terça-feira, 10 de janeiro de 2023

De quem é a culpa?

 

Uma mensagem postada nas redes sociais narra a traição de dois comandantes das Forças Armadas, que não teriam dado apoio ao presidente da República a decretar a intervenção militar, que somente teria o respaldo do comandante da Marinha, dando a entender que a culpa por esse fracasso histórico precisa ser creditada, em princípio, à conta daqueles dois militares.

Na verdade, pensando bem, essa postagem tem o condão primordial de mostrar a insignificância da caneta da então maior autoridade do Brasil, que podia tudo, inclusive implantar a intervenção militar, que se configurava pertinente em momento da maior crise institucional da história brasileira, diante da existência de arrasadora ditadura que assolapa princípios constitucionais, com interferência nas liberdades individuais e democráticas.

Essa medida tinha o poder constitucional de passar o rodo, no bom sentido, sobre todos aqueles, inclusive militares com o maior posto que ostentassem, que se opusessem às determinações do presidente do país, que poderia simplesmente mandá-los imediatamente para as casas deles, limpando o caminho democrático e republicano para a nomeação dos novos comandantes que apoiassem o projeto de purificação da podridão imperante na República do Brasil.

O monumental estrago causado ao Brasil e aos brasileiros deve ser imputado, quer queira ou não, somente à então maior autoridade da nação, que  detinha o poder máximo de decisão, repita-se, para determinar a necessária intervenção militar, mas não teve coragem nem competência para agir como homem público de verdade, já que ele, o que fizesse nesse sentido, estava respaldado em disposições constitucionais, na forma das normas insculpidas nos artigos 37 e 142 da Lei Maior do país, mas ele preferiu se acovardar diante de ameaças de generais subordinados a ele e, depois, ainda teve o desplante de fugir para pedir guarida nos Estados Unidos da América, diante do medo de ser preso.

O então presidente do país tinha o poder constitucional de mandá-los para o espaço sideral, sem precisar justificar nada, em nome não somente da grandeza do Brasil, com a possibilidade de transformá-lo em nação séria, civilizada e respeitável, com a necessária limpeza ético-moral, mas também dele e dos brasileiros honrados e dignos.

Essa forma de postagem mostra, com muita objetividade, a indevida importância de oficiais generais canalhas perante o poder maior da República, que conseguiram amedrontá-lo, tendo-o silenciado e o acovardado, ante a visível impotência demonstrada por ele, que foi obrigado a ficar em silêncio, certamente com medo de ser preso, que é algo que ele tem brutal temor, e depois fugir do país, antes do término do governo dele, para onde ele jamais deveria voltar, à vista da sua notória perversidade protagonizada contra os interesses do Brasil e dos brasileiros.

Convém ficar claro que a inadmissível omissão do então presidente do país permitiu a volta da nefasta esquerda ao poder, o que teria sido evitada com a decretação da providencial intervenção militar, que dependia exclusivamente de ato dele e não dos antibrasileiros oficiais generais, segundo o texto constitucional.

O certo é que o último ex-presidente do Brasil passa para a história republicana brasileira como autêntico traidor da pátria, verdadeiro lesa-pátria, por não ter tido competência para decretar a ansiada intervenção militar, que nunca foi tão necessária aos interesses do Brasil e dos brasileiros, quando estavam presentes à mesa presidencial todos os ingredientes necessárias à efetivação da medida.

A omissão do ex-presidente, nesse particular, significa ato de traição aos seus apoiadores formalizada com requinte de  crueldade e bastante perversidade, em razão do seu brutal e desconectado silêncio, que se associa à sua inexplicável fugida para outro país, certamente em razão da falta de coragem para assumir seus atos omissivos perante os seus seguidores, ante as ameaças de ser preso.

Enfim, à toda evidência, não poderia haver fim de governo com piores desgraças em forma de monstruoso presente de grego para os brasileiros honrados e dignos, com a caracterização de monumental frustração, ante o que poderia ter sido a melhor expectativa de final feliz e maravilhoso para os brasileiros.

Nem precisa muito esforço para se perceber que o monstruoso estrago que a omissão do então presidente do país causou ao Brasil, a tanto por permitir a passiva volta da nefasta esquerda ao poder, com todas as suas maldades já experimentadas com absoluto sucesso na administração pública, à vista, a exemplo, da banalização dos esquemas criminosos de desvio de recursos públicos, do exacerbado fisiologismo, do aparelhamento da máquina pública, do incentivo às invasões de propriedades alheias e à criminalidade, do financiamento de obras no exterior, em países comandados por ditadores, entre outros indecentes maus-tratos aos princípios republicanos e democráticos.

É evidente que talvez tivesse ocorrido alguns transtornos com a implantação da intervenção militar, mas certamente ela teria evitado o horroroso vandalismo perpetrado contra as instalações prediais da Praça dos Três Podres, posto que ela teria atendido as reivindicações sobre a garantia da lei e contra os abusos da ditadura do Judiciário, sem necessidade da implementação desses atos bárbaros e terroristas.

Diante disso, os fatos mostram o quanto foi extremamente nociva aos interesses do Brasil e dos brasileiros a omissão presidencial, que se curvou ao medo de ser preso para não decretar a intervenção militar, que nunca se configurou tão apropriada para livrar o país do conjunto de maldades que assolam terrivelmente o Brasil.       

Certamente que o Brasil não merecia pior tragédia político-administrativa, no final de governo, como essa implementada exclusivamente com o respaldo de notórias indiferença, incompetência e desconsideração aos fiéis apoiadores do ex-presidente, que se dignaram a permanecer na frente de quartéis do Exército, na esperança, até no apagar das luzes, de medida salvadora das desgraçadas garras da esquerda, desonesta, incompetente e aproveitadora das influências do poder.

Brasília, em 10 de janeiro de 2023

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