Uma mensagem postada nas redes sociais
narra a traição de dois comandantes das Forças Armadas, que não teriam dado
apoio ao presidente da República a decretar a intervenção militar, que somente
teria o respaldo do comandante da Marinha, dando a entender que a culpa por esse
fracasso histórico precisa ser creditada, em princípio, à conta daqueles dois
militares.
Na verdade, pensando bem, essa postagem
tem o condão primordial de mostrar a insignificância da caneta da então maior
autoridade do Brasil, que podia tudo, inclusive implantar a intervenção militar,
que se configurava pertinente em momento da maior crise institucional da
história brasileira, diante da existência de arrasadora ditadura que assolapa princípios
constitucionais, com interferência nas liberdades individuais e democráticas.
Essa medida tinha o poder constitucional de
passar o rodo, no bom sentido, sobre todos aqueles, inclusive militares com o
maior posto que ostentassem, que se opusessem às determinações do presidente do
país, que poderia simplesmente mandá-los imediatamente para as casas deles,
limpando o caminho democrático e republicano para a nomeação dos novos comandantes
que apoiassem o projeto de purificação da podridão imperante na República do
Brasil.
O monumental estrago causado ao Brasil e
aos brasileiros deve ser imputado, quer queira ou não, somente à então maior
autoridade da nação, que detinha o poder máximo de decisão, repita-se,
para determinar a necessária intervenção militar, mas não teve coragem nem
competência para agir como homem público de verdade, já que ele, o que fizesse
nesse sentido, estava respaldado em disposições constitucionais, na forma das normas
insculpidas nos artigos 37 e 142 da Lei Maior do país, mas ele preferiu se
acovardar diante de ameaças de generais subordinados a ele e, depois, ainda
teve o desplante de fugir para pedir guarida nos Estados Unidos da América,
diante do medo de ser preso.
O então presidente do país tinha o poder
constitucional de mandá-los para o espaço sideral, sem precisar justificar
nada, em nome não somente da grandeza do Brasil, com a possibilidade de
transformá-lo em nação séria, civilizada e respeitável, com a necessária
limpeza ético-moral, mas também dele e dos brasileiros honrados e dignos.
Essa forma de postagem mostra, com muita
objetividade, a indevida importância de oficiais generais canalhas perante o
poder maior da República, que conseguiram amedrontá-lo, tendo-o silenciado e o acovardado,
ante a visível impotência demonstrada por ele, que foi obrigado a ficar em
silêncio, certamente com medo de ser preso, que é algo que ele tem brutal temor,
e depois fugir do país, antes do término do governo dele, para onde ele jamais
deveria voltar, à vista da sua notória perversidade protagonizada contra os
interesses do Brasil e dos brasileiros.
Convém ficar claro que a inadmissível
omissão do então presidente do país permitiu a volta da nefasta esquerda ao
poder, o que teria sido evitada com a decretação da providencial intervenção
militar, que dependia exclusivamente de ato dele e não dos antibrasileiros
oficiais generais, segundo o texto constitucional.
O certo é que o último ex-presidente do
Brasil passa para a história republicana brasileira como autêntico traidor da
pátria, verdadeiro lesa-pátria, por não ter tido competência para decretar a
ansiada intervenção militar, que nunca foi tão necessária aos interesses do
Brasil e dos brasileiros, quando estavam presentes à mesa presidencial todos os
ingredientes necessárias à efetivação da medida.
A omissão do ex-presidente, nesse
particular, significa ato de traição aos seus apoiadores formalizada com
requinte de crueldade e bastante perversidade, em razão do seu brutal e
desconectado silêncio, que se associa à sua inexplicável fugida para outro
país, certamente em razão da falta de coragem para assumir seus atos omissivos
perante os seus seguidores, ante as ameaças de ser preso.
Enfim, à toda evidência, não poderia
haver fim de governo com piores desgraças em forma de monstruoso presente de
grego para os brasileiros honrados e dignos, com a caracterização de monumental
frustração, ante o que poderia ter sido a melhor expectativa de final feliz e
maravilhoso para os brasileiros.
Nem precisa muito esforço para se perceber
que o monstruoso estrago que a omissão do então presidente do país causou ao Brasil,
a tanto por permitir a passiva volta da nefasta esquerda ao poder, com todas as
suas maldades já experimentadas com absoluto sucesso na administração pública,
à vista, a exemplo, da banalização dos esquemas criminosos de desvio de
recursos públicos, do exacerbado fisiologismo, do aparelhamento da máquina
pública, do incentivo às invasões de propriedades alheias e à criminalidade, do
financiamento de obras no exterior, em países comandados por ditadores, entre
outros indecentes maus-tratos aos princípios republicanos e democráticos.
É evidente que talvez tivesse ocorrido
alguns transtornos com a implantação da intervenção militar, mas certamente ela
teria evitado o horroroso vandalismo perpetrado contra as instalações prediais da
Praça dos Três Podres, posto que ela teria atendido as reivindicações sobre a
garantia da lei e contra os abusos da ditadura do Judiciário, sem necessidade da
implementação desses atos bárbaros e terroristas.
Diante disso, os fatos mostram o quanto
foi extremamente nociva aos interesses do Brasil e dos brasileiros a omissão presidencial,
que se curvou ao medo de ser preso para não decretar a intervenção militar, que
nunca se configurou tão apropriada para livrar o país do conjunto de maldades
que assolam terrivelmente o Brasil.
Certamente que o Brasil não merecia pior
tragédia político-administrativa, no final de governo, como essa implementada
exclusivamente com o respaldo de notórias indiferença, incompetência e desconsideração
aos fiéis apoiadores do ex-presidente, que se dignaram a permanecer na frente
de quartéis do Exército, na esperança, até no apagar das luzes, de medida
salvadora das desgraçadas garras da esquerda, desonesta, incompetente e
aproveitadora das influências do poder.
Brasília, em 10 de janeiro de 2023
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