriótica,
porque, do contrário, ele teria decretado a intervenção militar, mesmo sob
risco de prisão ou até mesmo de morte, porque ele estaria agindo em defesa de
sublime causa de interesse do Brasil e dos brasileiros que se colocaram a
serviço do bem comum de todos.
Brasília, em 12 de janeiro de 2023
Nenhum comentário:
Postar um comentário