quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Publicação do meu 65º livro

 

É com muita alegria que concluo mais um livro, que representa a minha sexagésima quinta obra literária e se junta à minha já excepcional coleção de livros, cujo acontecimento constitui motivo mui especial para o acréscimo de saudáveis energias que alimentam minhas fontes criativas e inspiradoras, uma vez que careço delas para dar continuidade às maravilhosas atividades de escrever textos sobre os importantes fatos da vida.

Dando continuidade ao prazeroso sentimento de homenagear especiais personalidades ou entidades, com a modéstia dedicatória de meus livros, ante a relevância de pessoas, fatos ou instituições queridos e de prestígio, em razão da sua fundamental importância para a minha vida, cuja lembrança materializa algo que diz tudo com a minha origem, como ser humano.

Refiro-me, isso mesmo, à própria querida Uiraúna, local onde nasci e vivi por alguns anos, que merece ser homenageado por mim, mesmo que seja em gesto meramente simbólico, à vista de todas as honrarias que aquela cidade faz jus, diante da grandeza que ela representa na minha vida, por ter sido berço e esteio em fase marcante até praticamente a adolescência, onde muitos conhecimentos são forjados e aprendidos para a continuidade da vida.

A fotografia da capa do livro é do busto do reverendíssimo padre França, em cujo pedestal contém a seguinte inscrição: “Homenagem de gratidão da família e do povo de Belém ao seu benemérito fundador padre José de França Coutinho”.  

Transcrevo, a seguir, a dedicatória que faço com muita alegria no coração, em homenagem à amada Uiraúna, cidade tem as minhas eternas admiração e gratidão, na certeza de que esse simples gesto de carinho engrandece o meu livro.

                                               DEDICATÓRIA

É com enorme satisfação que dedico este livro à querida Uiraúna, Paraíba, minha terra natal, onde recebi as importantes seivas dos nutrientes do amor maior chamado vida, nasci para o mundo e iniciei a maravilhosa construção do edifício que me hospeda na atualidade, que se sustenta graças aos mesmos alicerces erigidos no início dos idos de 1949.

Embora, à toda evidência, Uiraúna seja cidade de porte pequena, a sua grandeza é mensurada segundo o meu conceito especial de afinidade, que difere do sentido colossal do tamanho territorial, conquanto eu a meço com a métrica aplicável à extensão compreendida e definida pela magia natural do amor que sinto por ela, conforme a significância do sentimento intrínseco que me transporta aos valores, aos costumes e às tradições, com a emanação própria daquela região, que são adquiridos desde quando a gente nasce, em manifestação e predominância atávicas de aderência natural ao ser humano.

Posso afirmar que preservo em mim esse sentimento bom de amar a minha terra natal, como forma de ser sempre e eternamente agradecido por ter sido ali o meu reconfortante berço, acalentado pelo amor de meus país, tendo sido certamente o melhor local escolhido por Deus para eu ser colocado no mundo Dele.

À toda evidência, o Criador teve a infinita generosidade dessa indicação maravilhosa, permitindo que eu tivesse vida muito difícil ali, porém acenando para futuro promissor, evidentemente a depender do aprendizagem e da experiência hauridos, como começo, naqueles torrões sagrados, que foram pródigos em me oferecer as bases seguras para o “voo” fundamental da minha vida, quando me despedi em definitivo de Uiraúna, já encorajado e decidido à realização de promissores e consolidados projetos de vida.

Ressalte-se que lá se vai o longo interregno de quase 57 anos, a se completarem em fevereiro próximo, da minha separação de Uiraúna, mas nunca deixei de amá-la um só instante, como prova da minha gratidão por ela ser o meu berço sagrado, onde também tive a oportunidade de crescer e aprender o essencial para me aventurar em outras plagas, com a finalidade da conquista da melhoria das condições de vida, até então extremamente precárias, por absoluta falta de oportunidades de trabalho, em especial.  

O certo é que nem mesmo a distância conseguiu diminuir o amor por minha terra querida, que tudo tenho feito para, objetivamente, mostrar esse especial sentimento sobejamente manifestado em mim.

Fico muito feliz e isso tem sido uma constante quando tenho a oportunidade para ressaltar fatos relacionados com Uiraúna ou com o seu povo, conforme mostram diversas crônicas da aminha lavra.

Na verdade, a dedicatória deste livro a Uiraúna também é forma carinhosa de se evidenciar especial amor à minha terra natal, deixando às claras que estou mental e permanentemente sintonizado com ela, na convicta certeza da paixão que diz muito com o fato de que o meu cordão umbilical, que foi enterrado no amado sítio Canadá, viceja continuamente desde quando eu nasci e tem sido responsável por essa maravilhosa ligação entre mim e o meu abençoado berço.

O orgulho e a honra de ser uiraunense têm o reforço advindo da formação qualificada e aprimorada dos conterrâneos, que se dignaram à valorização dos melhores princípios de civilidade e do respeito à dignidade do ser humano, cristalizados em sentimentos de forte religiosidade no seio das famílias, que primam pela consolidação dos salutares costumes e tradições, sempre enriquecidos com a sabedoria que tem sido privilégio inato do seu povo.  

É com o coração cheio de alegria que me dispus a dedicar este livro à minha amada Uiraúna, pela prodigalidade da aceitação como excelente anfitriã de me recepcionar como filho amado, tendo me acolhido até meus 17 anos iniciais de vida e sempre sorrir para mim, pois tenho o carinho do seu povo, em que pese eu viver há quase sessenta anos distante dela.

A mera e insignificante dedicatória deste livro a Uiraúna seria totalmente dispensável, por se tratar de singelo preito de gratidão a quem muito merece de seus filhos, mas gesto com esse simbolismo se faz necessário sim, na vida do homem, porque isso tem o condão de registrar, com palavras sinceras e objetivas, a importância do amor que existe no coração, que é precisamente o meu caso.

O certo é que toda forma de agradecimento a Uiraúna, vinda da minha pessoa, é muito pouco para significar o tanto que ela merece, por eu ser seu filho que recebeu, no seu seio, as primeiras e essenciais lições do conhecimento, tão necessárias ao curso da vida.

Muito obrigado, querida Uiraúna!”.

Brasília, em 12 de janeiro de 2023

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